Invasora do meu mundo (Shikatema)

epílogo

Aura

"Aura, mesmo depois de tudo, você não se arrepende de nada?"

Uma voz feminina sussurrou em minha mente.

Eu não me arrependo de nada. Todas as minhas atitudes que eu tomei, foi pensando que era o certo a se fazer, e seria injusto comigo mesmo, me condenar por acreditar em algo que não deveria.

"Quantas mentiras você contou?"

O necessário! Tem certas coisas que ninguém deveria saber.

Cab acredita fielmente que conseguiu me usar em um momento meu de fraqueza, mas na verdade...

Eu só quis, Black nunca foi a pessoa que eu realmente amei, porem tinha um carinho enorme por ele, e Cab estava visivelmente interessado, mesmo depois da caverna ter matado os seus sentimentos.

"Alguns se magoam quando descobre a verdade".

A única mentira que contei ao Shikamaru, foi sobre as minhas intenções com ele aqui, eu só o queria que voltasse a sua vida normal, antes de ter me conhecido, agora seus sentimentos estão mortos, e em breve, ele estará também.

"Quione deve estar te odiando agora!".

Sorrir com deboche. Até parece que isso me entristece.

Uma porta branca ganhou vida em minha frente, a abrir e fui jogada em um deserto.

Erguir minhas duas mãos quando minha roupas e meus fios de cabelos começaram a ser movimentar com os dois grandes redemoinhos que vinham em minha direção.

Meu corpo saiu do chão quando os dois se fundiram ganhando muito mais tamanho e se tomando um furacão, meu corpo foi puxado ao encontro deles, fechei os meus olhos e podia sentir meu corpo entrando em sintonia com os movimentos rapidos.

Abrir os meus olhos, quando estava literalmente no olho do furacão.

"Quantas vezes você já fez isso?"

O suficiente para saber que eu venci.

Uma porta branca surge em minha frente, a abro e passo por ela.

Retorno ao meu reino de origem, agora eu sinto toda a minha benção de volta.

Eu sou a ninfa das brisas geladas, e agora, tenho também o poder das brisas quentes.

Meu corpo se fundiu com o vento local, fazendo com que o meu corpo se desmanchasse.

.

Encarei a grande caverna escura, mesmo estando no meu auge, não sei se sairia viva daqui, não sei como vai reagir o protetor do poder.

Entrei dentro dela, eu que criei todo esse caos, eu devo cuidar dele.

"O que faz aqui?"

Uma voz masculina ganha força em minha mente.

"Aura... Finalmente conheci a famosa Aura".

Respirei fundo.

— Não tenho tempo para conversa.

O respondi. Essa foi a primeira vez, depois de várias vezes enfrentar esses desafios, que eu conseguir dizer algo.

"O seu humano fraco, já se foi".

Respirei fundo, ele tem poder suficiente para mudar as minhas memórias.

— Eu quero o cadáver dele.

O respondi.

"Não vai encontrá-lo".