Capítulo 14

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Madison Brown

26 do Março

- Quem terminar de beber as duas cervejas primeiro, fica um mês sem precisar arrumar a floricultura. - Noah propõe.

- Não parece ser uma boa ideia.

- Tá com medinho de perder pra mim? - Ele aproxima seu rosto do meu.

- Nunca. Nunca tive medo de perder pra você e não é agora que vou ter! - Ajeitei minha postura, deixando minha coluna reta. - Vamos, pode abrir as garrafas. - Ele sorri e se afasta, para fazer o que eu mandei.

Noah me entrega uma garrafa, aberta, e fica com outra. São nossas penúltimas garrafas. Ele coloca sua garrafa no meio das pernas e abre outra garrafa, me entregando, e faz o mesmo com sua última, para facilitar nossa competição.

- No três! Um... Dois... Três! - Assim que ele termina de contar, levamos nossas garrafas rapidamente até nossas boca.

Assim que a minha garrafa encosta nos meus lábios eu a viro para cima, junto com a minha cabeça que joguei para trás, para a cerveja descer mais rápido. Sinto algumas gotas da cerveja escorrendo da minha boca, pela quantidade grande da bebida que tem nela. Em segundos a garrafa se esvazia em minha. Eu coloco a garrafa vazia na cama e rapidamente levo a cheia até meus lábios, como fiz há segundos atrás com a outra.

- Toma, otário! Eu ganhei porra! - Anuncio para o loiro assim que todo o líquido da minha garrafa acaba, diferente da dele, que ainda tem cerveja.

- Desgraçada. Não valeu, você roubou! - Me acusa.

- Como se rouba neste jogo?

- Você cuspiu tudo, admite!

- Você perdeu, admite! - Ele revira os olhos.

- Toma, termina de beber, eu não quero mais! - Diz e me entrega sua cerveja, que já está no final, abaixo da metade da garrafa. Eu pego a garrafa e bebo o conteúdo em um só gole.

- Eu não aguento mais nada.

- Nem meu pau? - Ele faz beicinho.

- Idiota! - Rio e dou um tapa em seu braço. - É sério, eu estou tonta. Bebi demais. - Me jogo na cama e fecho os olhos.

- Se você está assim, imagina eu que sou mais fraco pra bebida do que você. - Deita, apoiando sua cabeça em cima da minha barriga. - Que horas são, Mady?

- Espera. - Ainda com os olhos fechados, apalpo a cama, para achar o meu celular, assim que o sinto, eu o pego e o ligo para ver as horas, agora são 02:16. Mostro a tela do celular ligada para o loiro ver a hora.

- Você faria qualquer coisa agora né? - Olha para mim.

- Nós não vamos transar, Noah. - Deixo claro.

- Eu não quero transar com você. Está se achando muito, gatinha.

- Então tá bom. - Levanto as mãos.

- Mas não negaria um beijinho rápido. - Ele sorri e tira a cabeça de cima da minha barriga.

- "Tá se achando muito, gatinha" - Repito sua fala.

- Ah, cala boca. - Ele se aproxima do meu rosto e me beija.

Nosso beijo tem vontade, talvez até um pouco de desejo, mas é carinhoso e sem sentimentos.

- Vamos, desembucha. O que você quer? - Pergunto assim que nossos lábios se separam e ele volta a se deitar em cima da minha barriga.

- Pega seu celular, desbloqueia e coloca no Whatsapp. - Pego meu celular que está ao lado do meu corpo, o desbloqueio e entro no Whatsapp. - Agora abre o contato do Enrico e escreve o que eu vou falar. - Assinto. - Olá, meus planos mudaram e eu não vou conseguir trabalhar hoje. Aquele convite para o jantar ainda está de pé? - Ele fala e eu escrevo tudo, exatamente do jeito que ele falou.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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