2 meses em Roma (Romance Gay)

Il vero me (Seconda Parte)

⚠️Algumas partes não condizem com o texto original da história⚠️

Hotel Eterna Passione 06:30

O dia amanheceu ensolarado na grande Roma, o sol fazia com que a temperatura ficasse um pouco mais alta naquele lindo final de semana. Era possível ouvir pessoas conversando alegremente do lado de fora, seria o dia perfeito, se todo aquele barulho não estivesse piorando mais ainda a forte dor de cabeça que Eliza estava sentindo.

A noite passada tinha sido mais uma daquelas a qual ela detestava. As pessoas não conseguiam enxergar tudo aquilo que ela passava? Ou apenas pensavam que era assim que ela conseguia receber trabalho? A última opção era horrível, mas o ser humano sempre julga o outro sem procurar saber o porquê das coisas.

-Eliza, está acordada?- Eliza sentiu um leve carinho em seu cabelos, balançou a cabeça antes de fechar os olhos novamente, aproveitando o leve toque de Pauline.- Pedi o café da manhã, vai querer comer?

A morena abriu os olhos e virou seu corpo para que pudesse ficar de frente para a mais velha. Como era de se imaginar, Pauline era ainda mais deslumbrante com sua carinha de sono e cabelo despenteados amarrados em um coque frouxo. Seus olhos azuis, mais profundos do que nunca.

-Bom dia.- depositou um breve selar em seus lábios.- Está se sentindo melhor?

-Sim.- concordou e pegou a garrafa de água que Pauline lhe oferecia.

-Quer me contar o que aconteceu?

Eliza apertou com força a garrafa em sua mão e soltou um longo suspiro e deu de ombros.

-Ah, foi o mesmo de sempre.

-Como assim o mesmo de sempre?- Pauline sentou-se ao lado de Eliza.

-Meu agente sempre arranja esses encontros, com famosos, homens, de todas as idades.- Olhou para a janela e viu uma pequena borboleta pousar em cima de um vaso com flores coloridas. Eliza queria poder ser um borboleta, bela e livre.- Só de pensar eu começo ficar enjoada.- olhou para a mais velha.- Aqueles velhos canalhas e pervertidos, passando as mãos no meu corpo, como se eu fosse mais um de seus brinquedinhos de uma noite só. As vezes nem eu acho que sou capaz de fazer alguma coisa se não tiver 'uma mãozinha' por trás.

-Amor...- Pauline afagou os longos cabelos de Eliza e a puxou para um abraço.- Eu prometo que isso nunca mais vai acontecer.

Eliza afastou-se do abraço e levantou da cama.

-Muito obrigada.- forçou um sorriso.- É muito bom saber que pelo menos uma pessoa se preocupar comigo, mas não quero te envolver nisso. Nunca irei me perdoar se alguma coisa acontecer com você.

Pauline segurou a mão de Eliza e a puxou, fazendo com que a mais nova caísse em seu colo. A loira colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha de Eliza e selou seus lábios.

-Está tudo bem, eu fiz aula de artes marciais quando era mais nova, sei dar um soco no saco de qualquer infeliz que te fazer mau.

A mais velha colocou o rosto na curva do pescoço de Eliza e respirou seu doce perfume de jasmim, depositou um beijo molhado e a encarou com toda paixão e excitação que sentia. Apertou sua fina cintura enquanto deixava vários beijos em sua clavícula.

-Pauline.- sussurrou logo depois de um gemido.- Precisamos nos arrumar.- enfiou seus longos dedos nos cabelos macios de Pauline.

-Eles podem esperar.

Pauline levantou Eliza de seu colo apenas para deita-la novamente na cama. O rosto da morena estava vermelho e seu peito subia e descia rapidamente. Ela ainda usava o vestido da noite anterior o que na opinião de Pauline, além da mais nova estar linda, facilitava muita coisa. Pode ver que seus mamilos já estavam duros e assim que os tocou ela soltou um delicioso e manhoso gemido.