A partir do terceiro ano comece a acompanhar a história de uma garota traumatizada e complicada, cujo melhor amigo é Mattheo Riddle.
No caminho muitos percalços para enfim se descobrir apaixonada por seu inimigo e primo Draco Malfoy.
Acumulando toda sua coragem Sammantha pega sua varinha dentro da capa e com ela em riste começa a andar lentamente pelos corredores escuros. Quando chega na parte onde ficam as mesas e bancadas percebe não ter ninguém mais ali. Seu medo toma conta quando percebe que as portas estão fechadas. O que pareceram minutos para ela entre os livros provavelmente foram horas. Agora os alunos ja haviam voltado para seus dormitórios e ela estava ali trancada na biblioteca escura e fria. O pior e mais desanimador de tudo era saber que não há feitiços que abram ou fechem a biblioteca depois do toque de recolher. Somente a chave que os professores tem e que poderia fazer isso. Pensar na chave fez com que uma esperança brilhasse em seus olhos, poderia falar com Mattheo. Mas o brilhos nos solhos se apagou quando pegou dentro da capa o celular e nao havia mais bateria, estava descarregado. Nessa hora o barulho que ouvíra antes estava a se repetir. O medo que já a dominava de até seus ossos gelarem. Mas ela precisava encarar isso. O som parecia vir da ala reservada. Respirando fundo e munindo-se de toda sua coragem ela começou a andar lentamente até lá. Quando ia abrir a porta da ala restrita duas mãos seguraram firmemenre sua cintura e ela comgelou no lugar gritando. -Haaaaaaaaaaa. -Em completo desespero seu coração golpeava frenetico contra as costelas. Sentiu entao sua boca tapada pela mão gélida de alguém, e sentiu seu corpo encostado completamente em um tórax firme. -Calma maluca, sou eu. -A voz de Malfoy estranhamente a acalmou naquele momento. -Draco? O que faz aqui? -Sem perceber os olhos dela brilharam. -Eu fui pro dormitório e você não estava lá. Falei com o Riddle e você não estava com ele. Lembrei que estava na biblioteca mais cedo e então voltei aqui. Quando estava chegando vi e sua colega sendo enxotada pela bibliotecária, mas não antes de ouvi-la repetir varias vezes que você ainda estava aqui, em algum lugar. Então me escondi entre algumas prateleiras e a mulher não se esforçou para realmente verificar. -Ele explicava tudo enquanto a ruiva se recuperava do susto. A respiração aos poucos voltando ao normal. -Obrigada por vir me ajudar! Mas você sabe como vamos sair daqui? -Ficando de frente pra ele subiu seus olhos encontrando os dele pregados nela. -Não! Na verdade eu pensei em como entrar, mas não pensei em como sair. -Ele confirma o que ela já suspeitava, e uma onda de pânico volta a se instalar nos olhos dela. -Meu Merlin, precisamos de uma maneira! Você está com seu telefone? -A pergunta sai atropelada a medida que ela vai pensando. -Não, eu quase não uso ele. -Malfoy responde fazendo careta e ela desanima. -Poderiamos dormir nos sofás da entrada. -Ele sugere pensando no que fazer nessa situação estranha.. -Vamos congelar durante a madrugada. -Volta a encara-lo e ele faz careta. -Podemos dormir juntos, abraçados, um esquenta o outro. -Responde sem fita-la, desviando o olhar de propósito. -Tenho uma ideia, mas preciso de ajuda. Não sou a melhor aluna de transfiguração então eu acho o feitiço e você o executa, pode ser? -Pergunta com uma ideia maluca em mente, mas que pode ser certo. As próximas horas ficaram a cargo de Draco segurando a varinha com a uma luz na ponta e a ruiva lendo quase todo o livro se transfiguração. Quando enfim acham o feitiço, Draco o executa, transformando um livro da biblioteca em um carregador de celular. Quando enfim coloca o telefone a carregar, Sammantha consegue mandar uma mensagem para Mattheo.
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-Está frio. -Sammantha reclama baixinho. Malfoy que estava sentado ao lado dela ouviu a queixa ainda que baixa tirou sua capa colocando-a a seu lado. -Só fica quieta e não reclama. -Ele avisa puxando-a para seus braços, fazendo com que uma sensação de calor a aquecesse na mesma hora. Draco a ajeita em seus braços e coloca a capa sobre ambos para que impedisse que o frio extremo que fazia os atingisse em cheio. -Faz mais de uma hora que falei com o Matt, ele já deve estar chegando, não é? -Sussurra para ele devido a proximidade. -Sim, e nada dele aparecer ainda. Será que ele vem mesmo? -Ele responde um pouco desanimado. -Vem sim, ele preometeu. -Ela esconde o rosto no ombro dele e continua aos sussuros. -Desculpa por nos colocar nessa. -Estava visivelmente envergonhada e culpada. -Eu vim até aqui por escolha própria foguinho. E logo vamos sair dessa. Agora descansa um pouco. -Ele respondeu também aos sussurou acariciando-lhe os cabelos enquanto. Não demorou muito mais para ela estar adormecida nos braços dele. Estar assim a deixava miraculosamente sentindo-se segura. Logo apos ela adormecer a fechadura comecou a girar e Mattheo abriu a porta encontrando os deitados abraçados no sofá. -Atrapalho? -O moreno pergunta entrando na biblioteca. -Não Riddle, mas a Sammantha adormeceu. -Malfoy avisa levantando-se com ela nos braços. -A sim, pode leva-la. -Mattheo ri da careta do loiro e ambos saem da biblioteca. O moreno solicita que Malfoy leve-a para a cama dela, por ele iria devolver a chave antes que alguém desse por falta. Quando Malfoy chegou no quarto ligou o aquecedor, mesmo sabendo que ele funcionava muito mal. A estava colocando na cama quando sonolenta ela não o soltou. Sem conseguir faze-la larga-lo pois não queria acorda-la, ele preferiu dormir ali mesmo, na mesma cama que a ruiva. No outro dia quando o sol já ia alto no céu a garota acordou e preguiçosamente se moveu, encontrando um obstáculo a lhe segurar pela cintura. Move-se de forma a ficar de frente para o obstáculo e ao abrir os olhos deparou-se com o mais belo par de olhos cinzentos a lhe observar. -Bom dia foguinho. -Ele a cumprimenta calmamente e a mesma já fina nervosa e responde. -O que faz na minha cama Malfoy? -O olhar demonstrava mais medo e insegurança do que irritacao ou raiva. Enquanto a voz tentava demonstrar determinação. -Você se recorda onde estávamos quando adormeceu? -Ela gesticula que não com a cabeça. -Estava em meus braços na biblioteca, eu te trouxe ate aqui e quando ia te soltar na sua cama você não me soltou princesa. Então eu fiquei com você. -O sorriso dele chegou primeiro aos olhos, antes de abrir um sorriso de lado. -Eu... não era a intenção. -Começa a justificar-se, mas percebe o olhar dele desviar-se dos olhos azuis até a boca bem desenhada. Cada vez aproximavam-se mais, ate que ela sente a respiração dele. Os lábios a milímetros um do outro, a um passo de tocarem-se. O coração da ruiva mais uma vez batendo descompassado, quase fugindo das costelas. E os olhos presos aos dele. A proximidade cada vez maior até sentirem o toque do corpo um do outro e um barulho os sobresaltar.