39|Missão

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¹sujeito a erros.

Só consegui me distanciar de Jimin quando ele finalmente adormeceu.

Foi doloroso ignorar seus soluços angustiados e o olhar magoado que ele me deu, tanto no carro a caminho do hospital quanto no quarto, logo após nossa conversa sobre o passado sombrio de seu pai. Eu me via profundamente apaixonado por ele, mais do que nunca estive por qualquer outro.

Jimin estava entranhado na minha pele, mente e coração. O problema é que eu não sabia se teria forças para desistir da minha vingança. Especialmente quando eu estava tão perto de colocar as mãos naquele bastardo. Meu pai dizia que nossos problemas deveriam ser resolvidos cara a cara, não importava quem fosse.

Mas quando se tratava de traição, não havia espaço para conversas. Aidan nos traiu desde o início porque, aparentemente, ele nunca se considerou um Jeon.

O fato de meu avô ter escolhido meu pai como líder em vez dele foi certamente o gatilho para sua rebelião, levando-o a buscar uma vingança lenta e impiedosamente. Primeiro, ele abusou da nossa mãe, em seguida, causou o suspeito acidente de carro que resultou na morte dela e quase tirou a vida de Liam também; depois, sequestrou Madison, que felizmente escapou de um destino trágico.

Sem falar nas inúmeras tentativas de assassinato contra Liam, logo após seu casamento. Não, eu não poderia ignorar tudo isso. A dor estava lá, pulsando constantemente, e eu não tinha o poder de apagá-la. Não era algo que eu pudesse simplesmente esquecer.

Parando no corredor que me levaria à masmorra, fechei os olhos, forçando minha mente a se concentrar. Em instantes, finalmente entrei na sala mal iluminada. Os trigêmeos estavam presentes, assim como Liam, Jin, Taehyung e Yoongi.

Arnold Clark foi acorrentado a uma parede, com os braços e os pés presos. Fiquei na porta, colocando a mão no bolso do paletó e recuperando meu maço de cigarros. Rapidamente, tirei um e o acendi.

— Essa cena é decepcionante para mim — comentei, gesticulando para o americano. Apesar das rugas no rosto, ele não era tão velho assim. — Por um momento, pensei que poderíamos trabalhar juntos, Clark.

O idiota riu, me encarando. — Por que eu trabalharia com um maldito Jeon? — perguntou, com um sorriso torto, mas recebeu um soco de Carter em resposta.

— Mostre algum respeito, porra! — exclamou meu irmão, revoltado.

Caminhei até Arnold, cara a cara, enquanto ele cuspia sangue. — Vou responder a sua pergunta — falei, tirando um leve trago do meu cigarro. A fumaça logo envolveu meu rosto. — Todos aqui têm algo em comum: ódio por Aidan Jeon, também conhecido como Grão-Mestre. Achou que estávamos do lado daquele porco?

— Eu sempre soube que você não estava com ele — respondeu, rindo.— Eu só não estava interessado em fazer parceria porque uma vez sangue ruim, sempre sangue ruim. Sua linhagem está podre desde a época de seu avô.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora