Cap 15

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     Sammantha resolveu levantar-se e tomar um banho. Foi quando terminava de vestir-se que ouviu batidas leves na porta.
    -Oi Matt, veio ver com seus próprios olhos eu de babá -Indagou já imaginando o motivo dele estar ali.
    -Sim, queria ver se estavam de novo juntinhos na cama. -Matthro zoou da ruiva que em revelia deu-lhe um soco no ombro.
    -Idiota. -Os dois acabaram rindo muito o que gerou um barulho e acordou Draco.
    -Princesa onde você está? -Malfoy perguntava sem nem ao menos abrir os olhos.
    -Princesa é Sammantha? -Mattheo perguntou com a sobrancelha levantada e a cara de deboche.
    -Não sei nada sobre isso! -Respondeu rápido demais e em voz baixa. Logo em seguida falou mais alto para Draco ouvir. -Está chamando quem de princesa Malfoy? -A voz era arrogante, aliás uma característica corriqueira dela.
    -Sammantha, para com isso linda. Você dormiu aqui comigo e agora sumiu, a cama esfriou. -O loiro reclamava, ainda sem abrir os olhos.
    -Malfoy levanta logo, o Matt tá aqui. O que ele vai pensar com você falando assim? -Ela começava a desesperar-se com as atitudes dele.
   -Vai pensar a verdade. Que eu gosto de você. -Malfoy levanta-se após falar e coloca as duas mãos sobre a boca assustado.
    -Você gosta de mim? -Pergunta chocada a ruiva.
    -Sim. -Responde monossilábico, por mais que tentasse não falar.
    -Você acha ela bonita albino? -Mattheo estava animado em provocar o outro.
    -Linda. -O loiro respondeu antes de corar.
     -Você não consegue mentir Draco? -Sammantha perguntou dando-se conta do que estava acontecendo.
    -Não. -Ele respondeu suspirando.
    -O que vamos fazer? -Ela perguntava em voz alta, sem imaginar no que fazer.
    -Não sei. -Draco respondeu escondendo o rosto nas mãos.
    -Isso está melhor do que filme infanto-juvenil. -Mattheo estava se divertindo muito enquanto se aproximava da cama da ruiva.
    -Deve ser o efeito que minha mãe falou da poção. Ela baixa a febre rápido e da sonolência. E como efeito colateral não permite mentir. -A ruiva franziu o nariz ao se dar conta que foi ela mesma quem causou tudo aquilo.
    -O que quer fazer agora Malfoy? -Mattheo se divertia fazendo muitas perguntas ao loiro já que o mesmo não conseguia mentir.
    -Chega Mattheo! Vai buscar algo para nós comermos. -A garota pediu irritada.
   -Eu não! Vou perder as respostas divertidas. -Ele ria enquanto se jogava na cama dela. A garota agora muito mais irritada pegou sua varinha e repetiu.
    -Vai agora Mattheo. Se não quiser buscar comida. Vá fumar, ou atrás de alguma garota. Apenas pare de provocar o Malfoy. -Aliando a irritação e a varinha dela em riste, o moreno preferiu levantar-se e fazer como ela sugerira.
     -Se eu não for vai fazer o que? -Mattheo para em meio ao caminho apenas para zoa-la. A garota abre ententao um sorriso psicopata.
     -Te azarar! E você sabe que eu tenho coragem. -A ruiva levantou a sobrancelha e ele se lembrou do que ela falava. Imediatamente o Riddle desaparece do quarto sem mais questionamentos.
     -Ele sabe? -Malfoy estava chocado.
     -Ele sabe de todos os meus segredos. Por isso é meu irmão. -Ssmmantha respondeu voltando-se para o loiro. -Você está melhor? -Analisou-lhe o rosto pálido e perdido.
     -Não exatamente, me sinto tonto, cansado e exposto. -Rle volta a fechar os olhos enquanto a respondia.
     -Você realmente falou a verdade? Não consegue mentir? -A garota ainda estava descrente de tudo isso.
     -Eu realmente não consigo mentir, assim satisfsz sua curiosidade? Eu até penso em algo irônico ou socialmente mais aceito a se falar, contudo quando minha voz projeta-se, é a verdade que sai nitidamente e não o que pensei em falar. -O loiro desabafa deixando a voz morrer aos poucos.
     -Precisamos ter uma conversa séria então! Todavia entendo que esse não é de forma alguma o melhor momento para você. -Ela observava-lhe as feições cansadas e se compadece.
     -Agradeço-lhe princesa. Mas realmente sei que precisamos conversar muito seriamente sobre tudo que eu já te disse e fiz. -Malfoy solta um gemido como se estivesse com dor logo depois de falar e a ruiva entende que ele não queria ter dito aquilo.
    -Você ia mesmo me beijar ontem? - A pergunta escapa-lhe dos lábios por impulso.
    -Ia sim, na verdade fiquei deveras frustrado por ter sido interrompido. Seus lábios são tão macios. -Mais um gemido, logo outra confissão involuntária.
    -Vou falar com minha mãe para ver o que consigo fazer, e se há uma forma de reverter isso! Mas saiba que eu também fiquei chateada pelo Matt ter interrompido ontem. -Resolve confessar sem olhar para ele, que abre os olhos para ver o rosto corado dela.
     Já que involuntariamente ele não consegue fazer segredo de como se sentiu é justo saber como ela sentiu-se também.
    -Você fica sinda mais linda quando cora. Na verdade é linda de qualquer jeito. Seus olhos me fascinam, são meu céu noturno particular. -Percebendo o que falou ele volta a tapar a boca e a ruiva sorri.
    -Os seus olhos me lembram prata líquida, e isso me fascina desde sempre. -Sorri para os bilhantes olhos cinzentos antes de afastar-se indo pegar o telefone.

One day moreOnde histórias criam vida. Descubra agora