❄️ CAPÍTULO 18: Libertação ❄️

214 32 117
                                    

O capítulo foi postado sem correções. Peço desculpas pelos erros.

.....................................................................

Tatum

Estar de volta a minha vida monótona foi melhor do que pensei, ainda mais quando o meu companheiro falou abertamente que estava disposto a viver comigo perto da minha família.

Tivemos tempo para conversar a respeito disso, falou que tinha tomado essa decisão desde o início, sempre cogotando o meu bem estar e o da Genevieve, ficou mais decidido ainda quando notou que a pequena estava extremamente apegada a minha família, tanto era que viva mais com lá do que com a gente.

A pequena se apegou a ele, eu poderia dizer que meu pai estava quase a roubando de nós, era até estranho o dia que ele não vinha busca-la e trocar algumas palavras comigo a respeito do meu ciúme para com a minha filha.

Ele se despediu da mãe, dos amigos, e de certa forma parecia de bem com o próprio pai, mesmo que os dois só tivessem trocado duas ou três palavras, eu mesmo não tive o meu momento a sós com o meu sogro por motivos óbvios, mas isso era o de menos, ele deu sua benção ao Ezequiel e me ameaçou de morte algumas vezes com o olhar.

Partindo para o presente, para a nossa chegada quase silenciosa e a semana que passamos organizando as coisas, caiu mais uma bomba no nosso colo quando eu soube o que estava com os meus amigos.

Bem, de certa forma eu já tinham me informado que o Tyr estava adoecido, fui até vizita-lo em sua casa, mas o que me pegou de surpresa foi a Mila e o B-Jin estarem com a teoria na cabeça que poderiam conceber o companheiro destinado do moleque.

Era tendencioso que companheiros destinados nascessem próximos, o que não foi o meu caso, então não achei tão ridículo isso, na realidade, estava surtando de preocupação, queriam fazer o Quiel entrar no seu período de calor antes do tempo.

A minha sogra me explicou que isso tinha acontecido uma vez com ele e foi um inferno para cuidar, ainda mais quando ele estava naquela fase estranha de rebeldia, ela nem quis me dizer que naquela ocasião encontrou o Quiel em estado deplorável, drogas, bebida e protitutas, sofrendo overdose atrás da outra, mas eu entendi tudo nas entrelinhas.

Complicado de um jeito muito brutal.

— Eu já disse, vai dar certo. Já fizemos isso antes, você dá conta.

Ele bateu a mão que estava com a agulha presa no meu braço, um meio sorriso surgiu nos seus lábios, ele queria me confortar, mas também estava com medo.

— Eu já tomei o soro, mas...

— Shhhh... — Colocou o dedo sobre os meus lábios, seus olhos âmbar estavam intensos e me deu um aviso não verbal. — Venha aqui. — Chamou com o dedo também.

Do jeito que eu estava agachado só me estiquei um pouco e cobri sua boca com a minha, seus olhos continuaram abertos, assim como os meus, o beijo tinha sido mais para tentar encontrar conforto.

— Você vai me deixar careca de preocupação. — Resmunguei e tentei me aninhar no seu colo, ele estava sentado na maca da enfermaria da base do Tio Jorge, recebendo o composto cheio de hormônios para estimular seu cio. — Estou odiando isso, se você se machucar....

— Num diga isso, eu amo tanto seu cabelo, meu amor. Perfeito, assim como esses olhos de dar inveja. — Tocou meu rosto e mudou o foco do assunto.

— Meus olhos? — Enrruguei a testa.

CaramelOnde histórias criam vida. Descubra agora