Fare And Desdiny - Aemond And Rhaenyra Targargaryen

𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝟮𝟴 𝙨𝙖𝙘𝙧𝙞𝙛𝙞́𝙘𝙞𝙤 𝙚 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚

A escuridão engolia o campo de batalha, misturando-se ao cheiro de sangue e fogo. Pouso das Gralhas parecia um inferno vivo, onde cada grito de dor e cada choque de espadas ecoava como um lamento. Rhaenyra Targaryen, à frente de suas tropas, sentia o peso de cada vida perdida, mas não permitia que isso quebrasse sua determinação. O dever e a fúria a mantinham em pé, enquanto seus olhos buscavam a figura de Aemond entre o caos.

Jace lutava ao lado dela, a mandíbula tensa e os movimentos precisos. Sua juventude, que muitos poderiam subestimar, era compensada pela vontade inquebrável de proteger sua mãe e o legado que ela carregava. Ele sabia que aquele era o momento de provar seu valor e mostrar que estava à altura do nome Targaryen.

Aemond, montado em Vhagar, observava o campo de cima, como uma sombra ameaçadora pairando sobre os Pretos. Seus olhos fixaram-se em Rhaenyra, uma mistura de rancor e algo mais profundo queimando em seu olhar. Ele sentia a presença dela como uma faísca, uma lembrança do que poderia ter sido, mas que agora só trazia amargura.

Criston Cole, sempre ao lado de Aemond, gritava ordens para os soldados. Ele sabia que a batalha seria intensa, e que Rhaenyra não recuaria facilmente. A ferocidade dos Pretos era palpável, e Criston entendia que apenas uma abordagem implacável garantiria a vitória.

Rhaenyra avançava, cada golpe de sua espada carregado de determinação. Ela era a Rainha dos Sete Reinos e não permitiria que a ambição dos Verdes destruísse tudo o que havia construído. Cada passo no campo de batalha era uma afirmação de sua vontade de lutar até o fim.

A escuridão foi rompida por um rugido ensurdecedor, quando Meleys, o dragão de Rhaenys, mergulhou do céu em direção a Vhagar. As duas feras colidiram em uma explosão de fogo e fúria, suas asas e garras entrelaçadas em um confronto mortal. A visão dos dragões em combate era ao mesmo tempo fascinante e aterradora.

A luta aérea fez com que todos no campo de batalha parassem por um instante, observando com olhos arregalados. Os soldados, de ambos os lados, sentiam o impacto da batalha titânica entre as duas feras, sabendo que o destino da guerra poderia depender daquele confronto.

Rhaenyra ergueu a espada, gritando ordens para seus homens, chamando-os de volta ao combate. Ela sabia que não podia se dar ao luxo de perder o foco. A batalha era implacável, e cada segundo de hesitação poderia significar a derrota.

Jace mantinha-se próximo a sua mãe, protegendo-a de qualquer ameaça. Ele via o esforço dela, e a dor que se escondia atrás de sua expressão determinada. Para ele, cada golpe de espada era uma promessa de que não deixaria que nada de mal lhe acontecesse.

Enquanto isso, Aemond observava o confronto com uma expressão sombria. Ele sabia que precisava acabar com a resistência dos Pretos, e que Vhagar era a chave para a vitória. Seus olhos continuavam fixos em Rhaenyra, como se a batalha fosse uma questão pessoal, uma vingança que ele estava determinado a completar.

Criston se aproximou, apontando para a linha de frente dos Pretos. - Aemond, devemos atacar com tudo. Eles estão enfraquecendo, mas precisamos esmagá-los de uma vez por todas.

Aemond assentiu, sua expressão implacável. Ele puxou as rédeas de Vhagar, direcionando o dragão para um ataque devastador contra as tropas de Rhaenyra. As chamas de Vhagar cortaram o ar, queimando soldados e destruindo fileiras inteiras.

Rhaenys, montada em Meleys, não hesitou em confrontar Aemond e Vhagar. A visão de sua coragem inspirou os Pretos, que renovaram seus esforços no campo de batalha. Rhaenyra observava sua aliada com admiração, sabendo que aquele confronto era um divisor de águas.

O confronto entre Vhagar e Meleys era uma dança mortal no céu, com os dragões se atacando com garras e dentes, suas chamas iluminando a noite. A batalha aérea era tão feroz quanto a luta no solo, e cada movimento parecia carregar o peso do destino.