Invasora do meu mundo (Shikatema)

Capítulo 2: desafio!

Shikamaru**

A olhei pelo canto enquanto ajeitava o soro e ver se as agulhas estão bem injetadas, pois a mesma não acordou desde que apareceu, e me preocupo por já ter se passado 5 dias e nenhum sinal de vida.

Analiso a sua pele clara, a toco sentido a macies que nela transmitia, sigo o toque até o seu rosto adormecido, seus olhos fechados me faz deseja-los abertos, toco seus fios loiros curto até os ombros, mesmo curtos a deixavam com um aspecto encantador, talvez a garota mais bonita que já tenho visto de cabelos curtos, e olha que sempre me interessei por garotas de cabelos longos, além de esse loiro ser tão diferente do comum.

Me levanto da cadeira em que havia me sentado enquanto analiso seu caso melhor, a cada dia concluo mais ainda que ela não é desse mundo, seu caso não é normal, além dela e daquele homem não parecerem nada natural.

Uma brisa fresca passa por mim, parecia que um espirito acabará de atravessar o meu corpo, oque não é fora do comum.

Não duvido de nada, mas não acredito em nada. Não quero comprovar todas as minhas teorias, chegava a ser um grande passo, eu gosto de ter teorias, mas de longe gostaria de ter certeza, oque é bem estranho para um cientista, mas de fato, me assustaria com tudo oque á pelo mundo, e saber sobre tudo não é uma tarefa fácil e aceitável, prefiro ter a curiosidade do desconhecido, que graça faz saber de tudo com certeza? Sem ter uma duvida de nada!

Olho para o local que antes estava o corpo do ser desconhecido que não é desse mundo, ela estava sentada me olhando como quem tentasse saber quem eu sou somente pelo olhar.

- você está bem?

Me aproximo de seu corpo, e a mesma se afasta no mesmo instante, a olhei meio indignado parando de caminhar, mesmo sabendo que ela estava assustada, ainda sim, preferia ter uma recepção mais animada.

- Não se aproxime de mim!

Sua voz saiu em um tom doce, oque me fez desejar não parar de ouvi-la, mas a sua face continuava seria, como quem não estava brincando, oque chegou a me assustar.

- eu não quero o seu mal!

- Oque eu faço aqui?

Seu olhar percorre todo o local de meu trabalho, a mesma retira todas as agulhas em seu braço e caminha suavemente pela grande sala, com olhos curiosos e um pequeno sorriso no rosto.

- Você desmaiou há 5 dias, e para não deixa-la largada pela rua, a trouxe para o meu local de trabalho.

- Para investigar a minha espécie? Quer dizer o meu estado!

BINGO! Ela admitiu que não fosse humana, oque me fez sorrir, mas ainda falta descobrir oque ela é... Oque esse ser tão magnifico chega a ser.

- Essa a principio não era a minha intenção, mas convenhamos que você seja bem mais leve do que aparenta ser!

- Está me chamando de falsa gorda?

Suas sobrancelhas juntaram no mesmo instante que passou a me encarar, cruzou seus braços abaixo de seus seios um tanto fardos, preciso de uma desculpa plausível para dizer a esta garota.

- Apenas comentando que humanos são bem pesados na fase adulta, e o seu peso de longe chega ao peso de uma criança, chega a ser mais leve.

- apenas mantenho o peso ideal!
- Você é leve como uma pena!

- e você está sendo arrogante falando do meu peso!

- Apenas realista e curioso para saber quem é você e oque faz aqui!

Ela suspirou pesado e caminhou em minha direção, uma de suas mãos acariciaram o meu rosto e os seus olhos que tanto desejei vê-los abertos, valia super a pena pela cor considerada única aos meus olhos.

- Continue investigando, cientista!

Seu tom de toda forma era de desafio.

- desafio aceito! Eu saberei quem é você por bem, ou por mal!

Me aproximo de seu rosto com a mesma expressão seria... A mais eu irei descobri quem é ela!