31| As visitas do monstros

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¹sujeito a erros.

Acordei, piscando os olhos devagar, enquanto forçava minha mente a acordar e entender ao redor.

A forte claridade machucou meus olhos, me fazendo fechá-los outra vez. M levantei do colchão, jogando meu braço para o outro lado da cama, mas congelei quando percebi que estava vazio.

Como um banho frio, minha mente foi atingida por uma enxurrada de lembranças do que havia acontecido nas últimas horas.

Jimin.

Rapidamente acordei, sentando-me na cama e examinando o quarto escassamente mobiliado.

— Jimin... — gemi, sentindo uma onda de pavor tomar conta do meu peito, pois não conseguia vê-lo em lugar nenhum.

Pulei da cama, alcançando debaixo do colchão e recuperando a arma que eu havia escondido ali na noite anterior. Enfiei no cós da calça, atrás das costas, escondendo com a camisa. As roupas estavam um pouco soltas em mim, pois Anthony era um homem mais alto. E eu tinha certeza de que as roupas pertenciam a ele.

Quando abri a porta do quarto, alimentado pela adrenalina, meus instintos mafiosos entraram em ação, prontos para eliminar qualquer um que ousasse me atrapalhar. O nome de Jimin estava na ponta da língua, mas eu não me atrevia a gritar, porque não tinha ideia do que estava acontecendo e não queria piorar a situação perdendo o elemento surpresa.

De repente, com os sentidos aguçados, comecei a ouvir vozes vindas da outra sala, mas eu não conseguia entender a conversa. Com a mão na arma no cós da calça, me aproximei cautelosamente, mantendo meu corpo pressionado contra a parede. Quando eu estava prestes a surpreender quem estava lá, fui eu que fiquei surpreso ao ficar cara a cara com Anthony e sua esposa dançando, rodopiando na cozinha.

Os dois pareciam perdidos em sua própria bolha de amor, completamente alheios a minha presença. Por um momento, fiquei ali, observando-os. Não era uma visão comum para mim. Pelo contrário, eu vivia em uma bolha de turbulência, raiva e preocupação. Fui sufocando aos poucos ao longo dos anos, e foi só nesse momento que percebi.

— Ah, Jungkook — pisquei, ouvindo a voz da Sra. Abby — Você está acordado! — Ela sorriu. Tirei a mão da arma, tentando escondê-la com a camiseta. — Quer um café da manhã? Imagino que você deva estar faminto. — Começou a vasculhar a mesa cheia de comida. O marido disse algo que a fez rir, corando. — Pare com isso, homem! Temos um visitante.

Desta vez, foi ele quem riu, virando-se para me encarar. Com a luz do dia, pude finalmente ver melhor a casa. Móveis modestos e espaço limitado. Eu tinha certeza de que um dos cômodos da minha mansão era maior que esse casebre.

— Infelizmente, você perdeu a chegada do comprador de peixe, Jungkook — comentou Anthony, chamando minha atenção para ele. — Mas amanhã você terá outra chance.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora