Enquanto os garotos conversavam la na torre, as garotas ja estava se arrumando.
O dormitório da ruiva estava lotado de produtos de higiene e beleza feminina. As quatro garotas estavam de roupão se arrumando.
-Kath maquia a Daph enquanto eu termino o cabelo da Pans. -Sammantha pediu a amiga corvina enquanto penteava os cabelos da morena. Nesse momento Malfoy entrou no quarto.
-O que faz aqui Draco? -Pansy pergunta sentindo a ruiva acidentalmente puxar seu cabelo mais forte.
-Esse é meu dormitório! -Ele sorriu debochado.
-Nosso! -Sammantha contra-argumenta sem olhar para ele, fingindo prestar atenção ao penteado nos cabelos de Pansy.
-Realmente, contra fatos, não há argumentos. Mas eu preciso pegar minhas roupas e tomar um banho para a festa. -O loiro explicou sem tirar os olhos da ruiva que fingia não nota-lo.
-Pega seus itens e vai se arrumar lá com o Theo. O Matt ia pra lá também. -Daphne pede a Malfoy que a olha a contragosto.
-Prefiro a minha ducha. Depois juro que sumo daqui. -Ele sorriu charmoso e Katrina suspirou.
Quando Malfoy entrou no banheiro, Sammantha faz careta.
-Garoto convencido da peste. Se acha demais. -Reclamou e viu Daphne e Pansy a encarando.
-Ele é bonito Sammantha. O problema é que ele sabe disso. -Pansy ria da careta da amiga.
-Não é não. Ele é oxigenado e parece um rato smilinguido. Além de agir feito um babaca. -A ruiva enumerava sem olhar as outras.
Enquanto isso ele saiu do banho e foi para o closet, apenas com a toalha enrolada na cintura.
-Sammantha ele pode ser o que você quiser, mas é muito gato. -Katrina afirmou quase babando.
-Tem gosto para exatamente tudo nessa vida. -A ruiva faz careta.
Em alguns minutos Malfoy saiu do closet de roupa social preta, o que realçava a tez clara. Adornado em suas mãos com sua coleção de anéis, além do Rolex no pulso, e de uma corrente que descia pelo pescoço e se escondia dentro da camisa preta.
A ruiva se perdeu olhando onde a corrente se escondia dentro da roupa, e ele chegou a achar divertido.
-Fecha a boca foguinho, ou vai babar. -Ele sorriu entre debochado e charmoso.
-Falou comigo oxigenado? Eu estava a léguas daqui pensando que vou ficar uma gostosa no meu vestido. -Ela provocou de volta e o sorriso dele se alargou.
-Disso eu tenho certeza. -O loiro piscou e saiu antes que ela tivesse tempo de retrucar.
-Sammantha o que foi isso? Vocês estavam flertando? -Pansy perguntou animada.
-Não, isso foi uma amostra grátis da babaquice do meu querido primo. -Ela fez careta e as outras riram.
-Qual seu tipo Sammantha? Como você gosta de garotos? -Daphne pergunta tentando lembrar se já viu a ruiva interessada em alguém.
-Que? Eu nem sei. -A resposta deixou elas perplexas.
-Como assim garota? Fala sério! Vamos fazer um exercício de imaginação. -Katrina se meteu indignada.
-Que exercício? -A ruiva pergunta desconfortável com o assunto.
-Senta aqui Sammantha eu vou fazer seu cabelo. -Daphne chamou e a ruiva sentou-se em sua frente após terminar o cabelo da morena.
-Então aproveita e fecha os olhos. -Pansy pediu animada.
-Fechado, e agora? -Começava a ficar impaciente.
-Imagina que está em perigo, em um lugar desconhecido sem sua varinha. Tem algo te perseguindo e você está com medo, pede por ajuda e alguém vem te salvar, como é a pessoa? -Katrina descreve a cena hipotética.
-Eu sei realizar alguns feitiços sem varinha. -Sammantha tenta esquivar-se.
-Sammantha, quais são as características físicas da pessoa que vai te salvar? É homem ou mulher? Qual a cor do cabelo e dos olhos? Essas coisas, fala logo. -Katrina estava impaciente de curiosidade.
A ruiva forcou a imagem em sua mente, estava realmente andando por um lugar inóspito, pedras soltas, buracos, estava proxima a um precipício? Alguém se aproximava e ela podia sentir o medo a invadindo, então baixinho pediu ajuda. Um rapaz alto, esguio, com o copo delineado em uma roupa elegante, mas estava com uma tunica que tapava-lhe os cabelos e boa parte do rosto. Deixando apenas ver a tez muito clara e em um movimento ela viu uma espécie de máscara. Mas algo que a chamou a atenção fez com que se assustase ao ponto de mentir.
-Não consigo! -Respondeu muito mais alto do que o necessário
-Porque não? -A morena perguntou assustada com o tom de Sammantha.
-Seria um garoto. Mais alto, contudo estava de capa com capuz e uma máscara, não dava para ver detalhes. -A ruiva desviou o olhar desanimado.
-Credo, que imaginação ruim. -Pansy zoou com Sammantha e elas começam a se provocar enquanto terminavam de se arrumar.
-Gente eu vou la no quarto buscar um sutiã sem alça. -Pansy avisou saindo do quarto de roupão.
Quando a morena retornou só faltava ela colocar seu vestido pret, um tubinho sem alças extremamente sexy.
O vestido de Katrina era justo e decotado, com uma bela fenda na perna na cor vermelho escuro. Daphne por sua vez optou por algo mais discreto, um vestido na altura do joelho azul escuro.
Sammantha caprichou muito no visual, seu vestido era um corpete justo que marcava o busto revelando curvas perfeitas, e um caimento fluido da cintura para baixo, contando com uma fenda generosa que deixava entrever uma das coxas roliças. O vestido era na tonalidade esmeralda e fazia um conjunto perfeito com os brincos daquela pedra. O medalhão da família Lestrange presente de sua mãe adornava seu pescoço.
-Estão prontas as garotas mais lindas do castelo? -Mattheo chegou perguntando.
-Sempre galante! Você não muda, não é mesmo? -A ruiva o provocou e ele sorriu.
-Não precisa ter ciúmes gatinha, você é a ruiva mais linda do castelo. -Ele piscou para a amiga que corou.
-Bobo. -Sorriu divertida e todos riram da interação.
-Eu sou a morena mais linda então? -Pansy perguntou e Mattheo concordou.
-Claro! E a Katrina é a loira mais gata. -O moreno olhou para a loira e sorriu, a garota então ficou envergonhada.
-Ei e eu? -Daphne pergunta de braços cruzados, emburrada.
-Você é casada e esse tipo de elogio eu deixo para seu marido e meu parceiro Theodore Nott. Eu hein, mulher casada. -Mattheo brincava e todos caíram na gargalhada.
-Vai conosco não é Draco? -Nott perguntou vendo o loiro deslocado mais atrás dos meninos.
-Vou sim... -Avisou indo para a comunal enquanro os demais o seguiam. Exceto Mattheo que segurou Sammantha pelo braço.
-Pans me falou o que você imaginou. Quer dizer que seu principe vem de capa, capuz e máscara? -O olhar dk moreno era questionador.
-Eu... então... -Ela conseguia mentir bem a todos exceto a Mattheo.
-Como ele era Sammantha? O que assustou você? -Mattheo fez a pergunta já sabendo que ela ia tentar mentir.
-Eu não quero falar sobre isso agora Matt. Se quiser conversar depois da festa, pode ser. -A ruiva suspirou soltando seu braço do aperto.
-Ele era loiro com os olhos claros, não era? Por isso não quer falar sobre. -Mattheo instigou e ela continuou de costas.
-Porque você acha que é ele? O que ele tem de tão especial? -Sammantha gritou a pergunta já irritada.
-Porque você corre dos outros, mas deixa ele se aproximar... Me diz que o quer longe, mas é só eu me virar de costas e você já está novamente nos braços dele. Sem contar no brilho radiante dos teus olhos ao falar dele. Você pode me dizer que é raiva, ódio o que quiser, mas tudo me leva a crer que você gostar dele. -Ele respondeu de prontidão o que a faz voltar-se para ele.
-Matt eu estou sempre com você, vai dizer que gosto de você? -A ruiva riu debochada.
-Claro! Você me ama sua tonta. Como uma irmã, mas não deixa de amar. Mas você pode me dizer que ama ele como a um irmão? -O olhar dela se desvia para a parede.
-Eu... estamos atrasando a todos. Vamos. -Cortando o assunto ela se vira e começa a descer as escadas até a comunal.
-Desculpem o atraso. -Mattheo falou assim que chegaram juntos na comunal da sonserina.
-Sem problemas. Vamos?. -Pansy chamou animada.
Saindo da comunal deles foram se esgueirando pelos corredores, em certo momento ouviram Filch então entraram em um armário de vassouras. Ficaram extremamente apertados, mas ao menos nao foram descobertos.
Mattheo aproveitou que estavam ali amassados e colocou a mão na cintura se Katrina, que sorriu de lado divertida.
-Atacante em moreno. -Sussurou proxima o bastante para ele ouvir.
Completamente sem jeito a ruiva estava de costas para o loiro que estava sentindo a fragrância dela e sentindi suas veias em fogo.
-Você tinha razão, ficou uma gostosa. -Draco sussurou proximo ao pescoço da ruiva.
Quando ela ia retrucar Theodore Nott abriu a porta e todos saíram daquela sala apertada demais. Rapidamente seguiram caminhao até a comunaj da corvinal.
-Não era na comunal da lufa-lufa? -Sammantha pergunta perdida.
-Eles tiveram alguns problemas, então trocamos! A próxima vai ser lá. -Katrina explicou e a ruiva fez uma careta divertida.
Na frente do lugar aparentemente tudo estava em silêncio, a grande águia moveu-se e perguntou um enigma.
-Diga quem eu sou e eu desapareço. Quem sou eu? -A pergunta era feita em uma voz grossa e que parecia velha, muito velha.
-O silêncio. -Sammantha respondeu.
Malfoy e Katrina estavam na frente, pois ela é da corvinal e ele vive entrando lá para ficar com as garotas. A resposta ser dada pela ruiva surpreendeu até mesmo a própria corvina no meio dos sonserinos.
-Podem entrar. -A grande águia deu lugar a uma porta aberta e eles puderam adentrar a comunal.
Na comunal tudo parecia normal, mas então um garoto moreno acenou para Katrina e indicou uma prateleira, assim que ela se aproximou e puxou o quinto livro da terceira prateleira uma porta se abriu.
Quando entraram no que deveria ser apenas um armário de bugiganga se assustaram. A música lá era alta, num dos cantos havia um bar onde muitas pessoas se aglomeravam. Uma enorme pista de dança e um canto com vários sofás onde alguns bebiam e conversavam, outros descansavam e ainda outros se pegavam.
-Como? -Mattheo perguntou animado, provavelmente tendo ideias para as próximas festas da sonserina.
-Feitiço de extensão, som, e afins... Há muitas vantagens em ser bruxa gatinho. -A loira piscou para ele e foi para a pista. O olhar de Mattheo voltou-se para Sammantha que assentiu discretamente.
-Vou pegar algo para beber, alguém quer? -Pansy cortou o silêncio que eles faziam.
-Eu acho que preciso de uma. -Sammantha a acompanhou até o balcão das bebidas.
-Malfoy nos vamos dançar também. -Nott avisou conduzindo Daphne para a pista.
Vendo-se sozinho o loiro foi até o balcão onde Pansy e a ruiva estava esperando seus drinks e pediu um para ele também.
-Oi lindo. Está sozinho? -Uma ruiva linda, com um corpo vilão chegou no garoto já passando a mão no peito dele.
-Hum, sim e você? -Os olhos de gato dela brilharam e um sorriso apareceu nos lábios vermelhos.
-Também... Vem dançar comigo. -Sem esperar a bebida ele seguiu a garota e os olhos de Sammantha seguiu os dois.
-Deveria ter convidado ele antes... Acho que ele curte ruivas. -Pansy sorri pegando seus drinks e a arrastando para a pista.
Muitas músicas e uns quatro ou cinco drinks depois Sammantha sentiu alguém se aproximando e sussurrando ao seu ouvido.
-Você já não bebeu demais não? -Reconheceu a voz como sendo do Malfoy.
-Não te interessa o que eu faço, ou deixo de fazer. -Respondeu atravessado afastando as mãos dele da sua cintura.
-Se você cair aqui quero só ver quem vai te levantar, porque o Mattheo está se pegando com a Katrina. -Malfoy aponta onde Mattheo e a loira estavam, aos beijos fogosos.
-Hum, tem a Pansy. -Sammantha apontou a amiga que foi buscar mais bebidas para as duas.
-Se é assim então vou me divertir também. -Ele se afastou dela rápido e se reaproxima da ruiva de antes.
-Idiota. -Rosnou consigo mesma e continuou dançando.
As habilidades de dança da ruiva foram adquiridas a muito custo em aulas de dança que a tia a colocou a anos atrás. Mas naturalmente bêbada Sammantha adquiria um jeito muito mais sexy e desinibido o que chamava bastante atenção. Até porque um corpo daquele, com um cabelo avermelhado sabia chamar atenção, imagine dançando sensualmente?
Sem se dar conta Sammantha dançava animada na pista, sen se importar com todos ali a olhando. Pansy voltou e ambas começaram a dançar juntas animadas.
Algumas músicas mais para a frente a ruiva já não tinha mais nem noção de onde estava. Nott e Daphne já haviam ido embora e Mattheo tinha subido para o dormitório de Katrina. Sammantha ainda dançava com Pansy quando seus olhos se prenderam no loiro aos beijos com aquela ruiva genérica
-Não adianta fuzilar com os olhos Sammantha. -Pansy comentou vendo onde o olhar dela se estava.
-Não... é nada... eu só... -A ruiva ia argumentar com a amiga, que apenas sorriu.
-Tudo bem, espera aqui tive uma ideia. -A morena avisou antes de se afastar.
Sammantha tentava lidar com aquele sentimento estranho que surgiu em seu peito. Uma espécie de raiva misturada de angústia e melancolia? Que diabos era isso? Ciúmes? Não, sem chance.
-Vem Sam, tomar mais umas bebidas. -A morena a arrastou para o bar, e sem que Sammantha percebesse estava envolvida em uma competição de quem bebia mais.
Já completamente embriagada dançava muito desinibidamente. Pansy certa hora muito embriagada também estendeu-lhe a mão para subirem no balcão e começarem a dançar insinuantemente ali.
Na plateia bem a frente estava Blaze Zabini, com um olhar furioso por Pansy estar apenas de lingerie dançando ao lado de Sammantha.
Dançando sinuosamente com um sorriso enigmático e os olhos fechados o corpo de Sammantha era muito mais tentador do que o de Pansy, mesmo a morena sem vestido. Era o mistério que revirava a cabeça dos garotos, que pediam que ela tirasse a roupa também. Mas mesmo bêbada ela jamais se exporia assim. Então a ruiva apenas sorria e dançava mais vagarosamente rebolando até o chão e subindo lentamente.
Rebolando bem devagar, Pansy também dançava sensualmente e enlouquecia Zabini, que apenas estendeu a mão e pegou a morena a levando para um dos quartos abertos na torre da corvinal.
Sammantaha estava bem na ponta da mesa do bar, quando foi rebolando até o chão novamente, mas dessa vez sentiu braços a puxando pela cintura tirando-a de lá.
Foi levada até uma parede distante. Assustada ela se debatia e gritava, mas seu raptor tampou sua boca com a mão fria tão logo ela soltou o primeiro grito. A colocou então colada contra uma parede que ficava fora da vista das pessoas na festa.
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One day more
FanfictionA partir do terceiro ano comece a acompanhar a história de uma garota traumatizada e complicada, cujo melhor amigo é Mattheo Riddle. No caminho muitos percalços para enfim se descobrir apaixonada por seu inimigo e primo Draco Malfoy.