Capítulo 22

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(Carter)

Encaro seu rosto sentindo um misto de desespero e amor. Quando vi aquele filho da puta com as mãos na minha mulher, eu perdi a cabeça. O pior foi vê-la dançando com ele, como se realmente quisesse estar ali. Para sua defesa, assim que ela percebeu seu engano saiu imediatamente de perto do fodido, mas isso não amenizou em nada o meu pavor. A ideia de outro homem tocando a minha Lucky Thirteen, é inconcebível para mim.

Nunca pensei que teria esse tipo de possessividade na minha vida, sempre fui desprendido das minhas posses, só que Izabella não é apenas outra propriedade minha. Ela é a minha vida.

- O que quer dizer? - ela morde seu lábio inchado pela intrusão do meu pau e sinto meu corpo estremecer com a cena - Esse não foi o meu castigo?

A puxo mais para mim, a colocando no meu colo enquanto me sento encostado na cabeceira da cama. Preferia estar na nossa cama, na nossa casa. Amo que ela transformou aquela casa vazia no nosso lar, e amo estar envolto as nossas coisas. Tudo que escolhemos juntos e dão personalidade para o nosso espaço, me faz sentir que nossas vidas estão totalmente interligadas e isso me deixa feliz pra caralho.

Infelizmente, em meu estado de fúria, o mais longe que consegui chegar foi meu antigo quarto.

- Você se sentiu castigada? - meus lábios formam um sorriso cínico - Tenho certeza que você gozou demais para quem deveria estar sendo punida.

Suas bochechas se tingem em um lindo tom de vermelho, e por um segundo minha raiva praticamente evapora. Alcanço sua boca e a beijo com paixão, sentindo meu pau endurecer ainda mais dentro dela. Ela começa a rebolar em cima de mim, e desse jeito nunca vou conseguir formar um argumento coerente.

- Não acho que mereça ser punida, eu fui a vítima de tudo isso. - ela fala bem próxima aos meus lábios e gemo quando seu canal aperta meu membro ao ponto da dor - Fui enganada, e odiei que outro homem tenha me tocado. - Iza pega meu rosto com suas duas mãos me forçando a encarar seus olhos tão expressivos - Só o meu marido tem esse direito.

Essa é definitivamente a coisa certa a se dizer, e não aguentando mais, nos viro e começo a fodê-la de novo. Nunca na minha vida estive tão rendido a outro ser humano, muito menos a uma mulher. Izabella me tem completamente pelas bolas, e pelo jeito ela já sabe disso.

- Acha mesmo que vai sempre conseguir escapar de tudo só por causa dessa boceta gostosa?

Seu sorriso lindo faz meu peito apertar, e acho que pela primeira vez entendo literalmente o que significa "fazer amor". Mesmo quando eu a fodo, estamos fazendo amor. Isso é brega pra caralho, mas é a verdade.

- Tenho certeza que sim. - ela levanta um pouco sua cabeça para alcançar meu lábio e mordê-lo sensualmente - Estou errada?

- Nem um pouco. - poderia gargalhar se não estivesse com tanto tesão e pronto para gozar.

Pensar em gozar dentro dela me faz rosnar, e mais uma vez me pego desejando colocar meu filho dentro da minha esposa. Sei que ela está em alguma merda de controle de natalidade, e ainda não tivemos essa conversa, mas nada me faria mais feliz. Apesar de não querer pressioná-la a nada, me pego imaginando algum jeito de conseguir alcançar o meu objetivo. A verdade é que quero que ela também queira ter o meu filho, quero que ela queira tudo comigo. Preciso que ela queira tudo comigo.

- Eu te amo. - entro e saio dela com firmeza enquanto seguro seu olhar intensamente - Eu te amo tanto, estrelinha.

Seus olhos perdem um pouco o foco, e ela parece quase que intoxicada. Colocando uma mão na minha bochecha, ela sorri docemente quando responde.

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