Quando as garotas foram se aproximando do pátio, a ruiva logo percebeu o amontoado de gente fazendo um grande círculo. Seja lá o que estivesse acontecendo provavelmente seria ali No meio daquele burburinho .
Aproximou-se rapidamente de Mattheo até que ele a visse e a levasse com ele para a frente, onde enxergava claramente que se tratava de uma briga entre Malfoy e mais dois garotos.
-Olha ali Malfoy, é aquela gostosa da sua prima. Aquelas pernas roliças e aquela bunda empinada mal se escondem embaixo daquela sainha curta. -O lufano debochou assim que percebeu a ruiva na multidão.
Sammantha não desviou o olhar do loiro, então percebeu que ele estava ficando muito vermelho, e suas pupilas estavam dilatas.
-Faz alguma coisa Matt. -Pediu preocupada enquanto Matthro ria como uma hiena.
-É a primeira vez na história da nossa amizade que você nao só esta me autorizando a entrar em uma briga, como né incentivando a fazer isso. Vai cuidar de mim depois? -Ele a provocou irônicamente enquanto ria.
-Eu mesmo cuido disso! -A ruiva se empertigou, e irritada se afastou do moreno em direcao ao meio da roda e de toda confusão.
-Volta aqui Sammantha. Isso nao é lugar para uma garota como você! Não é seguro. -Mattheo andava atrás dela tentando segura-la sem sucesso nenhum, tendo em vista que ela desviava habilmente como uma lontra ágil e escorregadia.
Chegando proxima de onde o loiro estava no chão apanhando, a garota colocou a mão dentro de sua capa e retirou a varinha, apontando-a em riste para o garoto que desferi-ra um soco em Draco a poucos segundos.
-Se afaste por bem, ou vai se afastar por mal. -A voz de Sammantha era autoritária e demonstrava poder e irritação.
-A gostosa resolveu vir aqui brincar comigo? -O garoto ainda assim se achando poderoso resolveu ser idiota o bastante para aproximar-se com um sorriso debochado, deixando Draco nas mãos do comparsa.
-Deffindo corpus. -A magia lançada no garoto pela ruiva, fez seu braço ganhar um profundo corto, como se tivessem o cortado a adaga. Ainda sob o efeito do susto que levou ele na percebeu ela proferir o feitiço novamente. Um corte muito semelhante ao anterior então começou a aparecer no outro braço.
-Sua louca! Olha o que fez comigo. -Desesperado o lufano saiu correndo deixando para traz o amigo ainda segurando Malfoy pelo colarinho.
-Aconselho larga-lo agora! Ou o feitiço que vai experimentar é ainda pior do que o do seu amigoalgo pior que seu amigo. -Comunicou a ruiva com um sorriso que beirava entre o desafiador e o completamente insano.
O garoto completamente assustado, largaou o loiro que respirou fundo, e saiu correndo correndo desesperadamente.
-Sammantha. -Mattheo se aproximava enquanto todos os demais olhavam entre assustados e espantados. E os burburinhos começaram a se tornar altos, enquanto a olhavam e comentavam.
-Vou deixar vocês todos avisados. Não machuco ninguém aqui deliberadamente, não falo de ninguém e nem espalho nada dos outros. Mas se alguém tocar em um fio de cabelo, ou falar sobre os meus sou capaz de fazer coisa muito pior. Então não toquem na minha família! -Ameaçou em alto e bom som, e viu então o grande circo que se armara se dispersar.
-Senhorita Black. -A voz de Snape se fez ser ouvida.
-Senhor. -Ela virou-se de frente, mas não abaixou a cabeça.
-Acredito que deve saber que tenho de lhe aplicar uma punição. -O professor parecia descontente em ter de fazê-lo, afinal a garota salvara seu protegido.
-Terei de cumprir detenção por quanto tempo? -Ciente de seus atos a ruiva perguntou preocupada com sua reputação.
-Uma semana apenas! Terá de limpar a sala de itens obsoletos junto ao senhor Malfoy -O dirigente da sonserina os avisou antes de sair com sua capa esvoaçante.
-Vou registrar esse momento! -Mattheo tirou uma foto da situação e rindo continuou. -Não acredito que pela primeira vez você tomou detenção e eu não. -Enquanto ele ria muito animado a ruiva revirava os olhos.
-Você está bem? -A garota se abaixou, aproximando-se de Draco que estava sentado no chão com o rosto bem machucado.
-Não! Dói minha cabeça, e todo o resto. -Ele a olhava nervoso e desanimado.
-Vem Draco... vou ajudar você com os machucados, sou uma expert em curativos. Tem uma certa pessoa que está sempre arrumando encrenca entao vivo cuidando, sabe como é. -Sarcasticamente ela falava de Mattheo que andava junto com eles fazendo careta e franzindo o nariz.
-Eu agradeço. -Malfoy parecia cansado, ou desanimado. E ela o observava enquanto iam andando lentamente do pátio até o dormitório. Mattheo resmungava que poderia estar fazendo algo mais divertido, até chegar uma mensagem e seu telefone fazer barulho.
-O chata. Eu vou lá fumar com o Theo, tudo bem? Ele me chamou agora. -Mattheo avisou assim que chegaran ao quarto e a ruiva adentrou o banheiro em busca da caixinha de primeiros socorros que guardará lá.
-Até depois Matt, se cuide, ja estou cuidando de um hoje nafa de encrencas. -Ela gritou en resposta ainda de dentro do banheiro.
-Posso me sentar na cama? -Malfoy perguntou enquanto observava ainda de pé no meio do quarto.
-Não! Senta-se ali no armarinho em frente a sua cama. É mais alto, e não estou com nem um pouco de vontade de ficar ajoelhada para cuidar de você. -A resposta veio de uma Sammantha muito seria, enquanto trazia uma caixa vermelha de primeiro socorros e uma toalhinha de algodao molhada.
-Você poderia sentar-se no meu colo. -Ele sorri de lado, mas faz careta assim que o machucado no canto da boca dói.
-Não! Agora cala a bola e senta logo aqui oxigenado. -Autoritária ela o faz sentar-se na bancada aos pés da cama dele. Aproximou-se dele vagarosa e começou a limpar os cortes primeiro com a toalha molhada e depois com uma solução antisséptica no algodão.
-Aí! Como isso arde. -O loiro resmungava manhoso enquanto ela sorria por isso.
-Para de drama Malfoy. Você que foi lá brigar, não é? Agora aguenta.... Aliás porque brigou? Você nao e msuito chegado a ir as vias de fato. -Ela foi olhar para ele esperando uma resposta, mas ses olhos se prenderam a aquelas esferas acinzentadas que a faziam se perder naquele oceano de prata.
-Ele falou o quanto você é gostosa. Depois começou a enumerar para o amigo como ele ia te foder de todos os jeitos que ele imaginava. Ele é nojento falando as posições em que a colocaria. Ouvir aquilo me irritou muito. Então exigi respeito com você e ele falou coisas piores ainda. Eu desferi o primeiro soco nele, e então ele e o amigo vieram para cima de mim. -O loiro tinha um avermelhado no rosto demonstrando que eztava envergonhado de ter que admitir que brigara pó causa dela. Mas a ruiva estava achando isso muito fofo e heróico.
-Não precisa defender minha honra Malfoy. Eu sei me proteger muito bem, não se preocupe. Contudo mesmo assim agradeço por isso. -Sorriu para ele antes de deixar um leve beijo em sua bochecha que corou.
A ruiva ignora a reação dele e continua a fazer os curativos no rosto e mão dele. O loiro não desviava o rosto a observando intensamente.
-Sammantha. -Sussurra antes de segurar o rosto de garota em suas mãos gentilmente, ainda sem se desviar dos olhos dela.
-É melhor não Draco! -Sussurra roucamente, sentindo não só a voz como sua vontade falhar.
-Desculpa princesa, mas não posso deixar uma chance dessa passar. -Responde a revelia, aproxima o rosto do dela poco antes de selar-lhe os lábios suavemente.
O beijo iniciou-se suave e delicado. Os lábios dele muito gentis e macios, não exigem anada dos dela, mas geravam uma resposta suae e positiva. As mãos dele como se tivessem vida própria serpentearam até a cintura dela, onde seguram-se e se puseram a acaricia-la com delicadeza. Para nao cair devido a falta completa de firmeza nas pernas, a garota deixou que suas mãos vagassem e se apoiassem aos ombros dele, readquitindo equilíbrio.
Quando i ar comecou a ser inconodo ele se afastaou lentamente. A ruiva sentindo suas faces em foco começou a abrir os olhos que nem notara que haviam se fechado. Sentia aibds seus lábios formigarem, enquanto situava o cérebro do que estava ali fazendo.
-Você sabe que isso é errado, não sabe? -Perguntou muito seria olhando-o nos olhos.
-Porquê? Eu adorei sentir seu corpo junto ao meu, e nossos lábios colados. -Ele sorria enquanto ela ficava ainda maise envergonhada.
-Malfoy, somo primos! Eu sei que distantes. Mas eu sou afilhada da sua mãe e você dá minha. Passamos nossa vida nos detestando completamente. Não da pra esquece todo o passado. Isso que aconteceu é muito errado. -A ruiva muito nervosa se afasta rapifamebte dele indo em direção a sua propria cama.
-É errado mesmo que você queira tanto quanto eu? Mesmo com o que te falei ontem? Você ainda prefere se afastar de mim a se aproximar? -Estranhamente a voz dele causava-lhe calafrios.
-Draco isso é apenas confusão. A poção te deixou confuso. Nem mesmo amigos nós somos. Não tem como isso acontecer do nada. Sei que há um bom pouco de atração, confesso que mesmo inconscientemente algo parece me arrastar para você. Mas essa coisa só aconteceu por culpa daquele jogo, ntes dele mal conseguíamos ficar no mesmo ambiente sem começar uma briga. Esquece tudo isso, foi apenas um erro. -Sentencia sem nem ao menos deixar ele responder.
Intempestivamente sai do quarto deixando-o sozinho. Anda sem rumo pela escola e quando percebe está sentada na balaustrada da torre de astronomia sozinha. Sente seu telefone a chamando.Minutos mais tarde Mattheo chega com uma garrafa de whisky de fogo e alguns cigarros dele.
-Porque se escondeu aqui? De verdade Sam. Sem esse lance de pra pensar. Sou eu! -Senta-se ao lado dela pegando um dos cigarros e ascendendo.
-Malfoy me deu um beijo. -Responde contrariando as espectativas e aceitando um cigarro que ele oferece.
-Eu achei que você estivesse na dele. -Mattheu a olhou desconfiado raramente a via fumando.
-É errado Matt! Não nego que tenha atração entre nós. Mas até onde isso vai nos levar? Se começarmos algo temos que pensar que nossos pais não vão interpretar como apenas um lance. -Até a voz dela saia cansada, como se tivesse fazendo muito esforco para falar aquilo. Como se tivesse gasto tempo demais pensando em tudo que podia e provavelmente daria errado.
-Sam você tem que fazer o que te dá vontade as vezes. -Riddle tentou aconselha-la e a ruiva apenas ria.
-Para que dessa vez não seja um quase e sim uma passagem so de ida para Askaban? Você se lembra de tudo que eu te contei Matt! -A resposta é irritada, os olhos poderiam queimá-lo de raiva, até se desmancharem em lágrimas sentidas.
-Você não foi presa Sam, foi protegida. Todos eles te protegeram e protegeriam novamente. Eu também te protegeria, mas foi apenas legítima defesa. E você precisa parar de achar que tudo vai acontecer novamente. -Ele a abraçou forte dando suporte enquanto ela deixava uma emxurada de sentimentos darem vazão e esvairem-se atraves das lágrimas.
-Eu sei que me protegeram e que você me protegeria Matt. Mas penda comigo, nossos pais ja esperam que nós casamos com alguém de sangue puro, para continuar a limhangem como se fossemos uma especie de alazão que precisa gerar potrinhos campeões. E na mente deles nós daremos continuidade a toda essa palhaçada. -Ela parou alguns segundos para respirar fundo antes de tomar fôlego e continuar. -Mas eu não sou capaz nem mesmo disso, tenho asco, nojo e medo do que as pessoas fazem em um quarto. Matt, eu tenho medo do toque de qualquer um. Eu vivo com medo, o tempo todo. -A ruiva deixa com que seu rosto fique escondido no peito de seu melhor amigo que acaricia seus cabelos suavemente.
-Você aprendeu a confiar em mim, Sam. Quem sabe com o tempo, aprende a confiar nele também. -O moreno tentava mais uma vez comvence-la a dar uma chance ao garoto loiro.
-Vamos deixar como as coisas estão Matt. Não quero mais problemas para mim. -Retorna chorosa e o amigo concorda.
-Como preferir gatinha, estarei sempre aqui por você. -Ele afirmou muito sério nem parecendo o garoto brincalhão de sempre.
-Obrigada Riddle, confiaria minha vida a você se fosse necessário. Já provou sua lealdade mais uma vez. -Afastou-se um pouco para olhar para ele e sorrir.
-Te protegeria de tudo irmãzinha, mesmo que fosse preciso matar pra isso. -Ele sorri de volta e a garota entende que aquilo e a verdade na sua forma mais real.
-Posso tr pedir uma coisa?
-O que você quiser Sam!
-Posso ficar no seu dormitório essa noite? Não quero que o Malfoy interprete mimha presençade forma erronea. -Se afasta de Mattheo que a olha debochado.
-É sério?
-Estou sendo covarde. Eu sei. Mas eu não quero vê-lo agora e passar mais vergonha! Posso? -O rosto da ruiva estava entre irritação e uma carinha de cachorro carente. Mattheo sorri e acente.
-Pode Sam! Você pode ficar lá sempre que quiser. Alias pode esperar lá enquanto eu busco um pijama para você, em seu quarto. -A auxilia a levantar-se, e comecam a anfar lentamente conversando sobre a escola e os últimos acontecimentos.
Chegando no quarto dos Riddle com Mattheo, a ruiva sentou-se na cama do moreno. Olhou ao redor e percebeu que Tom não estava no local. Agradeceu mentalmente por isso, e ficou esperando o amigo ir buscar seu pijama para que pudesseir tomar um banho.
Mattheo que apenas a deixou no quarto e já saiu foi rápido até o quarto da ruiva buscar-lhe o pijama. Quando chegou apenas abriu a porta, e o que viu o fez ficar irritado e magoado ao mesmo tempo.
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One day more
FanfictionA partir do terceiro ano comece a acompanhar a história de uma garota traumatizada e complicada, cujo melhor amigo é Mattheo Riddle. No caminho muitos percalços para enfim se descobrir apaixonada por seu inimigo e primo Draco Malfoy.