22. Na sala de reunião.

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Thória chegou em casa antes das oito da manhã e correu para trocar de roupa para ir para o trabalho, ela trouxe Bangchan consigo, Félix havia marcado com Sooyan de ir cuidar de Baby Eun-ho juntamente a I.N, então Chan resolveu se juntar a eles para passar o dia com o bebê. Eles não demoraram a chegar, e logo Sooyan e Thória saíram para mais um dia de trabalho.
Durante a manhã tiveram uma reunião com o advogado e o assessor do seu primeiro patrocinador oficial, e naquele momento, já sendo a tarde, a equipe da empresa estava reunida a mesa na sala de reunião discutindo sobre ideias de crescimento.
– Temos que trazer alguém de nome para o nosso lado, alguém que seja conhecido por todas as classes. – disse Yind, uma das funcionárias da pequena empresa de Sooyan e Dong-Seok.
– Sim, eu penso muito igual, inclusive tenho algumas ideias. – disse Thória. – A gente poderia tentar trazer alguém que canta, assim a gente pode escrever uma música para o nosso comercial.
– Argh. – Sooyan gemeu desapontada com as péssimas ideias que ouviu até aquele momento, com os cotovelos apoiados na mesa ela passou as mãos no rosto e deslizou pelo cabelo.
– Bom, não é uma ideia tão ruim. – disse Dan, um dos rapazes também contratados, ele se virou para Dong-Seok. – O que acha, presidente Kim?
Dong-Seok não respondeu, estava com o olhar perdido na mesa, Sooyan o encarou por um tempo e percebeu que ele não responderia por parecer distraído, então pigarreou, porém não foi o suficiente para chamar a atenção do rapaz.
– Então, Thória – disse a outra garota contratada. –, o que você sugere?
Thória balançou os ombros e sua expressão mudou, as bochechas coradas, uma nítida empolgação, as sobrancelhas celular arquivadas e os olhos bem abertos, então ela fez um gesto com as mãos, como se tivesse abrindo um espaço no vento quando disse:
– BTS.
– Ah, meu Deus. – Sooyan suspirou e cruzou os braços, deitou a cabeça para trás olhando para o teto.
Dong-Seok olhou Thória, depois desviou o olhar para Sooyan que não percebeu, ele passou a língua entre os lábios e mordeu o lábio inferior, parecia nervoso.
– Só pode ser brincadeira. – disse Dan.
– Brincadeira por quê? – Thória o olhou.
– A ideia não é ruim, eles tem muita visibilidade aqui na Coreia. – disse Yind. – No mundo todo, aliás.
– Exatamente! – disse Thória em concordância.
– Eles todos não estão cumprindo serviço militar nesse momento? – questionou o funcionário.
– Estão. – Dan disse.
– Sim, mas eles saem de folga como qualquer outro trabalhou. – disse Thória. – E também nós temos uma vantagem para trazê-los.
Sooyan olhou para a amiga, os olhos quase arregalados e o maxilar cerrado.
– Nós temos? – questionou Yind surpresa.
– Que vantagem nós temos? – questionou Dan.
– O V, ele...
– Pessoal. – chamou Dong-Seok interrompendo Thória e tomando a atenção de todos.
Sooyan fechou os olhos, respirou fundo com alívio e engoliu sua alma de volta que tentava fugir pela garganta.
Dong-Seok se levantou e caminhou até a porta da sala, ele abriu a mesma e parou do lado oposto ao que ela foi quando se abriu.
– Saiam, por favor. – ele disse.
Todos a mesa se olharam confusos.
– Mas... a gente acabou de começar. – disse Thória.
Dong-Seok abaixou a cabeça e suspirou.
– Saiam. – ele disse com firmeza. – Por favor.
Mesmo sem entender nada, todos começaram a juntar suas cópias de arquivos na mesa e se levantaram.
– Esperem. – disse Sooyan a eles, que pararam e permaneceram em seus lugares, a garota se levantou e foi até Dong-Seok, ela o questionou baixo: – O que está fazendo?
– Pedindo para que todos saiam. – ele disse, erguendo o olhar para ela.
– Nós estamos em reunião e do nada você pede para todo mundo sair, o que deu em você? – a garota balançou a cabeça confusa.
– Reunião? Acha que eu prestei atenção em alguma coisa desde que você chegou?
Sooyan se retraiu ainda mais confusa.
– Do que você está falando?
– De você com esse vestido vermelho acima dos joelhos, cruzando e descruzando as pernas a todo o momento. – ele disse a olhando de baixo para cima de forma penetrante. – A mesa é transparente, e suas pernas estavam me tirando o foco. Acha que nenhum dos outros olharam? E o que eu disse a você sobre essa cor?
Sooyan murmurou um falso riso abafado e nervoso.
– Está brincando comigo? É melhor você para com isso agora mesmo. – ela pausou. – Se controla e volta já para aquela mesa!
Sooyan deu-lhe as costas e se aproximou de onde antes estava sentada, apoiou as mãos na cadeira, mas não se sentou, ficou encarando o rapaz, o esperando retornar para seu lugar e continuar de onde pararam.
Thória e os demais olharam para Sooyan, e depois para o rapaz perto da porta.
Dong-Seok murmurou e abaixou a cabeça. 
– Eu falei para vocês saírem. – ele disse.
Todos olharam Sooyan exigentes.
Decepcionada com o rapaz ela assentiu para que os funcionários obedecessem, e também os seguiu.
Um a um foram passando por Dong-Seok saindo da sala, mas quando Sooyan passou por ele, ele a segurou pelo pescoço e a fez recuar uns passos voltando para dentro da sala.
– Você não! – ele disse, e com a mão livre fechou a porta e girou a chave.
– O-oq... O que você está fazendo? – Sooyan perguntou surpresa e um tanto assustada.
Dong-Seok andou guiando a garota para trás, ainda com a mão firme no pescoço dela.
– Você já se esqueceu do que eu te disse, caso visse você vestida com essa cor? – disse o rapaz com a fala áspera enquanto afrouxava a gravata.
Sooyan se viu encurralada quando foi barrada com o bumbum na mesa, seu coração passou a palpitar forte.
Dong-Seok afastou a mão da garota e a usou para desamarrar a gravata, a deixando em uma faixa só, seus olhos fixos nos da garota.
Sooyan o assistiu tirar a gravata, em seguida ele tirou o paletó e o jogou na mesa, ele ficou apenas com a camisa social, mas desabotoou três botões de cima para baixo.
– Vo-você ficou maluco? – Sooyan gaguejou nervosa.
VOCÊ me deixou maluco! – disse Dong-Seok depois de agarrar firme novamente no pescoço da garota e puxa-la com o rosto perto do dele.
– Arh... Dong-Seok... Você... está me machucando. – Sooyan gemeu com desconforto tendo a traquéia pressionada, ela agarrou o braço do rapaz.
O coração de Dong-Seok baria forte no peito, seu sangue fluia tão rapidamente que ele começou a respirar com ofegancia.
– Tem ideia do que eu quero fazer com você? – a voz baixa, nebulosa, um tom arrastado e sublime. – Se tivesse não teria coragem de me provocar desse jeito.
Sooyan sentia o hálito quente do rapaz em seu rosto, eles estavam tão próximos que ela podia enxergar cada poro dele.
– Eu não... quis provocar você. – disse ela com dificuldade.
Dong-Seok soltou Sooyan, que automaticamente pôs a mão no pescoço massageando o local e engolindo com irritação, o rapaz esticou os ombros, a respiração dele estava pesada, sentia seu sangue fluindo com adrenalina.
– Vira de costas. – disse ele.
– O que? – Sooyan o olhou trêmula.
– Eu disse para você se virar. – Dong-Seok repetiu devagar olhando a garota, falou pausadamente a cada duas palavras.
Sooyan pensou se deveria obedecer, parte dela queria, e outra não, ela sabia que se virar indicaria ceder a ele o que ele tanto queria, mas ela não tinha certeza se estava pronta para ceder, tampouco se queria.
Noite passada foi a primeira vez que esteve com alguém desde o acidente, não foi algo planejado, mas foi algo intenso, respeitoso e sentimental, do jeito que ela queria que fosse quando viesse a acontecer.
Mas tantos comentários, tantos flertes diretos vindo de Dong-Seok que a deixavam desconcertada - e um tanto curiosa e sedenta.
Sem se render muito ao raciocínio lógico Sooyan se virou.
– Como estamos no trabalho não posso fazer com você nem um terço do que eu quero. – Dong-Seok segurou as mãos de garota e juntou seus pulsos para trás, ele deu algumas voltas com a gravata enrolando-as cruzadas e deu um laço reforçado. – Mas  depois que me sentir dentro de você... – ele puxou a garota pelos ombros para perto dele e disse no ouvido dela, em tom mais baixo, como um sussurro: – não vai resistir em querer mais de mim.
Sooyan sentiu um arrepio na espinha seguido de um leve espasmo quando o rapaz sussurrou em seu ouvido, ela engoliu a seco e por um instante se sentiu tonta com as fortes palpitações em seu peito.
Dong-Seok deslizou as mãos, por baixo, para dentro do vestido vermelho e segurou as laterais da calcinha da garota, ele se agachou e abaixou a vestimenta íntima dela, que levantou um pé de cada vez para ter a peça removida.
Ele deslizou as mãos penas pernas dela e desferiu alguns beijos em sua pele, Sooyan suspirou ofegante sentindo os lábios dele a beijando, e ela estremeceu fechando os olhos, tentando controlar a respiração.
Dong-Seok se levantou devagar deslizando as mãos pelas coxas alvas da garota, ele a apertou na cintura colando seu corpo no dela, ela pôde sentir um alto volume rígido pulsante dele pressionado contra si; ela engoliu a saco.
O rapaz empurrou Sooyan com leveza a fazendo deitar-se obedientemente debruçada sobre a mesa e puxou para cima a barra do vestido dela, ele abriu o botão seguido do zíper da sua calça alfaiate e pôs seu membro exposto. Pegou seu paletó ali perto e tirou de um dos bolsos internos um preservativo, o qual rasgou a embalagem no dente e logo envolveu seu membro com a proteção. Ele pincelou Sooyan algumas vezes e a penetrou sem cerimônia, a garota arfou de olhos fechados com o rosto de lado na mesa.
Suas paredes internas estavam sensíveis e inchadas pela transa intensa da noite passada, ao ser invadida ela sentiu um pouco de dor, porém a sensação de  Dong-Seok a penetrando sem nenhuma calma foi tão gostosa que de imediato quis que ele a fodesse.
Dong-Seok deu uma palmada tão forte em uma das nádegas de Sooyan que por pouco ela não conseguia segurar o gemido alto, o tapa ecoou para fora da sala e pegou os funcionários desprevenidos.
– Ahn? – Yind olhou ao redor para ver se algo tinha caído.
O escritório tinha as mesas divididas, como na I&P e em quase todas as outras.
– O que foi isso? – perguntou Dan olhando os colegas.
Thória olhou na direção da sala de reunião e um sorriso cresceu em seu rosto por imaginar o que havia sido, ela se retraiu em seu lugar e ficou quietinha.
Dong-Seok segurou um pedaço solto da gravata e a enrolou na mão própria mão para ter mais firmeza quando segurasse os punhos da garota, a outra mão ele firmou no quadril dela e começou o vai-vem.
Seus movimentos já se iniciaram com força, rapidez e pressão, Sooyan arfou sentindo uma sensação avassaladora e gostosa devido a sensibilidade.
Não que aquela já começasse sendo a melhor das transas que já tivera, mas aquela sensação sim era uma das melhores; de um sexo experiente depois de muito tempo sem.
Dong-Seok fodia Sooyan com força e rapidez a puxando pelos punhos amarrados e pelo quadril em sincronia com suas investidas, o impacto do contato de seus corpos em curtos intervalos de milésimos ecoavam para fora da sala da mesma forma que a palmada ecoou.
Sooyan não conseguiu controlar os gemidos por muito tempo e logo eles começaram a escapar entre seus lábios.
A primeira transa entre os sócios seguiu naquele ritmo por longos e delirantes minutos, Sooyan mal os percebeu passar, mas desfrutou cada um deles, Dong-Seok tentava manter a respiração sob controle para não se deixar levar pela empolgação e fazer seu lado sádico vir a tona.
Ele pausou seus movimentos e massageou os glúteos da garota, ela suspirou aliviada e grata pela pausa.
– Diga. – disse Dong-Seok.
– Dizer o quê? – Sooyan questionou ofegante depois de alguns segundos.
Dong-Seok deu uma investida forte com o membro na garota que murmurou um gemido abafado mordendo o lábio inferior.
– Diga "sim" para que eu domine você fora daqui.
– Não. – Sooyan murmurou.
Dong-Seok puxou os punhos amarrados dela e deu-lhe outra forte investida; ela gemeu mais alto.
– Diga "sim", que vai ser submissa a mim.
– Não. – ela gemeu, o provocando.
Dong-Seok apertou o quadril dela e a penetrou forte mais uma vez.
– Diga "sim". – ele insistiu.
– Eu não vou. – disse Sooyan suspirando cansaço na mesa de vidro.
O rapaz pôs a mão nas costas da sócia a pressionando contra a mesa e deu-lhe outra investida, e mais uma vez ela soltou um gemido prazeroso.
A garota respirava forte tentando recuperar o fôlego, ela sorriu descaradamente mordendo o lábio inferior e Dong-Seok percebeu.
– Está gostando disso? É por isso que continua dizendo "não"? Quer que eu continue te fodendo assim?
Sooyan demorou a responder, e quando disse algo foi um:
– Para.
E Dong-Seok ficou parado.
Por estranhar longos segundos sem atividade, Sooyan olhou por cima dos ombros, para o rapaz.
– O que foi?
– Não pediu para eu parar? – ele perguntou com um sorriso disfarçado.
– De falar. – ela disse ainda um tanto ofegante. – Eu disse para parar de falar. Só de falar.
– Pede que eu continuo. – ele disse.
Sooyan ficou quieta e murmurou.
O rapaz fez um movimento com o quadril para os lados e seu membro dançou dentro da garota.
Sooyan se retraiu com os movimentos dele e suspirou revirando os olhos mordendo o lábio possessa de tesão.
– Ahn, Dong-Seok, continua, vai.
Dong-Seok sorriu e deu-lhe outra forte palmada do lado oposto ao que tinha dado, ele a segurou firme no quadril e deu fortes investidas socando seu membro nela durante o vai-vem frenético, Sooyan gemeu prazerosa e descontroladamente.
Transaram naquele ritmo grosseiro por mais alguns minutos e ambos tiveram juntos o orgasmo.
Depois de abotoar sua calça, Dong-Seok desamarrou Sooyan a ajudando a se levantar, ela sentiu seu corpo, assim como sua intimidade, um pouco doloridos, e se virou para ele.
A expressão dele era de um dominador nato, orgulhoso de si mesmo por ter, em parte, conseguido o que queria, a respiração ainda ofegante, o pescoço um pouco molhado de suor...
Sooyan passou a mão no cabelo e firmou seu rabo de cavalo, ela suspirou levando as mãos na camisa dele e fechou os botões que estavam abertos.
– Isso foi menos que um terço... do que quer fazer comigo? – ela perguntou com um sorriso fechado malicioso.
– Quer que eu te mostre um terço? – ele perguntou a olhando enquanto passa as mãos nos ombros da camisa dele na tentativa de desamassa-la.
Sooyan estreitou os olhos e murmurou.
– Hmmm... não. – ela disse e piscou.
Quando a garota passou pelo sócio indo em direção a porta, Dong-Seok se virou a segurando pelo braço e a puxando para si.
Quando seus corpos se impactaram ele levou uma mão na nuca e a outra na cintura da garota, assim a beijando, um beijo frenético, molhado e exótico, ele caminhou a fazendo andar para trás e a prensou contra a porta. Sooyan envolveu os braços em volta do pescoço de Dong-Seok e aquele beijo a fez desejar mais do que ele acabara de fazer com ela naquela mesa.
As línguas roçando uma na outra, seus lábios quentes se tocando, fez ambos desejar uma cama ali perto.
Mas logo Dong-Seok finalizou o beijou e deslizou o polegar pelo lábio da garota.
– Pensou que eu deixar essa sua boca gostosa escapar? – ele deu um sorriso fechado.
Sooyan deu uma mordidinha no dedo do rapaz e sorriu durante a ação o olhando.
– Argh, não me olha com essa cara, garota. – ele apertou o queixo dela e se afastou, foi em direção a mesa e pegou seu paletó, o jogou pelos ombros passando cada braço o vestindo.
– Vejo você amanhã?
– Com certeza. – disse Sooyan.
Dong-Seok a olhou com uma sobrancelha arquivada e um sorriso de canto malicioso.
– Trabalhamos juntos. – disse Sooyan. – É claro que você vai me ver amanhã.
Ela sorriu e piscou para ele, abriu a porta e saiu da sala, passou entre as mesas do escritório tentando não olhar para ninguém, pois sabia que todos tinham ouvido, pelo menos as palmadas que ela recebeu dentro daquela sala.
Dong-Seok ajeitou a vestimenta e descansou a manga do paletó nos pulsos, com o olhar para baixo ele pôde ver de baixo da mesa a calcinha vermelha de renda que ele despiu de Sooyan, ele se baixou e pegou a mesma.
Fez uma bola com a renda e a aproximou do rosto, fechou os olhos quando inspirou no tecido.
– Impressionante como é tão cheirosa. – pensou alto e sorriu guardando a calcinha da sócia no bolso da calça.
Ele saiu da sala sem olhar para ninguém, mas não se importava que todos soubessem o que provavelmente havia acontecido na sala de reunião.

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Autora passando para te lembrar de deixar a ⭐ no capítulo atual e nos anteriores também 🥰💕☯️

v2 - Not Celebrity • Want You StayOnde histórias criam vida. Descubra agora