13| verdades

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Eu estava tão absorto naquele bilhete em minhas mãos que demorei a perceber o alvoroço ao meu redor. Liam e Aurora tinham acabado de chegar, assim como yoongi e seokjin.

Notei que Jimin estava desmaiado, e prestes a ser erguido pelo maldito caçador.

Meu ódio, já fervilhando minhas veias com toda aquela merda de situação, se intensificou pelo ciúme. Marchei até eles.

- Eu pego ele! - decretei, sem dar brechas para discussões.

Meu olhar para o seokjin foi tão ameaçador quanto o dele para mim. No entanto, ele decidiu se afastar. O clima já estava muito pesado para piorar com outra briga. Madison e Amy estavam aflitas e inconsoláveis com a morte do senhor oh.

Sinalizei para Liam tirá-las dali, principalmente nossa irmã. Não era uma cena bonita de se ver. Com Jimin nos braços, subi as escadas, avisando para me aguardarem no escritório que logo voltaria para conversarmos sobre essa porra.

Instantes depois, entrei no quarto. Jimin estava tão aconchegado a mim que, por um momento, permaneci parado, admirando, sem coragem de soltá-lo.
O encaixe era tão perfeito. Levei uma das mãos ao seu rosto, tirando alguns fios de cabelo de seus olhos fechados.
Deslizei os dedos pelos seus traços, brincando com seus lábios rosados. O narizinho empinado, as bochechas gordinhas, o queixo delicado.

Lindo.

Uma verdadeira obra de arte. Devagar, o depositei sobre a cama. Meus olhos se arrastaram do seu rosto ao restante do seu corpo delicado. Jimin era pequeno.

Foi impossível não me recordar de horas atrás, quando estive ali naquele cômodo, com a mão em seu pescoço frágil, me deleitando com seus gemidos. Eu ainda podia escutar os sons que escapavam de sua garganta, mesmo ele se esforçando para contê-los.

O som da sucção que os fluidos de seu pau faziam em meus dedos. Quando ele gozou, levou tudo de mim para não o tomar como um maldito animal.

Porque era assim que eu me sentia perto dele, como a porra de um selvagem. Trinquei os dentes, lutando para apagar as lembranças da minha mente. Girei nos calcanhares na intenção de me afastar da cama, mas parei quando Jimin segurou minha mão. A dele, perdida na minha.

Encarei seu rosto, me perdendo no castanho de seus olhos. Seu rosto estava um pouco vermelho devido ao choro, evidenciando sua sensibilidade.

- Aquele... - balbuciou, parecendo aflito com seus próprios pensamentos - aquele homem era... - engoliu com dificuldade - ele era da família? - Seus lábios formaram um beicinho adorável. Desviei os olhos do seu rosto para nossas mãos entrelaçadas.

- De certa forma, era - respondi, rangendo os dentes. - Trabalhava para minha família há muitos anos.

Jimin soluçou um pouco, passando a mão livre no rosto para enxugar as lágrimas que escapavam. - E-eu sinto... muito - murmurou, enfraquecido.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora