Punição 2

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Eu fiz de tudo que podia para me rebelar, me debati, gemi, e cheguei até a gritar de frustração, quanto tempo poderia demorar para "comprar algumas coisas". Mentiroso do caramba, ele não estava não estava comprando nada, usava o tempo para me torturar e me deixar ali preso, sedento.

Respiro fundo e encaro o caderno mais uma vez, lembrando da sua voz me dizendo pra escrever tudo que tinha com vontade fazer. Sabe o que é ficar com tesão e frustrado? Você ganha um ranço da pessoa que a voz dela parece... Só que eu sabia a finalidade disso, a gente se entrega quando está com vontade, e eu escrevi nesse caderno meus desejos mais obscenos, se fosse em outro momento eu teria rasgado e penso seriamente em fazer isso ao reler.

- Nem pensa nisso. – Sua voz direto em meu ouvido meu causa arrepios e eu me assusto na mesma medida.

- De onde? – Tento olhar para trás, mas ele permanece segurando a cadeira, me mantendo parado.

- Eu estou te observando há um tempo... – Seu tom é rouco. – Além de ter te vigiado todo esse tempo, você não foi um bom bichinho, foi Pete?

- O que? Eu fiz tudo que pediu. – Eu disse incrédulo, chateado.

- Mas, ainda assim ficou fazendo birra, e desrespeitando o seu dono mesmo que pela câmera. – Ele mordeu meu pescoço, odiava não conseguir olhar para ele. – Um bom animal de estimação é sempre fiel ao dono, acho que isso vai te lembrar disso. – Eu tento ver o que ele está fazendo, e ele me passa uma coleira pelo meu pescoço e a prende com um cadeado, é preta com um V na frente. – Gostou? – Seu sorriso é brilhante e me deixa excitado a sensação no meu pescoço, a ideia de só poder tirar quando ele permitir.

Passo a mão pela coleira, e encontro o cadeado, continuo sem palavras. – Acho que isso é meu. – Vegas alcança o caderno e o leva para longe. – Vou guardar em um local em que você não tenha acesso para não sabotar minha lista, ou talvez deva ler na sua frente?. – Ele volta ao meu ouvido morde minha orelha, eu respiro fundo e fecho os olhos, ainda um tanto sem graça. – Vamos te soltar bichinho.

Minha mão é solta e ele guarda a algema, me levanta e olha nos meus olhos, pega meu pulso e faz massagem por alguns segundos onde a algema ficou. – Você fez muita bagunça, acabou se machucando mais do que o necessário, da próxima vez será punido. – Seu tom é sério enquanto encara meu pulso.

- Eu me machuco e você me pune? – Pergunto fazendo bico.

- Quando faz de propósito. – Ele agarra minha cintura e me puxa pra perto. – Mas, o que eu posso fazer? Eu sei que estava sentindo falta do seu dono? Precisa de alguém pra te manter no controle, não é? – Ele começa a distribuir beijos por meu pescoço.

- Eu.. – Eu já estava excitado novamente.

- O que você quer? Precisa começar a usar palavras. – Sobe mordiscando minha orelha enquanto sua mão passa por minha bunda.

- Quero que me beije. – Vegas então sobe e me beija, nossas línguas brincam juntas e ele me puxa para mais perto, seu beijo me consome profundamente e eu solto um gemido quando fica cada vez mais difícil de respirar, nossas roupas começam a sair de modo acelerado.

- De joelhos. – Eu ajoelho rapidamente, lambo os lábios, estendo a mão para tocar seu membro quando recebo um tapa na cara. – Mãos para trás e língua para fora, eu vou foder a sua garganta.

Eu obedeço rapidamente e é o que ele faz, coloca seu membro tão fundo que eu tenho dificuldade para respirar, seu vai e vem fica cada vez mais rápido, e lágrimas começam a sair dos meus olhos, resisto a tentação de tirar as mãos das costas para empurra-lo, quando finalmente me liberta eu tusso e engasgo por alguns segundos.

- É tão bom ver você sufocando no meu pau. – Ele geme passando seu pau babado por toda minha cara.

- Mais, por favor.

- Por favor, o que?

- Mais mestre, por favor, continua. – Imploro, porque quero agradá-lo, porque sei que vai gostar, e porque também me excita para caramba.

Ele volta a enfiar o pau na minha boca, dessa vez ainda mais rápido, e distribui pequenos tapas pelo meu rosto. – Mantenha os olhos em mim. – Ele gosta de me ver sofrendo, lágrimas escorrendo.

Seus gemidos tomam conta do quarto, ele joga a cabeça para trás. – Já chega. Para cama, bichinho, tá na hora de comer você.

Levando ainda meio tonto pela dificuldade de respirar, ele me auxilia me puxando pelo cabelo (bela ajuda), me joga na cama e sobre em cima de mim, distribui chupões e mordidas. Nem vejo quando pega lubrificante, me colocando de quatro, e começa a me comer com os dedos, primeiro com 1, depois com 2.

- Vegas, por favor, eu preciso de você dentro de mim. – Choramingo quando não aguento mais a tortura, e escuto sua risada.

- Mas, você não tem que aguentar nada bichinho, está aqui só pra dar prazer. Não é? Esta assim, todo aberto, disponível, porque sente prazer em servir, não passa de uma putinha que precisava de um dono, não é? – Ele continua me fodendo e eu gemo, sem conseguir raciocinar nada.

Ele finalmente se coloca atrás de mim, mas fica apenas brincando na porta da minha entrada, eu quase choro de frustração, com meu pau babando. – Vegas, por favor. – Eu menti, acho que lágrimas já estão saindo dos meus olhos depois de horas de frustração.

- Eu gosto de ver você chorando, bichinho. – Ele sorri mordendo minhas costas com força, quando finalmente começa a me comer com força, nosso ritmo é frenético. Vegas puxa meu cabelo e minha coleira, distribui beijos por todo meu corpo, nossos gemidos tomam conta do quarto. – Você só goza junto comigo, ouviu? – Ele diz quando percebe que estou prestes. – Eu dou um gemido frustrado e ele agarra meu pau, me masturbado, tornando a missão ainda mais difícil.

Ele aumenta ainda mais seu ritmo, puxando meu cabelo o que me faz gritar. – Pode gozar bichinho. – E, assim, nós gozamos juntos, sinto seu gozo dentro de mim, e ele me abraçar. Ficamos extasiados na cama, ele me puxa por cima depois, meio dolorido e cheio de marcas, calados nem sei por quanto tempo, com uma leve sonolência.

Depois de algum tempo sinto Vegas me carregar em direção ao banheiro, ele liga a banheira e nós nos lavamos no chuveiro primeiro, quero dizer, ele me lava.

- Você está bem? – Ele pergunta quando já estamos na banheira com agua quentinha e estou encostado no seu peito.

- Sim, só cansado. – Sorriu.

- Hoje foi bem intenso, mas como não pediu para parar. -Ele faz carinho no meu cabelo o que me faz passar o rosto por seu peito, o que o faz sorrir.

- Você parece mesmo um bichinho em Pete? Sempre em busca de um carinho. – Ele passa a mão pela minha cintura e continua com o carinho na minha cabeça, até descer pro meu pescoço. – O que achou?

- Da coleira? Quando vai tirar? – Pergunto sonolento.

- E se eu não tirar? – Ele beija meu pescoço e minha bochecha, e sorri.

- Vegas... –

- Gosto de você com meu nome, sou possessivo, mas tem outras formas... – Ele beija de novo. – Só quero ver você mais um pouquinho.

Virei a cabeça pra ele e nós nos beijamos de novo, dessa vez mais calmo, ele era carinhoso. Terminamos nosso banho, e saímos da banheira, depois de nos enxugarmos ele passa pomada nos machucados e nas marcas, e depois tira a coleira.

- Você é lindo Pete. – Ele diz passando as mãos pelo meu pescoço e olhando em meus olhos, eu sorrio de canto e nós nos beijamos. 

Correntes (VegasPete)Onde histórias criam vida. Descubra agora