A campainha tocou e eu fui toda sorridente abrir. Brooke com certeza ja estava de volta para o almoço.— Seu papai chegou já! Beijei a testa do Arthur e o mesmo começou a chorar, o que foi bem estranho. Quando abri a porta, quem estava lá era Matheus, não Brooke! — Como conseguiu entrar aqui?! Tentei fechar a porta meio que no desespero, mas ele entrou depressa demais sem que eu pudesse fazer algo para evitar.
— Vim te buscar, dê tchau para essa criança ai e vamos logo, se não vou ser obrigada a usar a força, e eu não quero isso!
— Saia daqui! Gritei e comecei a pedir socorro.
Gritei muito, mas ninguém tratou de aparecer, o Arthur caiu no chão no momento em que ele me agarrou, e chorava muito. De repente o Brooke apareceu na porta e veio pra cima de mim, ou melhor, do Matheus.
— Larga eles! Me soltou dele e começou a espancar o mesmo, peguei o Arthur chorando muito e o levei correndo para o quarto.
Ouvi as pancadas que Brooke dava no Matheus, deixei o Arthur lá, e corri para a sala, pois era muito capaz de Brooke mata-lo.
— Brooke larga! O segurei e o afastei do Matheus que estava bem machucado. Brooke estava vermelho de raiva e muito ofegante.
— Sai da minha casa desgraçado, antes que eu acabe com sua vida! Matheus engatinhou até a porta e saiu correndo logo depois, corri e fechei a porta depressa.
Fui até o quarto do Arthur, ele ainda chorava muito, peguei no colo e o beijei, ele em meus braços foi se acalmando aos poucos e então voltei para a sala. Olhei por seu corpo pra me certificar que a queda não havia o machucado.
— Faça suas malas! Disse Brooke sério. — Quarta você irá para Itália.
— Oi? Me sentei ao seu lado o olhando inconformada.
— É isso mesmo, quarta-feira você irá para a Itália junto com o Guilherme, ele vai fazer um intercâmbio de quatro anos e você vai ficar ao lado dele, até esse cara ir para julgamento! Me olhou e pegou o Arthur no colo. — Eu não tenho condições de cuidar 24 horas de vocês.
— Brooke você está sendo precipitado, você está cuidando muito bem de mim, não quero ficar longe de você. Comecei a chorar.
— Eu também não! Mas esse cara não vai sossegar enquanto não fizer uma desgraça em nossa família!
Com o susto e as palavras de Brooke, senti uma dor muito forte em minha barriga e sentei no sofá.
– Brooke, estou com dor. Murmurei deitando Arthur no sofá e apertando minha barriga.
– Vamos para o hospital! Pegou sua carteira e chaves e logo depois pegou Arthur no colo de um lado e me agarrou pela cintura do outro.
***
Chegando ao hospital fui atendida na emergência e logo fomos alocados em uma sala de ultrassom.
Estava aflita, pois já havia passado por muitos traumas. Não queria perder meu bebê. Meu bem mais precioso.
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O Padrasto
عاطفيةAmanda tinha apenas 10 anos quando vivenciou o Luto pela primeira vez. Após aos 18, levara uma vida pacata ao lado de sua mãe e padrasto, que até então eram noivos. Uma reviravolta acontece em sua vida e agora ela tenta driblar os obstáculos que ins...