Luar

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Depois de uma noite tão especial, me lembrei que, a atmosfera em casa continuava tensa. Depois de sair da faculdade, cheguei em casa com a intenção de resolver a situação com meus pais, mas a discussão foi mais intensa do que eu esperava. Na cozinha, meu pai estava sentado com um olhar sério, enquanto minha mãe mexia a panela no fogão, claramente nervosa.

– Júlia, você não pode continuar com isso – disse meu pai, a voz cheia de frustração. – Tu tá se metendo com um cara que não conhecemos bem. Isso é perigoso para você e pra nós

– Pai, por favor, não comece com isso de novo, não quero estresse – respondi, tentando controlar minha raiva. – Eu sei o que tô fazendo.

Minha mãe, com um olhar angustiado, se aproximou. – Minha filha,, queremos o melhor para você. A gente só quer te proteger.

– Eu já sou uma adulta, caralho! – gritei, o desespero na voz. – Não posso viver sob essa pressão o resto da minha vida, QUE MERDA.

A tensão cresceu rapidamente. Meu pai se levantou de repente, batendo a mão na mesa com força. – Você acha que sabe o que tá fazendo? Tá  brincando com a tua  vida!

Ele avançou em minha direção e, num ato de impulsivo,, me deu um tapa forte na bochecha. A dor e a sensação de vergonha me fizeram cambalear. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, saí de casa sem olhar para trás

Enquanto caminhava dei de cara com  Juninho, um antigo namorado da adolescência, agora envolvido com o tráfico. Ele me encontrou na esquina, com seu olhar sério e portando um radinho comunicador.

– Coé, Julia – perguntou, com um tom de desdém. – O que tu tá fazendo por aqui? Tu tá toda estraçalhada. Não é lugar pra uma menina como tu.

– Oiii? Eu moro aqui???? Além do mais, não é da sua conta, Juninho – respondi, a voz tremendo de raiva e medo.

Juninho bloqueou meu caminho, um sorriso desafiador no rosto. – Olha, se precisar de uma mão, me fala. A rua aqui não é pra qualquer um.

– Me erra, porra!  – disse, empurrando-o com força.

No pé do morro, mandei uma mensagem para Beto.

Júlia: Beto, tá ocupado? Tive uma discussão em casa, queria te ver. Se não puder, tá de boa.

Beto respondeu rapidamente..

Beto: Onde você tá? Manda a localização que vou te buscar agora. Não sai daí.

Depois de algum tempo ele chegou Entrei no carro, e ele começou a dirigir com uma expressão de raiva e preocupação, nesse momento vi Juninho do outro lado da rua. Engoli seco.

– O que aconteceu?– disse Beto, sem nem ao menos me cumprimentar. 

- Briguei com meus pais e meu pai acabou me dando um tapa, sai de casa muito puta. – Expliquei lhe olhando.

- Por minha culpa? – Ele questionou. – Deixa eu ver, me mostra teu rosto. – completou segurando meu rosto e virando ele.

- Não, só estão tentando me proteger de sei lá o que. – Menti.

- Júlia, se for pra te trazer problemas eu acho que a gente tem que parar aqui. – Ele disse estacionando o carro próximo à praia.

Senti um frio na barriga com suas palavras. Puxei-o para um beijo desesperado, tentando mostrar que eu não aceitava essa ideia.

– Não, Beto – sussurrei entre os beijos, tentando manter a voz firme, mas com um leve tremor.

Ele hesitou, seus olhos refletindo uma mistura de preocupação e desejo. – Júlia, eu só quero o melhor para você, não quero que você se machuque.

– Eu também não quero – respondi, envolvendo meus braços ao redor dele, – mas eu quero você.

- Então me prova que você me quer. -Ele disse me encarando com desejo.

Sem pensar, Beto desceu do carro e abriu a porta para mim. Já era noite e ventava frio. De mãos dadas caminhamos pela praia, o cenário era perfeito: a lua cheia iluminava a areia, e o som das ondas quebrando criava uma trilha sonora perfeita.

Beto me puxou para uma área mais isolada atrás de uma pedra grande. O local estava vazio e oferecia a privacidade que precisávamos. A areia estava fria sob nossos pés, mas o desejo entre nós aquecia o ambiente.

– Eu quero você agora – murmurou Beto, os lábios roçando os meus enquanto suas mãos exploravam meu corpo com uma urgência quase desesperada.

Ele começou a me beijar com uma intensidade feroz, suas mãos descendo pelo meu corpo. Suas carícias eram intensas e apaixonadas, e eu podia sentir o desejo pulsando entre nós. Ele puxou meu vestido para cima, suas mãos explorando cada curva do meu corpo. A sensação da areia e o calor do desejo eram avassaladores.

Com um impulso de desejo, Beto começou a retirar minha lingerie lentamente, sua boca traçando um caminho de beijos pelo meu pescoço e ombros. Suas mãos seguraram minha bunda com firmeza, e ele deslizou um dedo entre minhas pernas, me fazendo gemer de prazer.

– Beto... – suspirei, o corpo respondendo aos seus toques. – Eu quero você.

Ele sorriu, um brilho de desejo em seus olhos. – Eu também quero, já falei que não paro de pensar nessa sua cara de safada desde ontem?

Beto se levantou por um momento e começou a retirar suas roupas, revelando seu pau duro.  A visão me fez ofegar de desejo. Quando voltou a se aproximar, ele me puxou para mais perto, posicionando-se entre minhas pernas.

– Gostosa – sussurrou ele, enquanto começava a penetra  lentamente. Cada movimento era intenso e profundo, e eu podia sentir o calor de seu corpo contra o meu.

Beto começou a se mover dentro de mim com uma intensidade crescente, suas estocadas profundas.. A areia estava quente sob nós, e o som das ondas misturava-se com nossos gemidos e suspiros. Ele puxou meu cabelo com um toque firme, fazendo-me gemer ainda mais alto.

– Cachorro, me faz ser só sua. – murmurei, o prazer me dominava.

Ele acelerou o ritmo, suas mãos explorando cada parte do meu corpo. Seus beijos e carícias eram implacáveis, e eu me entreguei totalmente ao momento. O desejo entre nós parecia não ter fim, e cada toque, cada beijo, nos levava a um ponto de prazer extremo.

Enquanto o clímax se aproximava, Beto se inclinou sobre mim, seu corpo pressionando o meu contra a areia. Ele deixou uma marca de chupão no meu pescoço, um sinal visível do desejo intenso que sentia. Cada movimento, cada toque, nos levava a um ponto de prazer extremo.

Eu gemia com intensidade, cada estocada do pau dele dentro de mim era um misto de prazer e êxtase. Suas mãos apertavam minha cintura, enquanto ele se movia cada vez mais rápido, e eu sabia que estava prestes a gozar.

– Júlia... – ele sussurrou, os lábios roçando os meus. – Você é só minha, entendeu? – ele disse apertando meu pescoço. .

Quando finalmente chegamos ao clímax,, meus gemidos eram mais intensos, e eu gozei com força, sentindo meu corpo tremer de prazer. Beto também se entregou,, seu pau pulsando dentro de mim enquanto ele gozava,  os dois ofegantes e completamente envolvidos um no outro.

Nos abraçamos e o mundo parecia ter parado

Laços Invisíveis | capitão nascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora