Invasora do meu mundo (Shikatema)

capítulo 26: aproximação

Temari

— Estou pronta.

Avistei Matsuri dando uma volta, seu vestido era preto, colado com uma abertura na coxa e destacava o seu corpo.

— Você está bonita, mas aonde vai?

Perguntei.

Matsuri me olha confusa, caminha em passos lentos até a cama, sentando ao meu lado.

— A gente não tinha combinado de seguir o cara bonitão?

Perguntou.

Suspirei fundo me jogando no colchão macio.

— Ele não quer me ver.

Respondi.

O colchão afundou ao meu lado, após o corpo de Matsuri se juntar ao meu.

— Como pode ter certeza?

A encarei, eu não tinha dito a ela o que aconteceu naquela noite, foi humilhante demais.

— Ele estava la, eu o vi sair com a Ino, e quando o chamei, ele simplesmente correu...

Matsuri ficou pensativa, e seu corpo levantou com um pulo.

— Por que ele faria isso? Que filho de uma mãe! Você não é assim! Levanta e vamos lá tirar essa história a limpo.

Sentei em minha cama sem ânimo.

— Você tinha razão, Matsuri, eu só tive um sonho com ele, não é como se eu fosse olhar para ele, e fossemos viver o que vivemos... Ele nem é real, a personalidade dele foi algo que meu subconsciente inventou.

Suspirei cansada, nunca me senti tão frustrada como agora.

— Qual é Temari? Vai deixar aquele bunda mole te tratar assim? Vamos! Sair, beber, e sei la, eu posso segurar vela, eu não me importo.

Sorri para a minha amiga, a conheci no internato, éramos colegas de quarto inseparáveis, até ela começar a se relacionar com o meu irmão. Eu gosto disso, do relacionamento deles, principalmente porque os dois estão no auge da felicidade desde que se conheceram, há 5 anos.

— O que me diz?

Perguntou com expectativa.

— Vamos tomar um sorvete, só isso, não quero te carregar bêbada, e como hoje o Gaara me permitiu ter um dia contigo, não posso chamar ele para ficar de olho em você.

Matsuri sorriu e deu alguns pulinhos animada.

Caminhei em passos lentos até meu closet, peguei um short preta, e um Cropped na cor Lilaz, ele era justo e tinha um decote no formato de um V, que destacava os meus seios.

Tomei um banho rápido e o vestir, coloquei uma bota cano baixo, e me olhei no espelho, o short destaca tanto a minha coxa, quanto a minha bunda.

Eu poderia só vestir um vestido comum, mas tenho certeza que Matsuri irá me arrastar para um outro lugar, ela sempre faz isso.

Soltei o meu cabelo, que estava ondulado, gosto dele assim.

— Pronto, Madame!

Estendi minha mão a ela, Matsuri sorria de orelha a orelha.

— Você está linda amiga.

Ela piscou para mim, me fazendo suspirar.

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Dito e feito, não durou nem 30 minutos no local, e já estamos aqui, em uma boate, Matsuri sorria enquanto dançava com animação, seguir os seus passos, apesar de eu nunca ter sido fã de dança, fui obrigada a fazer aula no internato pelos meus pais, diferente de Matsuri.