18. Bem vinda, Thória.

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Ao desembarcar e recolher sua mala da esteira, Thória seguiu para o estacionamento e procurou pelo carro que Sooyan a indicou procurar, logo encontrou e foi até o mesmo que estava com os faróis acesos. Ela abriu o porta-malas e colocou sua mala e mochila lá, logo deu a volta e abriu uma das portas de trás do veículo e entrou.
– Oi, boa noite. – ela disse. – Eu sou a Bela Victhória, amiga da Tak Soo-yan.
– Oi, Thória, muito prazer, eu vou te levar até a casa dela. – disse Bangchan no lugar do motorista e se virou para trás para olhar a garota. – Bem vinda a Coreia. A viagem foi tranquila?
Thória paralisou quando o reconheceu, seu corpo gelou, ela sentiu um calafrio e as pernas tremerem.
– Ba-Ba-Bangchan. – ela gaguejou trêmula.
– Tudo bem com você? – ele sorriu. – Eu também sou amigo da Sooyan.
– Meu Deus, eu não acredito. – Thória disse seco, com a expressão pálida. – Bangchan da Stray Kids, eu não acredito.
Ela deu um gritinho fino e num pulo passou para a parte da frente do carro, sentando no colo do rapaz e o abraçando apertando contra si mesma.
Bangchan não teve a mínima reação com a ação incrivelmente rápida da garota, ele ficou com os olhos arregalados e os braços abertos um tanto assustado quando ela sentou em seu colo e o apertou, ele mal conseguia respirar.
– Eu não acredito, é você, É VOCÊ MESMO! – dizia a garota eufórica.
Thória segurou o rosto de Bangchan entre as mãos e desferiu inúmeros beijos na face do rapaz que não sabia o que fazer, o último deles foi na boca. Um beijo seco, como um selinho demorado, Chan murmurou quando ela colocou os lábios nos dele.
Ao se dar conta do que tinha feito, Thória afastou o rosto, se retraiu e cobriu a boca com as mãos, os olhos arregalados, o rosto ficou corado e ela super envergonhada.
– E-eu... me desculpa,  eu não... – gaguejou nervosa sem saber o que dizer.
Bangchan ainda estava em choque, mas ele riu para espantar a tensão.
Afinal ele sabia que a maioria das garotas que o conhecesse pela fama certamente teriam o mesmo tipo de reação.
– Está tudo bem, eu entendo. – ele disse. – Foi a adrenalina.
Thória balançou a cabeça freneticamente.
– É, é, foi isso sim. – ela concordou com rapidez. – Eu não esperava que... o meu motorista fosse o Bangchan da Stray Kids. Foi muita emoção, desculpa.
Chan riu mais uma vez.
– Tudo bem, sem problemas. – ele disse. – Agora só... senta em algum dos bancos para a gente poder seguir.
Thória piscou se dando conta de que ainda estava no colo do rapaz.
– Ah... meu Deus. Desculpa. – ela saiu de cima dele e passou para os bancos traseiros. – Que vergonha, me desculpa, desculpa mesmo.
Bangchan riu abafado e colocou o cinto novamente.
Eles seguiram a maior parte do caminho em silêncio, em alguns momentos Chan fez algumas perguntas sobre ela e ela respondeu super acanhada, ainda vergonhada da atitude que teve.
Quando ele estacionou em uma vaga de visitante no estacionamento do subsolo do prédio de Sooyan estava escuro, poucas luzes sortidas acesas, algumas delas piscavam. Não havia ninguém ali, só carros vazios, Thória ligou para a amiga inúmeras vezes, mas não teve nenhuma das suas ligações atendidas.
– Ela não atendeu e agora? – Thória afastou o celular do rosto. – Eu subo?
– Melhor esperar. – disse Bangchan e olhou em seu relógio de pulso, ele se sentou de lado e se encostou olhando para a garota. – São três e quarenta e seis da manhã, ela deve ter dormido. Mesmo que a gente suba agora, se tocarmos a campainha o bebê pode acordar.
– É, você tem razão. – Thória suspirou e recostou no banco. – Você fica comigo esperando ela aparecer?
– Prometi a ela que entregaria você pessoalmente. – disse Bangchan com um sorriso. – Vamos conversar um pouco.
– Do que você quer falar? – perguntou Thória.
Bangchan murmurou pensativo.
– Não sei... Me conta como vocês se conheceram.
Thória pensou por um momento tentando recordar e sorriu.
– A Srta. Tak. – disse Thória. – Ela foi a primeira pessoa a me tratar com gentileza naquela empresa, a maioria das pessoas eram sérias, secas e passivas agressivas, sabe?! Mas ela sempre sorriu para mim, quando eu vi já éramos amigas.
Chan sorriu com o olhar perdido.
– A Sooyan sempre foi uma pessoa muito gentil mesmo. – ele disse. – Quando o Han apresentou ela a todos nós, ele praticamente nos deu uma irmã, alguns são mais próximos que outros, mas somos todos amigos.
– Nossa, pensa em como eu surtei quando ela me contou que já teve um rolo com o Han Jisung. – contou Thória. – E a amizade que ela tem agora com o Hyunjin? Ainda é mãe do famosíssimo filho do V do BTS, essa garota zerou a vida.
Bangchan riu.
– Se você surtou só de saber algumas coisas, imagina quando ver todo mundo pessoalmente, aqui a gente se esbarra com frequência. – ele disse. – Eu só espero que saiba se controlar para não fazer o mesmo que fez aqui.
Thória corou e abaixou o olhar envergonhada.
– Eu já tinha esquecido, não fala disso, por favor.
– Por que? – Chan sorriu de lado. – Mesmo tendo agido por impulso você só fez o que seu subconsciente queria que você fizesse.
Thória olhou para ele por um momento, mas logo desviou o olhar, ela colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha e olhou no celular tentando disfarçar.
– Nada da Sooyan ainda. – ela comentou.
Bangchan ficou encarando a garota sem que ela visse, a beleza dela era encantadora, os olhos puxados, lábios pequenos, o cabelo curto e as bochechas rechonchudas.
– A Sooyan disse que você também é australiana.
– Eu sou sim. – disse a garota com um leve sorriso.
– Você também é Stay ou só sabe quem eu sou, assim, aleatoriamente? – ele questionou.
– Está brincando? – Thória balançou a cabeça. – Eu sou StayArmy de carteirinha, você e o  J-Hope são os meus ídolos. Meu lobinho e meu solzinho.
Bangchan mordeu levemente o lábio inferior durante um riso, ele passou entre os bancos e se sentou ao lado da garota.
Thória se retraiu quando o viu passar para trás, ela sentiu um frio na barriga e a garganta secar.
– E aí, o que quer fazer enquanto a Sooyan não aparece? – perguntou Bangchan.
Ah, são tantas coisas que eu queria fazer nesse exato momento...”, foi o que a garota pensou, mas ela deu de ombros e balançou a cabeça.
– Eu não sei, o que você sugere? – ela perguntou.
Bangchan mexeu as sobrancelhas com um movimento e encostou a cabeça no banco.
– Você é muito bonita, sabia?
– Oh, obrigada. – disse Thória envergonhada colocando as mãos nas bochechas coradas e desviando o olhar.
Bangchan segurou uma das mãos da garota e a afastou do rosto, com a outra ele a puxou pela nuca e colou seus lábios nos dela, como o selinho demorado que ela deu nele no banco de frente no aeroporto.
Os olhos de Thória arregalados, ela sem acreditar no que o rapaz fez.
Bangchan se afastou um pouco e analisou a expressão da garota, ele deu risada e tocou seus lábios novamente nos dela.
Os olhos de Thória foram se fechando devagar e com lentidão ela levou uma das mãos até o rosto do rapaz, a deslizou pela nuca e o puxou para mais perto.
O beijo lento, molhado e estalado logo se transformou em um beijo feroz e ofegante, Bangchan puxou Thória para si a fazendo se sentar em seu colo com os joelhos dobrados como no aeroporto, a garota segurou o rosto dele entre as mãos esticou as costas, fazendo assim seu glúteo roçar no colo dele.
Bangchan deslizou as mãos pelo corpo da garota e apertou suas nádegas, por sua vez ela deslizou as mãos pelo peitoral dele até próximo ao umbigo. Ele mordeu levemente o lábio dela finalizando o beijo e desferiu alguns beijos pelo pescoço da garota.
– Espera... O que está acontecendo aqui? – ela sussurrou.
– Só deixa acontecer. – disse Chan entre os beijos que dava em seu pescoço, ele começou a puxar, dobrando com os dedos, a saia longa que a garota vestia, Thória ficava cada vez mais ofegante com os beijos e mordiscadas que Bangchan dava em seu pescoço.
Ela deslizou as mas até a calça dele e abriu o botão seguido do zíper, Chan se inclinou um pouco para o lado e tirou carteira do bolso de trás, no compartimento fechado por um zíper fino ele tirou uma camisinha, a qual abriu e envolveu em seu membro quando o puxou para fora da calça, Thória estremeceu e gritou por dentro imaginando o que iria acontecer a partir dali.
Com a longa saia totalmente dobrada Thória se apoiou nos joelhos e se levantou um pouco para puxar sua calcinha para o lado, Bangchan segurou seu membro e o posicionou na entrada da garota que começou a sentar devagar nele; Chan arfou quando encaixou totalmente dentro dela.
Thória envolveu os braços no pescoço de Chan e colaram as testas, ela começou a subir e descer devagar sentando no colo rapaz.
Bangchan fechou os olhos sentindo sua intimidade sendo pressionada pelas paredes quentes da garota.
Logo Thória começou a subir e descer com mais rapidez, ela começou a gemer, o que deixou Bangchan ainda mais excitado.
– Shhh, arh, isso, senta, vai. – ele sussurrou para ela.
O carro começou a chacoalhar com os movimentos repetitivos e genéticos de Thória, Bangchan firmou as mãos no quadril dela e estimou os momentos de subir a descer.
– Awn... Chan... – Thória gemeu. – Você é tão... argh – murmurou um gemido.
Bangchan deslizou o polegar nos lábios da garota e logo firmou a mão a sua nuca a fazendo a olhar para ele.
– Fala, vai. – ele exigiu. – Fala para mim o que eu sou, fala!
Quicando freneticamente sem parar a garota já estava começando a cansar, ainda que o ar-condicionado do automóvel estivesse ligado, ela começou a transpirar.
– Gostoso... – Thória gemeu olhando para ele com os olhos estreitos e as sobrancelhas franzidas. – Você é tão gostoso.
Bangchan sorriu satisfeito analisando a expressão delirante da garota, ele a segurou pelo meio e se virou a deitando com as pernas encolhidas no branco, ele tirou a calcinha dela e a jogou em um canto, ficou encaixo entre as pernas dela, ajoelhado no estofado. Ele se esticou um pouco e puxou o regulador de acento, empurrou o banco do motorista para frente e teve um pouco mais de espaço. Assim ele se ajeitou apoiando um das mãos no acento e a outra no encosto e começou a socar seu membro na garota.
- Arh... ahnn... Isso. – Thória começou a gemer enlouquecida.
Enquanto fodia sua fã de carteirinha, Bangchan admirava a expressão de delicio da garota, o carro balançando e o som do impacto estalado das investidas ecoou abafado pelo estacionamento deserto.
O celular de Thória começou a vibrar no banco ao seu lado, ela pegou e atendeu.
• Oi, desculpa, eu acabei cochilando, você já chegou?! – a voz de sono de Sooyan perguntou do outro lado.
– Oi, Sooyan, eu... argh... Eu já che... já cheguei! Eu tô... arh, meu deus... – Thória não conseguia se concentrar para responder.
Bangchan com um sorriso de malícia e cafajeste vendo a garota se morder delirando de tesão.
Do outro lado, sentada no sofá da sala, Sooyan franziu as sobrancelhas e pressionou o celular contra o rosto quita para tentar ouvir melhor.
– Espera... Victhória... você está transando?
Bangchan tomou o celular da mão da garota e o encostou no rosto.
– A Thória está ocupada agora. – ele disse. – Eu já entrego ela a você.
Bangchan finalizou a ligação sem esperar uma resposta e jogou o celular no banco, Thória riu, assim como ele, que se inclinou e beijou a garota.
Mais algumas investidas rápidas e forte e logo a transa acabou, Thória ajeitou sua saia e o cabelo, Chan fechou sua calça e eles saíram do carro, pegaram a mala e a mochila e subiram de elevador.
Bangchan deu leves batidas na porta de Sooyan, que abriu a mesma com a expressão franzida e balançou a cabeça negativamente olhando os amigos.
Thória retraiu os lábios e abaixou a cabeça passando pela amiga casa a dentro, Bangchan não conteve um risinho e Sooyan deu um leve tapa em seu braço.
– Eu ia te agradecer, mas eu acho que ela já fez isso.
– Oh se fez. – disse Chan rindo.
Sooyan foi quem não conteve o riso dessa vez e deu um leve empurrão no amigo.
– Tchau, Bangchan. E obrigada.
– Disponha. – ele disse dando de ombros.
Sooyan fechou a porta e na sala, eufórica, Thória contou a ela o que tinha acontecido no estacionamento.

v2 - Not Celebrity • Want You StayOnde histórias criam vida. Descubra agora