𝓐𝓷𝓰𝓮𝓵...

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Eu estava no meu quarto, conversando animadamente com minha irmã Rafaella. Estávamos discutindo os detalhes da minha festa de 18 anos, desde os amigos da escola até a chata da Patrícia que, segundo ela, tinham inveja de mim por ser mais bonito.

"Angel, até a Patrícia, e aquele garoto, o Marco irmão dela, que é caído de amores por você, vão estar na festa." disse Rafaella, rindo.

"Ah, Rafa, sério? A Patrícia e o Marco Grego? Eles nem gostam tanto de mim assim." retruquei, rindo e jogando um travesseiro nela.

"Pois é! E a Patrícia tem muita inveja de você por causa do tamanho do seu bumbum." respondeu Rafaella, com uma risada maliciosa.

Revirei os olhos, mas não pude deixar de rir. "Nada a ver, meu bumbum não é tão grande assim."

Rafaella arqueou uma sobrancelha. "E sim, Angel, é maior que o meu e o de muito homem e mulher por aí que eu conheço. E olha que eu já te vi de roupa íntima, e garota, seu traseiro é lindo. Você puxou isso da mamãe, e o seu é bem maior que o dela."

Antes que ela pudesse continuar, joguei outro travesseiro em Rafaella, que pegou o travesseiro e me jogou de volta. Uma animada guerra de travesseiros começou, rindo alto e esquecendo qualquer preocupação. A felicidade que sentia nesses momentos com minha irmã era algo que eu valorizava profundamente.

No entanto, nossa diversão foi interrompida pela entrada súbita de nossos pais no quarto. Vi imediatamente os olhos vermelhos e inchados de minha mãe, a tristeza estampada em seu rosto. Meu pai estava sério, com um olhar pesado e cansado.

"Pai, mãe, o que está acontecendo?" perguntei, preocupado com a expressão deles.

Meu pai olhou para minha mãe antes de responder. "Bambino, podemos conversar no escritório?"

Troquei um olhar rápido com Rafaella, e vi a mesma expressão de preocupação e confusão que eu sentia refletida em seu rosto. Ela apenas deu de ombros, incapaz de oferecer qualquer explicação.

Concordei com a cabeça e segui meu pai até o escritório. Cada passo parecia mais pesado que o anterior, enquanto minha mente tentava desesperadamente preencher os espaços em branco.

Chegamos ao escritório e meu pai fechou a porta atrás de nós com um suspiro pesado. O silêncio se instalou, tenso e carregado de expectativa.

"O que está acontecendo, pai?" perguntei, minha voz um pouco mais fraca do que eu gostaria.

Ele hesitou por um momento, como se buscasse as palavras certas. "Bambino, meu filho" começou ele finalmente. "precisamos conversar sobre algo importante."

Cada palavra que ele pronunciava parecia carregar um peso desconhecido, aumentando minha apreensão. Eu sentia que, após essa conversa, nada seria como antes.

O silêncio se estendeu entre nós por um momento angustiante, até que meu pai finalmente encontrou a coragem para revelar a verdade que mudaria tudo.

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