Concluída | não/revisado | contém erros | máfia | darkfic | agegap
Com vinte e nove anos e liderando a máfia irlandesa, Jeon Jungkook se vê consumido pela sede de vingança.
Determinado a alcançar seu objetivo, e não hesitará em manipular qualquer p...
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A água que escorria do meu corpo era escura, devido à terra presente em minhas mãos, pés e pernas. Joguei a cabeça para trás, permitindo que a água lavasse meu rosto e cabelos também. De olhos fechados, minha mente me transportou novamente para momentos atrás, quando Jungkook me encontrou no meu pequeno refúgio.
Descobri aquele pequeno jardim logo pela manhã e senti como se fosse um verdadeiro achado, especialmente com meu coração tão pequeno devido aos recentes acontecimentos. Minha relação com a natureza sempre foi mágica; eu realmente apreciava a ideia de tocar na terra, me sujar e me conectar com as criações divinas. Ao perceber que as flores daquele jardim estavam um pouco tristes - como eu - e com algumas pragas ao redor, não perdi tempo em me jogar no chão e cuidar delas.
Fiquei tão absorto em minha tarefa que não imaginei que Jungkook me encontraria. Ou melhor, não imaginei que ele se daria ao trabalho de me procurar e me importunar daquela maneira. Porque era isso que ele fazia, me importunava.E parecia gostar disso.
Gemi ao simples contato das minhas mãos nos meus mamilos, sensíveis desde que Jungkook me tocou descaradamente, mesmo após eu pedir para que não me tocasse. No fundo, eu não podia ser hipócrita e afirmar que tentei impedi-lo, porque estaria mentindo. Na verdade, meu corpo traidor o desejava mais e mais perto... muito mais.
- Céus, estou tão perdido... - gemi, alcançando o registro do chuveiro para finalizar meu banho. Minha pele já estava até murcha. Envolta na toalha, segui para fora do banheiro. Minha camisola já estava sobre a cama, assim como a box.
Esteja sem a maldita box, naomh. Você não vai precisar delas quando estiver comigo.
Estremeci ao som das palavras dele em meu ouvido. Era como se Jungkook estivesse me reivindicando até em minha própria mente. Apesar disso, vesti a box, sentindo minhas mãos trêmulas devido às reações que Jungkook despertava em mim, mesmo em pensamentos.
O senti me reprimindo por não estar fazendo o que ele me mandou. Na maioria das vezes, isso me irritava tanto quanto me amedrontava. Era desse perigo que eu tinha mais medo: a sensação de outra pessoa dominar meus sentidos por completo, algo que Jungkook vinha conseguindo sem nem se esforçar.
Soltei um suspiro baixo, terminando de me arrumar. Caminhei pelo quarto, seguindo até a sacada. A noite estava refrescante e estrelada. Por um momento, uma lágrima solitária deslizou de meus olhos ao me recordar do meu pai. Sentia falta dele. Nunca ficamos tanto tempo longe um do outro.
De repente, as vozes dos irmãos ecoaram no andar debaixo. Era uma mistura de conversa com risadas. Espiei a tempo de ver a silhueta de todos eles. Jungkook também estava lá. Me afastei num pulo, sentindo o suor atingir a palma das minhas mãos com aquele misto de sensações. Não, eu não podia deixá-lo me comandar.
Eu seria tão forte quanto a Aurora. Apesar disso, decidi que seria melhor eu me manter recluso no quarto naquela noite. Não desceria para jantar. Ainda mais que Amy continuava fora da cidade, então eu teria que enfrentar os irmãos, sozinho, já que Madison se tornou reclusa nas últimas horas. Seu argumento foi de que estava indisposta. Não entendi muito bem, mas respeitei.
