6. Colegas de trabalho.

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Sooyan correu do elevador até a sala onde trabalhava, já deveria ter chegado a alguns minutos, porém virou a noite para concluir o trabalho que não havia conseguido no dia anterior devido a ... primeira reunião familiar não planejada, e perdeu o horário essa manhã, para completar a babá que trabalhava para ela havia se atrasado e ela não podia deixar o seu pequeno sozinho, já que Yuh também havia saído cedo para trabalhar.
— Bom dia, Sr. Marson, me perdoe pelo atrasado. — ela disse cumprimentando o gerente atrás da mesa.
— Bom dia? BOM DIA? — o homem quase gritou estérico. — Você sabe que horas são?
— Sinto muito pelo atraso, senhor. Eu consegui terminar a análise e correção que o senhor me pediu. — disse Sooyan tirando da bolsa uma pasta com um montinho de papéis, todos grampeados juntos na lateral.
— Você deveria ter me entregado isso a mais de vinte minutos. — o homem disse grosseiramente e puxou os papeis da mão da moça. — Ainda vou levar um tempão para ler essa porcaria e ver as correções antes de apresentar na reunião.
O escritório em questão era pequeno, haviam várias mesas separadas por divisórias no balcão que servia para individualizar o espaço de cada empregada daquele setor. A sala do gerente era uma área mais privada dentro daquele espaço, porém ele sempre deixava as persianas da janela de vidro suspensas e mantinha a porta sempre aberta para que todos o ouvissem quando ele gritava com seus subordinados.
Sr. Marson era um homem baixo, cavo e barrigudo que usava suspensórios amostra e uma graça surrada com linhas azuis na diagonal, ele tinha um ego inflado e uma auto estima de dar inveja, era péssimo em exercer sua função - ou em qualquer outra coisa -, nunca elogiava o trabalho de ninguém, desmerecia seus funcionários e roubava suas ideias para ficar com o crédito e ser reconhecido pelo CEO da empresa.
— Perdão, senhor, não vai mais acontecer. — disse Sooyan.
— Sai logo daqui e vai fazer o seu trabalho. — disse o homem grosseiramente.
Sooyan deu de costas e saiu da sala revirando os olhos, os colegas viram e ouviram o chefe, como já era de costume, todos com um tremendo asgo daquele ser, mas remoiam pela oportunidade de trabalhar naquela empresa, uma das mais inovadoras do país.
A garota se sentou em sua mesa e ligou seu computador, enquanto o esperava ligar ela suspirou e passou as mãos no rosto.
— Você está horrível. — sussurrou a garota da mesa de frente a sua separada pela divisória bege em MDF. — Virou a noite corrigindo aquela proposta?
Aquela era Vithória Sayfried, a colega mais próxima que Sooyan tinha no trabalho, a chamava carinhosamente de Tória.
— Corrigir? Eu praticamente reescrevi aquela proposta, estava um caos. — contou Sooyan.
— Então com toda certeza era um plano dele. — cochichou Thória para Sooyan enquanto olhava em direção a sala que gerente que lia a proposta refeita por Sooyan. — O pessoal está se amarrando para entregar boas propostas para ele, já estamos fartos dele ficar com o crédito pelo nosso trabalho. Do que era a proposta dessa vez?
— Uma mini paleta de maquiagem, o mais irônico é que não tinha o nome da pessoa que escreveu aquela proposta, e com toda certeza não foi uma mulher. — contou quando seu computador ligou, ela logou em sua conta pessoal da empresa e abriu a planilha diária. — Nem queira saber o quão ruim estava aquilo, mas eu transformei numa boa ideia, acho que vai dar certo.
— Só espero que ele dê os créditos a você, ou pelo menos inclua seu nome quando entregar. — disse Thória.
— Nem me fale. — Sooyan suspirou.
Assim, a manhã de trabalho na empresa I&P seguiu.
Pouco antes do almoço o celular de Sooyan não parava de vibrar na bolsa, ela o pegou e foi para o banheiro, haviam várias ligações perdidas de Yuh, ela não ficou tão preocupada, já que a babá que estava com Baby Eun-ho tinha o seu número e constantemente mandava fotos do bebê.
Ela viu que também haviam bastante mensagem da Yuh, ela foi abrindo uma a uma, que basicamente só pedia para ela atender a ligação, porém em uma delas dizia "ENTRA AGR NO PERFIL DO V".
O coração de Sooyan disparou por imaginar o que seria, e ela comprovou aquilo que imaginou.

O coração de Sooyan disparou por imaginar o que seria, e ela comprovou aquilo que imaginou

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