23| despedida?

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¹sujeito a erros.

Mais uma maldita noite sem dormir. Não consegui desviar os olhos de Jimin nem por um instante sequer, mas também não tive coragem de acordá-lo para que saísse da minha cama.

Eu não queria que ele deixasse meus braços. Não suportava a ideia de ficar longe do seu cheiro. O dia estava amanhecendo, enquanto meus dedos percorriam a pele dele, marcado com a minha selvageria de horas atrás.

A roupa rasgado em seu corpo frágil e delicado me deixou com um peso de remorso, pois nunca agi dessa forma com um homem, especialmente com alguém tão sensível quanto Jimin.

Infelizmente, minha mente ficou desestabilizada demais após tudo o que aconteceu com Amy e Yoongi bem debaixo do meu nariz. A sensação de culpa e impotência me deixou inquieto, e eu conhecia a mim mesmo o suficiente para compreender que, nesses momentos, eu precisava me isolar na privacidade do meu silêncio, pois minha falta de controle era evidente. E, porra! Por que esse garoto precisava cruzar meu caminho?

Balancei a cabeça, irritado com Jimin, embora a irritabilidade viesse,na verdade, de minha própria dificuldade em lidar com as emoções que ele provocava em mim. As imagens dele aos meus pés, chupando meu pau, tiravam meu maldito fôlego, assim como o momento em que ele guiou minha mão até seu pescoço, silenciosamente me pedindo para enforcá-lo.

Puta merda! De repente, seus lindos olhos se abriram no instante em que percorri os dedos pelas marcas em sua coxa. Marcas de dentes. Num primeiro momento, Jimin não proferiu nenhuma palavra, apenas manteve seu olhar preso ao meu. Talvez estivesse tentando decifrar alguma coisa em mim, mas não consegui entender completamente.

- Você não deveria ter vindo ao meu quarto ontem - afirmei, quebrando o silêncio tenso. - Veja só o que eu fiz com você... - continuei deslizando os dedos pelos hematomas. Ele se contorceu, desviando o olhar para onde meus dedos tocavam. Notei um leve arrepio em sua pele.

- Está arrependido?

Tentei interpretar sua expressão, mas não obtive sucesso. Na maioria das vezes, Jimin era como um livro aberto, no entanto, havia esses momentos... quando eu me sentia perdido, sem compreender verdadeiramente com quem estava lidando.

- Não sou um homem agressivo - respondi, com a testa franzida, incomodado cada vez que observava seu estado. - Por que você não me escuta quando falo com você?

- Eu escuto - afirmou ele.

Enchi os pulmões de ar.
- Não é isso que parece - resmunguei, deixando a cama. Eu estava apenas de cueca. - Porque se escutasse, ficaria bem longe de mim. - Com minha visão periférica, notei que ele se sentou na beirada da cama. Caminhei até meu closet, de onde peguei uma das minhas camisas. Ao retornar à cama, tive que respirar fundo diante da visão mais explícita de sua nudez, agora que ele havia retirado a camisola rasgado. Percebi que seus olhos estavam fixos nos hematomas.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora