capítulo 30: perda

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Shikamaru

Abro os meus olhos, a floresta escura estava em meu campo de visão, o som de corvos e rugidos veem ao meu encontro.

Olho para sombra no chão, a puxo para mim como se aquilo fizesse parte de mim.

Sentir ela entrar em meu corpo. Caminhei em passos lentos até a floresta, movimentos minhas mãos e começo a sugar toda a escuridão daquele lugar, deixando apenas a luz.

"Para controlar e consumir a luz, primeiro tem que controlar e consumir a escuridão".

A voz chata sussurrou em minha mente, me dizendo o óbvio.

Um rugido de lobo surge, minha mão vai em sua direção e paraliso o seu corpo, a sua própria sombra o mobiliza, voltei a caminhar em passos lentos, a floresta escura vai se tornando cada vez mais clara.

"O que vai fazer com o cadáver?"

Olho em direção ao corpo jogado ao chão e sem vida.

— Deixe que aqueles animais o comam.

O respondi. O meu corpo estava jogado ao chão, sem vida e em volta o sangue vermelho.

Se eu fosse um pouco mais forte, não estaria morto.

Cheguei ao final, tinha uma porta e a abrir.

.

Saiu da caverna.

Seus olhos claros me fitavam, ela sabe.

— Eu voltei, ao menos foi sincera quando disse que ficaria aqui até eu retornar.

Puxo o colar do meu pescoço, jogo no chão e o piso destruindo o brilho que emitia.

— O que você fez com ele?

Perguntou.

Sorri olhando a sua expressão preocupada, me aproximei do seu corpo.

— Apenas o melhorei.

Toquei o seu rosto suave, sua mão retirou a minha, quanta grosseria.

— Vá e busque o de volta.

Olhei para o céu escuro.

— Você não manda em mim, pelo contrário! Você é uma simples ninfa, e eu serei o Deus da sombra!

— Eu sabia que isso era um erro!

Puxo o seu braço quando o seu corpo se virou em direção oposta ao meu, o puxo para perto de mim ficando a poucos centímetros do seu corpo.

— Claro, foi um tremendo erro me deixar descobrir a verdade, e todas as suas mentiras serem desmascaradas.

Sua pele ficou pálida com a minha confissão, sorrir olhando para os seus olhos claros.

— Do que está falando?

— Você iria me abandonar na terra, depois de tudo o que vivemos e passamos! Depois de tudo o que eu fiz por você!

Sua boca abriu e fechou várias vezes, era como se ela fosse uma mísera formiga sabendo que seria esmagada por um elefante.

— Era o melhor para você... Sua vida não é aqui.

A poucos centímetros de seu rosto, escuto o seu sussurro.

— Quem decide o que é melhor para mim, sou eu, não você!

A respondi.

Seus olhos começaram a ficar vermelhos, e uma lágrima solitária escorre pelo olho esquerdo.

Invasora do meu mundo (Shikatema)Onde histórias criam vida. Descubra agora