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o seu voto me ajuda muito.

K I N A — 09

Aí que dor! Socorro! — alguém grita — Minha barriga!

— Andem. — o Seis nos chama. Descemos os andares todos e eu fico completamente nervosa, mas o Sete me pede calma.

— Oito. — o Seis a chama quando paramos no segundo andar — Qualquer coisa você atira. — ele entrega a arma de choque para ela.

— Isso tá promissor! — a Oito sorri.

Chegamos no primeiro andar. O Seis abre a porta do quarto devagar e vemos o Três deitado no chão, gritando de dor.

Sem nos avisar, o Três chuta a porta e a Dois sai de trás dela. Eles começam uma briga de novo, com chutes e tacadas. O Deis machuca bastante todos eles, provavelmente por que está com um taco.

Em um certo momento a porta se fecha e nós não vemos mais nada, só escutamos gritos. Depois, o Três abre a porta e vê a Oito segurando a arma apontada pra ele.

— Que merda. — ele sussurra.

— Seus filhos da puta! — o Seis vai até a Oito e pega a arma e aponta pra eles. Eles levantam as mãos, se rendendo.

— Acertem ele! — o Sete grita.

— O quê?! — o Seis pergunta.

— Agora! — grito. A Dois é a primeira que deposita o soco. A arma não funciona de maneira alguma. Com o soco, ele cai no chão.

— A minha mão já melhorou, seu cuzão. — a Dois fala e eu sinto meu corpo explodindo de orgulho.

A Quatro grita e tenta fugir, mas eu chuto sua perna e agarro ela. O Sete agarra a Oito antes mesmo que ela possa se mexer.

Nós levamos todos eles até a piscina e prendemos todos eles. Incluindo o Sete.

— Seus filhos da puta! — o Um grita, sobe no Seis e deposita alguns socos nele. Ninguém o impede, é até bom vê-lo fazendo isso.

Ele tenta enforcar a Oito, mas falha. É tão bom que não consegue fazer maldade com as pessoas. Vejo o Três chorar, e depois o Um, e depois a Cinco.

Deixo que o Três converse com o Sete a vontade e vou até a Dois, o Um e a Cinco.

— Eu sinto tanto...— me ajoelho do lado deles e toco nas costas do Um — De verdade, eu sinto muito.

— Ah, querida, você ficou amarrada. — a Cinco toca meu cabelo e sorri.

De repente me sinto péssima. Eu não fiquei amarrada, podia andar livremente por aí. Se eu realmente quisesse, já teria os libertado.

— Você é foda. — a Dois sorri.

— O Sete ajudou muito a gente. — o Três chega e se junta a nós. — Devemos libertar ele?

— Ele foi sempre muito paciente comigo e realmente queria ajudar vocês. — falo com calma — Mas ele concordou em me deixar presa, concordou com os absurdos que fizeram com vocês. Acho que devíamos deixar ele preso por alguns dias.

Quando falo isso, procuro sua imagem e o vejo enxugando as lágrimas. Fico feliz quando lembro que ele também tem sentimentos.

Eles concordam em deixar o Sete preso, mas só as mãos.

Nós colocamos todos eles em seus devidos quartos e vamos até o quarto da Oito. Gastamos o dinheiro dela comprando louças e comidas gostosas.

Ficamos conversando por muito tempo e deixamos que a Cinco faça bebidas alcoólicas. Eu me permito beber e finalmente sentir um pouco de felicidade. Nós ficamos muito tempo e sorrimos bastante.

O clima é tão bom que até soltamos o Sete.

Conversamos de maneiras de ganhar mais tempo e todos concordam que conseguimos tempo com violência. O Três até tenta socar a Oito, mas ele não consegue.

— Vamos sair como seres humanos. — a Dois pediu.

Agora estou no quarto do Sete, deitada na cama que ele comprou pra mim quando fiquei presa em seu quarto. Não sei porque vim, mas continuaria aqui durante dias. Finalmente me sinto calma.

— Ficar preso não é nada legal. — o Sete comenta da outra cama me mostrando suas mãos que agora estão livres.

— Eu odiei ficar. — balanço os pés, que era onde eu estava presa. Ele sorri e eu também. Vou até ele e me deito no seu colchão, sem liga para o que ele vai pensar.

Ele passa a mão pelos meu cabelos e me dá um selinho demorado, depois agarra minha nuca e pede espaço com a língua. Eu deixo e ele fica em cima de mim, ainda me beijando.

Suas mãos deslizam loucamente pela meu corpo: passa nos meus seios, na minha barriga, na minha perna e depois repete todo o movimento.

— Sete. — arfo quando ele começa a tirar minha calça.

— U-seok.

— O quê?!

— É meu nome.

Sorrio e o beijo de novo. É quase como uma confirmação de que quero que ele continue a tirar minha calça.

Ajudo ele a tirar suas roupas e quando percebo, estamos praticamente pelados, apenas com meu sutiã no corpo. Fiz questão de tirar sua blusa, fiz questão de ver todo o seu corpo.

Antes de colocar o pau em mim, ele me dá um beijo e passa o polegar na minha cicatriz. Acho que virou um costume.

Abro minhas pernas mais e enrolo contra suas costas quando o movimento se intensifica. Puxo sua nuca para mais perto, o forçando a me beijar para abafar os meus gemidos.

Ele apressa cada vez mais os movimentos e sinto que vou explodir de prazer. Já não escondo mais os gemidos quando ele segura meus peitos com as mãos e se afunda mais ainda em mim.

Arranho suas costas com força e ele sorri. Imploro para que ele continue, para que ele não pare e ele me obedece. Me sinto pela primeira vez no comando de alguma coisa aqui.

Sinto que seus movimentos estão parando aos poucos e eu o puxo pra outro beijo.

É a coisa mais gostosa que eu já senti na vida.

Seu corpo se endurece e eu o sinto nervoso. Ele sai de dentro de mim e eu vou praticamente correndo até seu pau. Deixo que ele o coloque na minha boca e termino o que ele começou. Depois de um tempo, sinto um líquido quente na minha boca.

Nem me esforço para engolir.

Ele me puxa pra perto e me beija de novo, depois me veste e deita meu corpo na cama. Me abraça e beija minha cabeça.

— Meu nome é Kina.

THE 8 SHOW - número nove.Onde histórias criam vida. Descubra agora