FIM!!!

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--- PETE ---

Quando eles vão embora eu estico meus braços e me viro para Vegas e ele ainda está com um sorriso no rosto. – Não acredito que fui enganado por aquele pestinha. – Ele bufa e eu sorrio.

- Você fala do Macau, mas é igualzinho, faz tudo que ele quer. – Eu rio e ele suspira, e depois me encara, seus olhos me olham de cima abaixo.

- Pronto pra ir? – Ele ergue a sobrancelha.

- Claro que não Vegas... – Eu olho pra ele como se fosse óbvio. – Eu ainda nem arrumei as malas, nem nada disso. – Balanço a cabeça e ele continua me olhando daquela forma.

- Já está tudo pronto. – Sua voz é calma e séria.

- O que? – Eu franzo o cenho completamente embasbacado, mexi no meu armário ontem, não tinha nada arrumado.

- Vou ter que repetir? – Ele se aproxima de mim lentamente, suas mãos vão diretamente para o meu cabelo e eu engulo em seco. – Vamos, está na hora de viajarmos. – Acompanho Vegas tropeçando em minhas próprias pernas até a garagem sem saber o que pensar direito.

- Mas... – Eu tento argumentar, eu nem tinha arrumado a mesa de café da manhã.

- Quieto, bichinho. – Eu suspiro e me concentro em não ficar tão ansioso quanto ao que Vegas planejou, quando chegamos na parte de baixo ele beija levemente meu pescoço. – Sabe, hoje preparei um lugar especial para você viajar, não é ao meu lado, quer ver? – Ele beija minha bochecha e eu assinto.

Vegas abre a porta de trás do carro e eu arregalo os olhos, o banco traseiro tinha uma gaiola praticamente em toda a sua extensão, eu fico boquiaberto e não sei como responder. – Alguma objeção? – Ele sussurra no meu ouvido e eu nego.

- Palavras, bichinho. – Ele aponta.

- Não, senhor. – Eu sussurro começando a ficar excitado com o que vi, ele me segura no lugar, indicando para que eu fique parado.

Ele anda até o porta-malas e volta com uma bolsa e uma coleira e passa no meu pescoço, ele a prende com um cadeado e eu engulo em seco, minha camiseta é retirada lentamente, e minha calça também, com suas mãos passando pelo meu corpo. Vegas se abaixa e tira minha cueca, eu suspiro sentindo suas mãos em mim e ele sorri pra mim.

Ele pega joelheiras na bolsa e prende em mim, eu respiro fundo, suas mãos sobem pelo meu corpo me arranhando até Vegas ficar de Pé. – Patas. – Ele sorri pra mim e eu estendo a mão e ele me coloca as malditas lutas restritoras de movimento, eu devo ter feito careta porque ele arqueja a sobrancelha. – Você vai aprender a gostar delas depois do tempo que vai passar assim. – Ele morde minha orelha me fazendo arrepiar.

Eu engulo em seco, e o tapa estala em minha bunda, eu me projeto pra frente pelo susto e Vegas me segura, ele pega algo mais na bolsa e sinto seus dedos dentro de mim, ele faz o movimento de vai e vem com um e depois com dois dedos até que ele insere a cauda em mim, eu jogo a cabeça para trás gemendo.

Ele abre a porta do carro e a da gaiola, mas depois se volta para mim. – Acho que falta algo... – Ele sorri, e pega uma garrafa de água. – Toma, você não bebeu hoje, bichinho.

- Não estou com sede, senhor. – Eu suspiro.

- Eu não perguntei. – Ele leva a garrafa a minha boca e eu sou obrigado a beber tudo, mesmo tentando segurá-lo, as luvas me impedem de fazer qualquer coisa contra ele.

Quando termino ele beija minha boca levemente, se abaixa e pega uma venda prendendo em meus olhos, Vegas me direciona para dentro da gaiola e eu suspiro, entrando. – Se quiser algo para dormir, como um bom bichinho, basta pedir, a viagem é longa. – Ele desliza a mão pelo meu rosto e eu assinto. – Lembra da sua palavra? – Eu assinto.

Correntes (VegasPete)Onde histórias criam vida. Descubra agora