𝐂𝐀𝐏 𝟏𝟒 - 𝐌𝐔𝐃𝐀𝐍𝐂̧𝐀

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━ 𝐀 luz fraca da manhã filtrava pelas cortinas pesadas, lançando sombras suaves pelo quarto

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━ 𝐀 luz fraca da manhã filtrava pelas cortinas pesadas, lançando sombras suaves pelo quarto. Acordei lentamente, com a cabeça latejando e a visão turva. Tentei me sentar, mas um peso estranho no peito me deixou momentaneamente paralisada.

Quando meus olhos se ajustaram, percebi que não estava em meu próprio quarto. O ambiente ao meu redor era neutro, sem cores vibrantes ou detalhes pessoais.

Observei as paredes cinza-claro, quase sem decoração, exceto por uma estante de livros em um canto. Os móveis eram simples, minimalistas, e uma porta aberta revelava uma suíte adjacente.

Senti um arrepio percorrer minha espinha ao perceber que estava em um lugar completamente desconhecido.

Soltei um grito abafado quando vi uma cobra roxa enroscada ao meu lado na cama. Tentei me afastar, mas a cobra se mexeu levemente, revelando-se um brinquedo que parecia incrivelmente real. Com mãos trêmulas, toquei a cabeça, o brinquedo, e senti um estranho conforto ao acariciá-lo.

Virei-me para o outro lado da cama e vi uma pilha de presentes e uma roupa cuidadosamente dobrada. A roupa era uma jardineira rosa-claro, feita de tecido macio e confortável, perfeita para um dia casual.

Ao lado, havia uma camiseta branca de manga curta com pequenos detalhes florais bordados. Um colar delicado, com um pingente em forma de coração, estava cuidadosamente colocado em cima da roupa.

Peguei a carta que estava junto aos presentes e comecei a ler. As palavras, escritas com uma caligrafia elegante, eram ao mesmo tempo românticas e perturbadoras.

. . .

Terminei de ler a carta, o coração acelerado. O menino da escola? A memória estava vaga, mas algo começava a surgir em minha mente.

Lembrava de um garoto que era alvo de bullying, e como eu, mesmo sendo tão pequena, havia intervindo para protegê-lo.

Ainda tentando juntar as peças do quebra-cabeça, levantei da cama e comecei a me trocar. A jardineira e a camiseta eram confortáveis, e o colar adicionava um toque de delicadeza ao conjunto.

Olhei para o espelho, tentando reconhecer a menina de seis anos em meus olhos agora adultos.

Enquanto prendia o colar ao redor do pescoço, uma pergunta ecoava em minha mente.

─ Quem realmente é Jason e o que ele quer de mim?

Com uma sensação de apreensão, desci lentamente as escadas ao lado da enorme cobra. O brinquedo me acompanhava, e eu ainda me sentia estranha com a situação. A casa era silenciosa, com um ambiente que parecia mais um cenário de um filme do que um lar real.

Ao chegar à cozinha, meus olhos se ajustaram à luz suave que emanava de uma luminária pendente no teto. O que eu vi me deixou em choque. Três ajudantes estavam na cozinha, todas com a aparência de garçonetes, mas com um toque perturbador.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐎𝐍𝐄𝐓𝐓𝐄 ︱𝖩𝖺𝗌𝗈𝗇 𝖳𝗁𝖾 𝖳𝗈𝗒𝗆𝖺𝗄𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora