Depois de quase morrer e ter a vida virada de ponta cabeça, Sue-Yang decide assumir outra identidade e viver sua vida longe daqueles que contribuíram para seu colapso mental.
Mas o passado bateu em sua porta [...]
Três dias depois da transa na sala de reunião, Sooyan ainda passava envergonhada pelos funcionários da empresa, naquela noite, quando chegou em casa, Thória surtou com empolgação pedindo detalhes do que havia acontecido na sala, e querendo uma explicação de como aquilo foi acontecer já que por muito tempo ela repetia com certeza que sua relação com Dong-Seok nunca passaria de negócios. Também sem conseguir acreditar que tinha cedido, Sooyan contava com êxtase, sentindo calafrios só por lembrar das fortes investidas. Ela não contou a Thória o que tinha acontecido com Hyunjin, afinal faziam três dias que ela não o via ou tinha suas ligações e mensagens retornadas por ele, ela se perguntou se o que aconteceu custou a ela a amizade deles, sendo que ela prometeu a ele que, da parte dela, não custaria. Nos outros três dias seguintes Hyunjin ainda não deu nenhum sinal em resposta, Sooyan se sentiu até mesmo arrependida pelo que aconteceu entre eles. Mas ela precisava saber o que tinha de errado e como ele não respondia ela ligou então para Félix, que para sua surpresa disse que achava que o rapaz em questão estivesse todo esse tempo com ela. Porque alguns dias atrás ele saiu dizendo que iria para casa dela e pediu a ele e a I.N que não o ligasse para não interromperem o tempo que ele planejava ter a sós com a garota e o bebê. Então Sooyan contou desde quando não o via, e sentiu um aperto no peito quando nenhum dos amigos do rapaz sabiam onde ele estava. Thória ficou em casa com Baby Eun-ho enquanto Sooyan ia de carona com Dong-Seok a alguns lugares que possivelmente Hyunjin poderia estar, ela não obteve sucesso em nenhum desses lugares, rodaram por horas e não acharam nenhuma pista. – Não faz sentido, ele não pode ter desaparecido sem deixar rastos. – ela disse trêmula mexendo em seu celular e tentando mais uma vez ligar para o rapaz. – Será que ele não tirou um tempo para ficar sozinho e deixou o celular de lado? – Dong-Seok questionou sugerindo. Eles estavam no carro estacionado em uma vaga de parada rápida em frente a cafeteria favorita do ídol. – Não, o Hyunjin não daria "um tempo" de nada sem me avisar. – disse Sooyan com certeza e recostou suspirando. – Vem cá, a final de contas, quantos famosos voce conhece? Isso já teria nos ajudado, sabia?! – disse Dong-Seok. – Eu não quero falar de trabalho agora, por favor. – Sooyan passou a mão no rosto, estava tensa de preocupação. – E esses “famosos” são meus amigos, eu não pediria favores em cima da fama deles. Dong-Seok suspirou. – Mas então, pensa se não teria algum motivo que fizesse ele surtar e querer desaparecer. Mais uma vez Sooyan recordou de sua noite com o rapaz desaparecido, e se perguntou se o que aconteceu pode ter pesado na mente dele depois de ir embora, mas ela raciocinou e viu que se aquele fosse o motivo, seus amigos também não estaria sem notícias dele. Chegando a essa conclusão ela ficou ainda mais preocupada. Ela suspirou tensão e teve um rápido momento de Flashback sobre uma conversa que teve com Hyunjin. – Não... – ela pensou alto e com o olhar perdido. – Ele não teria coragem de fazer isso. Dong-Seok a observou. – De quem você está falando? – ele perguntou. Sooyan o olhou e pensou por um momento. – Dirige. – ela disse, e Dong-Seok deu partida, seguiu as instruções dadas pela garota. Eles foram até a JYP, na recepção Sooyan pediu para que a recepcionista anunciasse sua chegada para o CEO, e para sua surpresa ele aceitou recebe-la. – Me espera aqui, eu não vou demorar. – disse ela para o rapaz. – Eu não vou deixar você sozinha instável do jeito que está. – disse Dong-Seok a encarando na frente do elevador. – As coisas lá em cima podem ficar feias, isso já vem de muito tempo atrás. – disse Sooyan. – Não quero envolver você nisso. – Eu já estou envolvido. – disse o rapaz. Sooyan o encarou por um tempo e suspirou, sabia que ele não desistiria, então ela assentiu e os dois entraram no elevador junto a um funcionário de terno. Esse os levou até a sala do CEO, bateu na porta e abriu a mesma. – Senhor. – ele disse, dando passagem para Sooyan e Dong-Seok. – Pode sair. – disse Jung Wook ao homem de terno, que saiu e fechou a porta. – Ora, ora, ora. Quem é vivo sempre aparece. Estava preocupado achando que você realmente tinha morrido naquele acidente. Dong-Seok franziu as sobrancelhas e enfiou as mãos nos bolsos não ouvir a informação, que para ele era novidade. Aquela era a mesma piadinha sarcástica que Jung Wook fez depois da segunda vez que R.A.B atacou a garota. Sooyan o olhou enojada, ele estava sentado na cadeira, atrás de sua mesa. – Me poupe da sua ironia. – ela disse. – O que você fez com ele? – Fiz o quê, e com quem? – o CEO perguntou. – Não se faça de sonso. – ela rosnou avançando e apoiou as mãos na mesa. – Me diz onde é que o Hyunjin está, seu monte de merda. – É melhor se controlar, antes que eu mande te chutar daqui, sua piranha maluca. – Jung Wook se levantou. – Oh, veja lá como fala. – disse Dong-Seok avançando um passo, ainda atrás de Sooyan. O CEO o olhou por um curto tempo e deu um risinho desviando o olhar para Sooyan novamente. – Quem é esse? Namoradinho novo? Ou um segurança particular? – Para de enrolação e diz logo onde o Hyunjin está! – Sooyan exigiu. Wook afastou o paletó e enfiou as mãos nos bolsos. – Por que você acha que eu sei onde aquele moleque está? Ele tem feito que quer, pode estar em outro país agora. – Sei que fez algo com ele por que nós fomos a delegacia e ele foi multado por falso testemunho. – disse a garota. – Ele colocou a multa milionária no nome da empresa, já que ele foi forçado a mentir perante a lei já não ter provas contra você para poder dizer a verdade. Com toda certeza você recebeu a notificação e quando viu o valor fez alguma coisa com ele para se vingar. Jung Wook riu e passou a mão no rosto. – Você é mesmo impressionante. – Isso foi uma concordância? – Dong-Seok encarou o homem. – Não foi, não. – disse Sooyan sem tirar os olhos do CEO com um sorriso cínico no rosto. – Ele gosta de fazer esses joguinhos. – Por que diabos o CEO de uma empresa como essa faria alguma coisa contra um de seus funcionários, sendo que afetaria sua fonte de renda? – Dong-Seok questionou confuso. – Ele ficou possesso por que o Han Jisung foi o primeiro a romper as amarras que ele fez. – contou Sooyan, ela cruzou os braços e deu um sorrisinho de canto que enfureceu o CEO. – Depois dele todos os outros fizeram o mesmo, e agora ele não tem mais poder sobre a SKZ. – Não tenho mais poder sobre a SKZ? – o homem deu a volta na mesa e parou na frente de garota, a fuzilou com os olhos por alguns segundos. – A rebelião do Han eu até entendo, agora a do Hyunjin... – ele olhou a garota dos pés a cabeça e bufou um riso. – E quanto ao outros? Tem algum deles pra quem você não tenha dado? Dong-Seok rosnou e avançou. – É melhor você fechar essa sua boca. – Está tudo bem, Dong-Seok. – disse Sooyan barrando o rapaz com as mãos contra seu peitoral, ela se virou para o CEO. – Você não vai tirar o meu foco de ter vindo até aqui. Diz logo o que você fez com o Hyunjin. – Por que está tão desesperada atrás dele? – Jung Wook franziu a expressão em um desdenho repugnante. – Isso tudo é desespero para dar um pai para o seu bastardinho feito com o cara do Big Hit? Antes que Sooyan pudesse ter qualquer reação o braço de Dong-Seok passou raspando ao lado da cabeça dela, ele agarrou Jung Wook pelo colarinho, Sooyan o olhou rápido e a expressão dele a causou arrepios e um certo medo. – Você está maluco de falar uma coisa dessas para ela? – Dong-Seok, para. – Sooyan pediu se virando para ele. Jung Wook usou as duas mãos para segurar o punho de Dong-Seok, ele o apertou com toda sua força na tentativa de fazê-lo soltar, mas foi em vão. – E você vai fazer o quê, hein? Vai me bater? – o CEO perguntou com os olhos arregalados e uma expressão de deboche, mas no fundo sentia uma pontada de medo. – Dong-Seok, solta... Solta ele. – Sooyan insistiu no pedido. – Por favor. Não vale a pena. – Acha que pode falar o que bem entender que nada vai acontecer? – em um rápido movimento Dong-Seok puxou o CEO pelo colarinho e soltou rápido a gola para agarrar o pescoço do mesmo com o impacto. – Você... ficou maluco? – o CEO cuspiu as palavras com dificuldade. – Dong-Seok, para, por favor. – Sooyan pediu quando percebeu ele apertar o pescoço do homem que grunhiu. – Vai deixar que ele fale assim com você? – Dong-Seok apertou ainda mais o pescoço do CEO, estava com tanta raiva que poderia mata-lo. As atitudes de Jung Wook desde que o casal entrou na sala fez com que Dong-Seok se lembrasse de seu pai, ele nunca pôde defender sua mãe, e quando se tornou um homem adulto ele prometeu para si mesmo que nenhuma mulher séria desrespeitada em sua frente. O CEO começou a se debater e estapear o braço do rapaz para que o soltasse, mas em momento algum ele fraquejou. – Dong-Seok, por favor, olha para mim. – pediu Sooyan parando na frente dele e olhando nos seus olhos. Dong-Seok demorou a tirar os olhos de Jung Wook, que estava quase desfalecendo, quando olhou Sooyan viu um brilho nos olhos dela, a expressão aflita e assustada, as sobrancelhas franzidas, os lábios entre abertos, exatamente como sua mãe ficava quando seu pai chegava bêbado em casa... Naquele momento ele voltou a si e soltou o CEO o empurrando. Jung Wook cambaleou alguns passos para trás e se encostou na mesa com a mão no pescoço, ele tossiu algumas vezes e respirou forte tomando fôlego. Dong-Seok recuou alguns passos e desviou o olhar para o chão. – E-eu... Me desculpe, eu não... – ele gaguejou nervoso. Sooyan o observou e suspirou, ela se aproximou dele e segurou sua mão. – Está tudo bem. – ela disse. – Não vale a pena se igualar ao nível de alguém como ele. – Como é que é? – Jung Wook perguntou sentindo sua garganta arranjar quando pronunciou ofegante. Sooyan se virou para o CEO e se aproximou alguns passos dele. – Eu vou descobrir o que você fez com o Hyunjin, e se eu não conseguir encontra-lo, eu juro por Deus que mesmo sem nenhuma prova eu denuncio você por tudo que fez até aqui. – disse Sooyan. – Você é como uma praga rastejante; nojenta, repugnante e asquerosa. O tipo de ser que qualquer um extinguiria se pudesse. Jung Wook analisou a expressão de Sooyan enquanto ela falava, a repulsa e o desprezo por ele eram visíveis, e através dos olhos dela ele viu que ela não tinha medo algum dele, e que iria até o fim para saber o que havia acontecido com Hyunjin. Sooyan foi surpreendida por um tapa forte que a fez virar o rosto, ela arfou sem acreditar. – Deveria ter continuado morta. – disse o CEO baixo para ela. – Seu desgraçado, filho da puta. – Dong-Seok quase gritou e avançou na direção do homem. Sooyan o barrou parando em sua frente, pôde ver nos olhos dele tamanha raiva e adrenalina, que se continuasse naquele lugar ele acabaria comentando um crime. – Dong-Seok, por favor, não! – ela pediu. – Vamos sair daqui. Dong-Seok rosnava enfurecido olhando o CEO que o encarnava, ele só queria voar no pescoço dele e torcer sua cabeça para trás. Mas com Sooyan em sua frente ele não ousaria passar por cima dela e realizar esse desejo; ele olhou para a garota e respirou fundo e forte tentando se controlar. – Eu estou bem. – disse Sooyan e segurou na mão dele. – Vamos embora. A garota saiu da sala levando Dong-Seok consigo, eles pegaram o elevador e desceram no estacionamento. Foram para a casa da garota e assim que chegaram Sooyan questionou onde estava o bebê, Thória contou que V, o pai dele, havia passado lá pois acabara de sair de folga direto do trabalho, ainda estava fardado, ele passou pedindo para ver o bebê, disse que iria levá-lo com ele até uma conveniência ali perto, mas que logo o traria. Dong-Seok teve a liberdade de ir até a cozinha e pegar uma bolsa de gelo para que a garota colocasse no rosto, eles contaram a Thória o que aconteceu lá e a garota ficou preocupada e assustada, ela foi para o quarto, para ligar para Bangchan e contar o que aconteceu. Enquanto isso, Sooyan e Dong-Seok estavam na sala, sentados no sofá, Sooyan segurando a bolsa de gelo contra a bochecha esquerda, estava cabisbaixa, preocupada. Ela contou a Dong-Seok tudo o que aconteceu entre ela e o CEO desde o convite para o contrato de confidencialidade até o acidente que quase a ceifou. – É um desgraçado mesmo. – disse o rapaz. – Mas tenha calma, nós vamos encontra-lo. – Ele não tem medo de nada por que sempre planeja tudo nos mínimos detalhes para não deixar provas. – disse Sooyan. – Ele não hesitaria em machucar o Hyunjin, ou até mesmo em mata-lo. – Ele não seria louco de fazer algo desse tipo. – disse Dong-Seok se levantando e dando alguns passos de um lado para o outro pensativo ali na tapete. – O máximo que ele deve ter feito foi sequestrado o seu amigo, deve estar o mantendo em algum lugar. – Se isso for mesmo verdade, não acredito que ele esteja o mantendo na JYP. – disse Sooyan. – Seria óbvio demais. – E arriscado também. – disse Dong-Seok. Sooyan suspirou e cobriu o rosto com as mãos. – Isso é tudo culpa minha. – ela gemeu. – Se eu tivesse saído da vida deles desde o começo, eles não teriam tenros problemas com o CEO. – Acha que se culpar vai ajudar em alguma coisa? – Dong-Seok parou e a olhou. – Acha que isso não teria acontecido com outra garota, se não fosse com você? Você não tem culpa daquele cara ser um maluco narcisista! Sooyan ficou em silêncio e balançou a cabeça com as mãos ainda cobrindo seu rosto. Dong-Seok suspirou. – Deixa eu ver seu rosto. – ele pediu. Sooyan demorou a reagir, mas colocou a bolsinha de gelo na mesinha de centro e se levantou, Dong-Seok a puxou devagar pela nuca e percorrer o olhar pelo rosto da garota. – Aquele desgraçado. – ele resmungou olhando a vermelhidão na lateral do rosto dela. – Se não fosse por você eu teria acabado com ele bem ali. – Que bom que te trouxe de volta para a realidade. – disse a Sooyan. – Você arriscou até de mais indo até lá comigo. Dong-Seok suspirou e se aproximou mais de Sooyan, ver aquela vermelhidão no rosto da garota o corroeu, parte dele ainda queria voltar naquela empresa e dar uma lição em Jung Wook. – O hematoma deve desaparecer em dois dias. Ele deslizou a não que estava na nuca dela e segurou de lado com leveza no pescoço da garota, ela levou sua mão até a mão dele e o olhou fundo nos olhos. Eles se olhavam tão profundamente que podiam até ver a alma do um outro. Os olhos de Sooyan pousaram nos lábios do rapaz e ele percebeu, com lentidão foi aproximando seu rosto do dela,
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mas poucos centímetros dos seus lábios se tocaram ouviram o som da campainha. Thória saiu do quarto e parou quando os viu. Sooyan olhou a amiga e se afastou abaixando a cabeça, Dong-Seok olhou Thória, depois desviou o olhar enfiando as mãos nos bolsos. Fingindo não ter visto nada, Thória pigarreou e foi em direção a porta, quando abriu a mesma viu V parando ali com Baby Eun-ho no colo. – Vem com a titia Thóri. – disse ela recebendo o bebê no colo. Como a porta era de frente para a sala, o rapaz fardado e de mochila viu Sooyan de cabeça baixa no sofá, e Dong-Seok parado em sua frente. Os rapazes se olharam profundamente por alguns segundos, logo Dong-Seok revirou os olhos e desviou o olhar. Thória entrou indo para o quarto com o bebê e V continuou na soleira, de cabeça baixa Sooyan viu as botas dele paradas na entrada, e lutou consigo mesma para não olha-lo, não havia se esquecido da discussão da última vez que se viram. V avançou um passo para dentro da soleira e enfiou as mãos nos bolsos. – Amanhã eu vou estar em casa, posso pegar o Eun-ho para passar o dia comigo? – ele perguntou, obviamente para a garota. Sooyan assentiu cabisbaixa. – Pode sim. V a observou por alguns segundos. – Não pode olhar para mim quando fala? Sooyan bufou e ergueu o rosto, ela olhou na direção de V. Quando o rapaz percebeu o hematoma vermelho no rosto da garota ele olhou para Dong-Seok, soltou a mochila e avançou em direção ao rapaz, ele agarrou o mesmo pela gola do moletom. – Taehyung, para com isso. – disse Sooyan se levantando rápido ao presenciar a ação, ela tentou entrar entre V e Dong-Seok, mas teve dificuldades, então tentou empurrar V para que soltasse o rapaz. – O que foi que ele fez com você? – V perguntou olhando o rapaz, havia fúria em seu olhar. – Não foi o Dong-Seok. – disse Sooyan o olhando. – Solta ele, por favor. V olhou a garota confuso, mas logo olhou o rapaz que não entrou em defesa de si mesmo em momento algum, ele soltou recuou um passo. – Não? – ele perguntou e indicou apontando o hematoma no rosto dela. –Quem fez isso com você? Sooyan suspirou e coçou a cabeça. – Não foi ninguém, deixa para lá. – Não foi ninguém? – V repetiu e olhou Dong-Seok. – Está tentando proteger ele? Dong-Seok murmurou um falso riso. – Está pensando que eu sou o quê? – Eu já disse que não foi ele. – disse Sooyan. – Então me fala quem foi! – V a olhou quase gritando. – Foi o Jung Wook. – contou Dong-Seok. – O CEO da JYP. – Dong-Seok!! – Sooyan o olhou em reprovação. V olhou os dois e pausou o olhar confuso na garota. – O Jung Wook?! Sooyan suspirou e o olhou. – O Hyunjin desapareceu e fomos até lá exigir saber onde ele está. – ele contou. – Acabamos discutindo, e... isso aconteceu. – "Isso aconteceu"? – V repetiu com ironia. – Como isso aconteceu? – Ele perguntou a ela se o interesse dela no rapaz era dar um pai para o filho bastardo que ela tinha com outro do Big Hit. – Dong-Seok contou com sarcasmo olhando V seriamente, a garota bufou e passou a mão no rosto o ouvindo contar. – Ela disse umas coisas que ele mereceu ouvir e ele fez isso, para a sorte dele ela é humana de mais e não me deixou acabar com a raça dele. V sentiu uma raiva crescer dentro de sim e olhou Sooyan, a respiração dele ficou tão pesada que ele começou a respirar com ofegancia, ele deu uns passos para trás e se virou saindo pela porta e deixando sua mochila ali. – Taehyung, onde você vai? – Sooyan deu alguns passos e parou na soleira quando o viu sair na porta que dava as escadas, provavelmente não quis esperar o elevador. A garota suspirou e virou para olhar Dong-Seok. – Por que você tinha que falar isso? O rapaz mexeu os ombros. – Eu só disse a verdade. Sooyan se sentou no sofá e passou a mão no rosto deslizando pelo cabelo, ela fechou os olhos rezando mentalmente para que V não fizesse nenhuma besteira.
