𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟱: 𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗮 𝗟𝘂𝘇 𝗲 𝗮 𝗦𝗼𝗺𝗯𝗿𝗮

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O caos no salão começava a se acalmar, mas a tensão entre Aemond e Rhaenyra ainda fervia. Ambos estavam envolvidos em uma batalha não apenas de palavras, mas de emoções intensas que pareciam querer explodir.

— Você realmente acredita que pode se colocar entre mim e meu destino? — Rhaenyra desafiou, o olhar fixo em Aemond, as palavras cortantes como uma lâmina.

— E o que você pretende fazer, Rhaenyra? Governar com base em mentiras e desconfiança? — Aemond rebateu, aproximando-se dela. — Você se vê como a heroína, mas suas ações são impulsivas e destrutivas.

— Destrutivas? Você é um Targaryen, mas se comporta como um cão obediente, fazendo o que sua mãe manda! — Rhaenyra gritou, seu rosto vermelho de raiva.

Aemond deu um passo à frente, sua presença imponente.

— E você? Está tão cega pela ambição que não percebe que está se afundando na própria arrogância!

Os olhares deles se encontraram, o ar entre eles carregado de eletricidade. Rhaenyra respirou fundo, a frustração misturada com uma atração inegável.

— Você não sabe nada sobre mim. Eu lutarei por meu direito e não vou permitir que você ou sua família me parem!

— Lutar? Para quê? Para transformar este reino em um campo de batalha sem fim? — Aemond respondeu, sua voz um sussurro intenso. — Você realmente acha que vai conseguir isso sozinha?

Rhaenyra hesitou por um momento, a raiva se misturando com a percepção da verdade nas palavras dele.

— Você não pode falar assim! Você sempre foi um Targaryen, mas nunca entendeu o peso dessa responsabilidade.

— E você sempre foi a rebelde — Aemond retorquiu, a voz carregada de emoção. — Mas o que você está realmente buscando? Poder? Vingança? Porque, acredite, isso não vai trazer a paz que você deseja.

Os olhos de Rhaenyra brilharam, e ela se aproximou, desafiando-o.

— E o que você sugere? Um acordo? Você realmente acha que posso confiar em você? Um Targaryen que se deixa manipular por sua mãe?

— Sim, eu sou um Targaryen. E sou mais do que um peão nesse jogo — Aemond respondeu, a frustração evidente em seu tom. — Se houver alguém que pode entender seu fardo, sou eu!

A tensão era palpável enquanto eles se encaravam, o ódio e a atração se entrelaçando. Rhaenyra, sem se conter, deu um passo mais perto, quase a um toque.

— Você é um tolo se acha que vai me convencer a desistir do que é meu por direito.

— E você é uma tola se acha que pode conquistar o trono sozinha. Precisamos um do outro — Aemond respondeu, a voz baixa e intensa. — A guerra não trará o que você deseja. Precisamos trabalhar juntos para evitar isso.

Rhaenyra, com a respiração entrecortada, sussurrou:

— E se eu não puder confiar em você? O que nos impede de sermos mais do que inimigos?

— Talvez a química entre nós seja a resposta — Aemond disse, o olhar fixo no dela, como se as palavras pudessem selar um pacto. — Mas você precisa estar disposta a deixar de lado o orgulho.

— Piedade? — ela riu, quase desdenhosa, mas havia um brilho de insegurança em seus olhos. — Você realmente acha que eu vou simplesmente abrir mão do que sempre lutei? Eu não sou você, Aemond. Não sou ingênua!

— Ingênua ou não, você é a única que me faz ver o que realmente importa — Aemond respondeu, a voz carregada de emoção. — A única que pode mudar meu mundo. Mas se continuar nesse caminho, você só encontrará destruição.

Fare And Desdiny - Aemond And Rhaenyra Targargaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora