K I N A — 09
Ele caminha até mim calmamente, mas minhas pernas tremem. É complicado olhar no seu rosto agora que não estamos mais presos, sendo só pessoas normais.
— Eu perdi a hora. — ele comenta, vem até mim e me abraça. É um abraço triste, porque me lembro de ver ele deitado no chão, me abraçando enquanto só queria dormir. Ele também deve ter uma lembrança triste, provavelmente da vez em que ele me deixou trancada no quarto por dias — Quem veio?
— Todo mundo menos a Oito e o Seis...e você também, na verdade.
Ele sorri e ajeita os óculos, como sempre costuma a fazer.
— Eu não quero ficar aqui. — ele fala com sinceridade enquanto observa o desenho do Um. Concordo com a cabeça e ajeito a manga da camiseta.
—Eu também não.
[...]
A Coreia é cheia de lojas de conveniência, e fico feliz que ele me trouxe para uma, já que tem álcool. Então agora nós estamos sentados do lado de fora do estabelecimento com muitas garrafas vazias na mesa.
— Você foi até a casa do Um. — jogo as palavras no ar.
— Eu devia muito a ele. — ele leva o copo até a boca e da uma última golada.
— Todos nós devíamos. — dou de ombros, ele concorda e enche os copos de novo, mas eu dispenso — Já 'tá tarde.
Ele parece ficar triste, mas dá um sorriso pequeno.
— Acho que você devia dormir na minha casa. — tomo um susto quando ele fala isso, mas não entendo bem na hora. Já nos vimos na pior das maneiras, dormir na casa dele não é tão ruim assim.
— Você é algum tipo de maluco que mata garotas? — pergunto e nós dois rimos — Tudo bem, por mim.
[...]
— É uma decoração temporária— ele fala — Eu comprei assim que sai...de lá. — seu apartamento é bem grande, mas ainda está vazio. Me lembra até nossos antigos quartos. Ele abre as cortinas e eu consigo ver a vista.
— É muito linda.
Inesperadamente, ele vem até mim e agarra minha cintura. Seus lábios rapidamente tocam o meu e sua língua me beija desesperada.
Sorrio quando nosso ar acaba, completamente feliz por esse beijo.
— Eu 'tava com tanta saudade. — ele fala beijando meu pescoço. Suas mãos me guiam até seu quarto. É um cômodo com uma cama e uma TV.
Me deito na sua cama, vendo ele tirar sua roupa com êxtase. Depois, ele vem, me beija é tira a minha. Fico feliz, porque aqui não tem câmeras, e eu simplesmente posso transar sem ser filmada.
Sua boca passa por todo meu corpo, depois suas mãos me viram de costas e eu sorrio quando percebo o que ele quer fazer. Fico de quatro e jogo minhas mãos para trás. Ele segura ela e começa a me penetrar.
No começo é devagar, mas depois o ritmo acelera e eu deixo gemidos altos. Ele não me impede em momento nenhum, na verdade acho que gosta, já que não diminui o ritmo por nada.
Assim como meu corpo todo, minhas mãos enfraquecem e elas caem. Ele agora me deixa de frente pra ele, volta a me penetrar e eu volto a gemer.
Tentando abafar meus barulhos, eu o puxo para perto e o beijo.
— Eu te amo. — ele sussurra.
— O quê?
— Eu te amo.
Empurro seu corpo para o lado e fico em cima dele. Nossos corpos encaixam perfeitamente bem. Agora, é ele quem geme, e eu deixo.
Dessa vez, nossa transa tem uma coisa que a diferencia da outra: o amor.
Eu não o conheço realmente, mas acredito que o conheço o bastante. Eu não sei como nossas vidas vão ser a partir de agora, mas sei de uma coisa que é a base de tudo.
— Eu também te amo.
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THE 8 SHOW - número nove.
FanfictionKina se vê falida quando decide participar de um jogo maluco que consiste em sobreviver a um Reality Show com várias pessoas enquanto ganha dinheiro. Quando entra no jogo, sua vida se baseia no número 9 e em todos os segredos que ela guarda. Sorte...