capítulo 27: fim do primeiro universo

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Temari

— O que ele disse?

Me aproximo do rapaz que estava visivelmente nervoso.

— Que está tudo bem, mas se eu sentisse dores de cabeça, que eu retornasse.

Avisei, após fazer alguns exames, já era mais das 05 da manhã, e ele continuou aqui me esperando, mesmo eu afirmando que ele poderia ir embora.

— Você irá fazer um boletim de ocorrência?

Perguntou enquanto caminhavamos em direção saída.

— não, acho melhor deixar como estão as coisas, ele na dele, e eu na minha! Só espero nunca mais ver ele em toda a minha vida.

O respondi, Shikamaru ficou em silêncio enquanto saímos da emergência.

— Obrigada por ter me esperado.

Murmurei.

— Não foi nada, Temari!

Paro quando ele parou de andar, olhei em direção ao seu rosto, sua expressão nervosa não me acalmou.

— Oi?

Perguntei após ficar olhando diretamente para o seu rosto.

— Vamos nos encontrar hoje, qualquer hora que você poder.

Abro a boca e fecho várias vezes, respiro fundo e estendo a minha mão, e ele a pega.

— Eu pretendo dormir o dia inteiro, mas se quiser, podemos jantar amanhã!

Um sorriso de alívio se formou em seus lábios, me trazendo sensações de calmaria.

— Certo, as 19 horas?

Perguntou.

— Claro, você quer meu número? Para caso aconteça algum imprevisto.

Perguntei.

— Claro.

Ele pega o seu celular, e eu passo o meu número enquanto ele anota.

— Vamos?

— Vamos.

Voltamos a caminhar lado a lado.

.

— Deixar você sair com a Matsuri a noite é um erro!

Resmungou Gaara.

— Eu tenho 24 anos! Eu sou uma adulta!

O respondo.

— Você poderia ter morrido, de novo! Por favor Temari, não me deixa com medo de novo, eu não quero mais perder ninguém.

Suspirei fundo e me aproximei em passos lentos até o meu irmão e o abraço.

— Eu estou bem, isso que importa.

— Pare de me assustar dessa forma... Por favor.

Pediu.

Sorri ainda em seus braços.

— Você não é o único que ficou assustado — me afasto olhando em seus olhos claros — Eu tive medo de não conseguir — passei a minha mão pelo olho esquerdo do Gaara, limpando a lágrima que desceu — Mas agora eu estou bem, certo?

Sentir uma de suas mãos colocar uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Tenha mais cuidado, não quero nem ver a cara do Kankuro quando descobri isso.

Sorri imaginando a sua expressa.

— A Matsuri está bem?

Perguntei por fim.

Invasora do meu mundo (Shikatema)Onde histórias criam vida. Descubra agora