Meu Mafioso...

𝓐𝓷𝓰𝓮𝓵...

Saí do banheiro sentindo o ar pesar no quarto. A tensão era palpável. Lorenzo estava sentado na beira da cama, me esperando com aquele olhar predatório que sempre me deixava desconcertado. Seus olhos verdes me seguiam, famintos, e mesmo que ele estivesse imóvel, seu desejo era claro. Eu me sentia vulnerável demais, apenas de camisa e uma thong que não escondia nada, e sabia que ele podia ver cada detalhe do meu corpo.

Respirei fundo e caminhei na direção dele. Minhas pernas pareciam fracas a cada passo, não só pela vergonha, mas pela intensidade de tudo o que estava por vir. Parte de mim queria resistir, mas a outra parte, aquela que ansiava pelo toque de Lorenzo, o desejava mais do que eu estava disposto a admitir. O arrependimento, se viesse, seria depois. Agora, tudo o que eu conseguia pensar era em estar com ele.

"Não faremos isso se você não quiser" a voz de Lorenzo ecoou no quarto, mais grave do que o normal, cheia de uma promessa não dita.

Mordi o lábio, minha cabeça cheia de dúvidas, mas meu corpo... meu corpo o desejava. Sentei no colo dele, sentindo imediatamente o volume rígido pressionando contra meu bumbum. Meu corpo respondeu, um arrepio percorrendo minha espinha. As mãos de Lorenzo seguraram minha cintura com firmeza, e as minhas subiram até seus ombros, passando por seu pescoço e finalmente envolvendo seu rosto com delicadeza.

"Está tudo bem... eu também quero isso" sussurrei, mas desvie o olhar, envergonhado com o que estava prestes a acontecer.

Lorenzo não gostou da minha falta de convicção. Ele agarrou meu queixo com firmeza, me forçando a encará-lo novamente. Seus olhos verdes, cheios de luxúria, e ele me fitava como se estivesse prestes a me devorar.

"Eu prometo não machucar você" sua voz era rouca, quase um rosnado de necessidade.

Assenti lentamente, meu coração batendo forte no peito. Seus lábios encontraram os meus com urgência, e sua boca faminta dominou a minha. Ele era impaciente, suas mãos descendo rapidamente para o meu bumbum, agarrando-o com força, amassando e separando a carne com intensidade. O toque me arrancou um gemido involuntário, um prazer que eu nunca havia sentido antes. Esse som o deixou mais selvagem, e ele quase rosnou contra minha boca.

Num movimento ágil, Lorenzo me girou, me colocando de costas na cama. Ele ficou por cima de mim, e suas mordidas no meu pescoço eram intensas, deixando marcas profundas em minha pele. Minhas pernas se envolveram ao redor de sua cintura, minhas mãos agarrando seus cabelos enquanto minhas unhas arranhavam suas costas em puro desejo. O calor do corpo dele contra o meu era eletrizante.

Então, Lorenzo se afastou por um instante, seu olhar fixo no meu corpo. Ele segurou a gola da minha camisa com as duas mãos e, num movimento brusco, rasgou o tecido ao meio, expondo meu peito. O som do tecido rasgando me deixou em choque.

"Por que fez isso, idiota?" perguntei, mais surpreso do que bravo.

Ele sorriu de lado, um sorriso perigoso e arrogante. "Para o caso de você tentar fugir de novo" respondeu.

Automaticamente, cobri meu peito, ou melhor, tentei cobrir meus mamilos. Era uma parte de mim da qual sempre tive vergonha. Eles eram mais proeminentes, uma característica que eu odiava, algo que me fazia sentir ainda mais vulnerável. Era como se aquela parte de mim me traísse, revelando um lado que eu preferia esconder.

Lorenzo ergueu uma sobrancelha, me olhando com curiosidade. "Por que está se escondendo?" ele perguntou.

Meu rosto ficou vermelho de vergonha. "Não fique olhando para eles" murmurei, a voz trêmula.

Ele pegou minhas mãos com delicadeza, afastando-as de meu peito. "Eu quero vê-los" disse com firmeza, seus olhos brilhando de desejo. "Quero senti-los. Não se esconda de mim, anjo."