𝐂𝐀𝐏 𝟐𝟏 - 𝐂𝐀𝐈𝐗𝐈𝐍𝐇𝐀

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━ 𝐎𝐒 dias que se seguiram após o baile foram um borrão de confusão e medo

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━ 𝐎𝐒 dias que se seguiram após o baile foram um borrão de confusão e medo. Eu me sentia presa no quarto, uma prisioneira em um lugar que antes eu considerava um "refúgio", agora transformado em uma jaula dourada.

Jason raramente aparecia, e quando o fazia, havia algo diferente nele, algo que eu não conseguia compreender completamente.

Cada vez que ele entrava, seu semblante parecia mudar um pouco mais. Primeiro, eram os olhos, que se tornaram um verde mais vibrante, quase como se estivessem iluminados por dentro.

Então, sua pele começou a adquirir uma tonalidade estranha, um pálido espectral que me deixava desconcertada.

Eu tentava não encará-lo por muito tempo, mas era difícil desviar o olhar daquela transformação lenta, meticulosa, como se ele estivesse se despindo de uma fachada e revelando algo muito mais antigo e sombrio.

Naquela manhã, algo havia mudado. Eu sabia assim que acordei. O ar estava mais denso, carregado de uma tensão invisível.

Senti um arrepio percorrer minha espinha quando ouvi passos pesados no corredor. A porta do quarto se abriu lentamente, rangendo, e Jason entrou.

Mas desta vez, ele estava diferente.

Seus cabelos, que antes eram de um vermelho escuro, agora eram de um branco quase cegante, caindo sobre seus ombros em cascatas desordenadas.

Sua pele, que já estava pálida, agora parecia doente, um tom podre que me fazia pensar em carne apodrecida.

Os olhos, porém, eram os que mais me assustavam. Verdes, intensos, mas agora brilhando de um modo antinatural, quase como se uma luz maligna emanasse deles.

 Verdes, intensos, mas agora brilhando de um modo antinatural, quase como se uma luz maligna emanasse deles

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─ Jason...? - minha voz tremeu enquanto eu me levantava lentamente da cama, meu coração martelando no peito.

─ O que, o que aconteceu com você?

Ele me olhou com um sorriso distorcido, uma expressão que deveria ser tranquilizadora, mas que agora parecia cruel.

─ A verdadeira pergunta, Angelina, é o que sempre fui. Esta é minha forma real, a que espreita sob a superfície.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐎𝐍𝐄𝐓𝐓𝐄 ︱𝖩𝖺𝗌𝗈𝗇 𝖳𝗁𝖾 𝖳𝗈𝗒𝗆𝖺𝗄𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora