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ɪsᴀʙᴇʟʟᴀ ᴀʟᴍᴇɪᴅᴀ
Eu, meu pai e minha mãe iríamos ir em um restaurante hoje, obviamente eles me fizeram vestir uma roupa totalmente desconfortável, porque segundo eles "Não é essas lanchonetes de esquina que você vai com seus amigos".
Vesti um vestido vermelho tomara que caia com uma saia rodada, botei meu salto ponta fina vermelho. Me olhei no espelho, linda, porém não do jeito que eu gostava, me sentia uma grande idiota naquela roupa.
Fiz um penteado metade preso e metade solto e coloquei um laço vermelho, passei meu perfume e coloquei minhas jóias, um colar com uma borboleta delicada de pingente, coloquei meus anéis e a minha Pandora.
- Isabella, você já está pronta? - minha mãe bateu na porta.
- Sim, mãe - respondo.
- Então vamos logo - diz e ouço seus passos se afastando.
Peguei meu celular e sai do quarto, desci as escadas e fui até o quarto. Entrei no banco de trás e bati a porta com força para irritar meu pai.
Coloquei o cinto e comecei a mexer no celular, estava conversando com a Gabriela e dizendo como odiava essa vida de prisioneira que eu tinha.
Meu pai dirigiu por um tempo, iríamos jantar em um restaurante de Guarulhos, era um restaurante consideravelmente chique, por mais que Guarulhos tivesse mais lanchonetes, esse restaurante era uma das exceções.
Quando o carro parou, eu olhei para o lado de fora. Eu poderia simplesmente abrir a porta e sair correndo, mas aquele salto me atrapalharia.
Meus pais saíram do carro e eu fui obrigada a sair também, estava um vento frio oque fez eu me arrepiar. Eu deveria ter pegado um casaco.
Entramos no restaurante e fomos para a mesa reservada, eu me sentei perto da janela e continuei mexendo no celular. Meu pai chamou pelo garçom e fez o pedido.
- Você vai comer oque, Isabella? - ele questiona me olhando.
- Macarrão com queijo por favor - respondi olhando diretamente para o garçom.
Após os pedidos serem feitos, o garçom saiu dali e eu continuei mexendo no celular, sem me importar com a presença dos meus pais.
- Isabella, da para pelo menos prestar atenção na conversa - minha mãe pede impaciente e eu reviro os olhos enquanto bufo.
Desliguei o celular e coloquei ele com a tela virada para baixo na mesa, cruzei meus braços e me escorrei na cadeira, relaxando totalmente a minha postura.
