CAPÍTULO HOT. +18
Ele era pequeno, e quase não dava para ver, mas ouvimos seu coraçãozinho bater dentro de mim, era lindo. Na verdade a coisa mais linda que eu já havia visto na vida.
– O bebê está bem agitado, e por isso não conseguiremos ver o sexo, mas está tudo bem com ele e com você. Você já esta com quase 4 meses. O medico sorriu guardando o objeto de ultrassom e me deu alguns papeis para que eu pudesse me limpar. – Tente não sofrer fortes emoções, isso pode prejudica-lo. Apontou para minha barriga.
– Obrigada dr! Brooke o cumprimentou agradecendo.
Fomos embora do hospital e no meio do caminho paramos na farmácia para comprarmos os calmantes indicados pelo médico. Após isso, fomos diretamente para casa.
***
Dois dias se passaram como flash. Brooke estava me ajudando a arrumar as malas que eu nem sequer queria fazer.
- Vou levar todas as roupas? Parece até que eu vou para nunca mais voltar! O olhei e me sentei no chão.
- Não é isso, é porque lá os tempos são imprevisíveis, e até vc se acostumar com as línguas e tudo mais, é bom ter roupas. Sabe-se lá quando vc sairá para comprar novas. Me olhou e piscou sorrindo.
- Ta, mas eu não preciso levar todas né! Comecei a tirar algumas roupas da mala.
Terminamos as minhas malas e as de Arthur. Brooke comprou as passagens pela internet, então amanhã era só pegar no guichê do aeroporto. Eu não queria ir, estava muito triste e ansiosa, queria sim conhecer Paris, mas ao lado dele, de Brooke.
A noite foi caindo e eu fui me preparando para a viagem, na verdade meu estado emocional amanhã não seria um dos melhores, ainda por cima grávida? Cairia aos prantos ao entrar naquele avião.
Coloquei Arthur para dormir e fui jantar com Brooke, havia frango no molho, arroz, feijão e salada, odiava comer feijão aquela hora da noite, mas o médico disse que eu teria de comer muito para que o bebê pudesse ficar forte.
Após a janta, tomei os calmantes e fui tomar um banho, me arrumei e fui para o quarto de Brooke, queria dormir em seus braços hoje.
Ele estava estudando na sala, mas logo se levantou e foi tomar banho. Fiquei o esperando, já estava quase dormindo, quando senti aquelas mãos quentes me agarrarem por trás, ele não me disse nada, só me virou para ele e me beijou. Eu, certamente, retribuí o beijo.
Suas mãos foram passeando por meu corpo, e me entreguei por completo a ele, que viera por cima de mim. Tirou minhas roupas com facilidade, pois eu o ajudei.
– Preciso de você! Sussurrei de olhos fechados apoiando minha testa na sua.
Nos cobrimos e ele tirou sua bermuda. Ao sentir seu membro, me estremessi por completo, abri os olhos e joguei minha cabeça para trás. Aquela sensação de prazer com ele, me relaxava. Como eu sentiria falta daquilo Senhor.
– Também preciso de você! Apertou minha cintura me pressionando contra seu corpo. Gemi alto.
Sentir ele invadir meu ventre, com todo amor e carinho que ele poderia dar a uma mulher era maravilhoso e único para mim.
- Isso não é uma despedida né? Sussurrei olhando em seus olhos, o mesmo afundou sua cabeça sobre meus ombros.
- Espero que não! Murmurou em meu ouvido.
Pegou em minha nuca e continuou naquele vai e vem frenético. Uma lágrima caiu de meus olhos e eu o abracei.
Fizemos amor praticamente a noite toda, fomos cair no sono as 4h, tendo que levantar as 8h. O vôo saíria às 11h da manhã e teríamos de chegar lá com duas horas de antecedência.
Acordei com o choro do Arthur, olhei no relógio e me levantei correndo, já eram 8h30, mas senti algo me puxar de volta para cama.
- Onde vai assim mocinha? Percebi então minha nudez completa.
- O Arthur está chorando. Me levantei e coloquei sua camiseta. - E levante-se, já são 8h30! Me desesperei.
- Eu sei! Sorriu sarcástico se sentando na cama.
- E por que não me chamou? Amarrei meu cabelo com rapidez.- Vamos nos atrasar.
- Calma você parece até que quer realmente ir! Não te acordei pois estava dormindo lindamente. Sorriu.
Corri para o quarto e peguei o Arthur, era fome. Fiz sua mamadeira e o acalmei, tinha que dar banho ainda e o trocar, e o meu banho também.
Esperei que ele mamasse e fui para o banheiro alguns minutos depois de o fazer arrotar. Lhe dei banho e coloquei uma roupa de sair no mesmo, uma calça jeans, all-star azul kids e uma blusinha de frio, estava sol, porém, ventava um pouco.
Fui tomar o meu banho, logo após coloquei uma calça jeans lavagem escura, uma regata com um blazer por cima e uma sapatilha, arrumei meu cabelo somente em um coc e guardei as coisas que eu havia utilizado dentro da mala, Brooke já havia tomado banho e estava se arrumando, já era 9h30.
Quando estava tudo pronto, as malas no carro e nós dentro dele também, fomos para o aeroporto, o Guilherme estaria lá nos esperando, não deu tempo nem de me despedir da Laura. Iria sentir falta dela.
Demorou uns 30min. pela velocidade de Brooke, que era grande, mas chegamos vivos. Colocamos as malas no checkin e fomos ao encontro de Guilherme, ao acharmos, conversamos um pouco, e Brooke o explicou como funcionaria as transferências de dinheiro, e tudo mais. Quando ouvimos a moça falando que nosso vôo partiria daqui 15min, Guilherme foi para o mesmo procurar as poltronas e eu fiquei para me despedir de Brooke.
- Vou sentir saudades minha princesa! Me abraçou forte e eu comecei a chorar, sabia que aquilo aconteceria.
- Estarei de volta em breve. O apartei mesmo com Arthur entre nós.
- Vou aguardar! Beijou a testa de Arthur e o abraçou também, ele queria chorar mas não demonstrou com nenhuma lágrima, me virei e fui indo para a sala de embarque, olhei para trás e ele estava lá nos olhando.
Fui mais do que de pressa para lá, para não ter o risco de voltar, passei pelo detector de metal e entrei no avião. Logo vi o Guilherme, fui até o mesmo e me sentei ao lado da janela com Arthur no colo.
- Pode dormir se quiser, a viajem será longa! Riu. - 12 horas dentro do avião, direto para Itália. Sorri para tentar ser gentil, limpei meu rosto.
- Vou dormir sim. Disse com sono e relembrando a noite passada que tive com a Brooke.
- Se quiser algo para comer é só pedir, as aeromoças trazem o que quiser. Sorriu.
- Ok, obrigada.
O Vôo partiu e logo estávamos por cima das nuvens, agora já não tinha mais volta, eu estava indo para Itália! Logo Arthur dormiu, eu comi algumas besteiras e assisti metade de um filme, pois logo me peguei dormindo também.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Padrasto
Любовные романыAmanda tinha apenas 10 anos quando vivenciou o Luto pela primeira vez. Após aos 18, levara uma vida pacata ao lado de sua mãe e padrasto, que até então eram noivos. Uma reviravolta acontece em sua vida e agora ela tenta driblar os obstáculos que ins...