Capítulo 14 - Jogos de ciúmes

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Mano amei

**Capítulo 16 - Jogos de Ciúmes**

*(Versão de Draco)*

Os corredores de Hogwarts estavam em polvorosa com o último rumor que circulava: Draco Malfoy passaria a noite no dormitório de Pansy Parkinson. As fofocas se espalhavam como fogo em palha seca, e Draco, ciente disso, decidiu usar a situação a seu favor. Se Chiara queria brincar com os sentimentos dele, beijando Harry Potter em público, então ele faria o mesmo, só que de maneira ainda mais provocativa.

Ao longo do dia, Draco se mostrava cada vez mais próximo de Pensy, não só para aumentar os rumores, mas também para garantir que Chiara percebesse cada detalhe. Ele a acompanhava nos corredores, permitia que ela segurasse seu braço, e até mesmo sussurrava algo em seu ouvido de vez em quando, apenas para que os outros vissem. Tudo fazia parte do plano para ferir Chiara da mesma forma que ele se sentia ferido.

Porém, Chiara não estava disposta a deixar a situação passar em branco. Sempre que Draco passava por ela, ela fazia questão de falar com as amigas sobre Harry, usando uma voz um pouco mais alta do que o necessário, garantindo que Draco ouvisse cada palavra.

— Harry beija tão bem, não é? — Chiara comentava com Hope e Dhaldeia com um sorriso no rosto, olhando rapidamente na direção de Draco. Havia feito amizade com a Hope a Grifinoriana no trem e com a Dhaldeia que era uma Sonserina, tornaram-se inseparáveis desde então. — Mal posso esperar para encontrá-lo na biblioteca de novo. O jeito como ele me segura... é impossível de resistir.

O encontro até seria rápido até porquê prometeu a sua colega de quarto , Luna que daria-lhe um livro que ela tanto pedira.

As palavras caíam como um martelo na mente de Draco. Ele sentia o sangue ferver a cada comentário. A ideia de Chiara com Harry, de que ela pudesse estar tão envolvida com ele, o enchia de uma raiva surda e de uma dor profunda. O plano de dormir com Pensy, que parecia tão satisfatório pela manhã, agora parecia inútil. Ele não queria mais continuar com aquele jogo ridículo. Havia algo que ele precisava ver por si mesmo, algo que ele não podia ignorar.

Naquela noite, Draco decidiu não ir ao dormitório de Pansy, como os rumores sugeriam. Em vez disso, ele seguiu Chiara discretamente pelos corredores de Hogwarts, mantendo uma distância segura para não ser notado. Ele sabia que ela iria para a biblioteca, e não iria permitir que aquela situação continuasse sem que ele soubesse o que realmente estava acontecendo.

Quando Draco finalmente chegou à biblioteca, o que viu fez seu coração parar. Lá estavam Chiara e Harry, escondidos entre as prateleiras de livros, envoltos em um beijo que parecia tão natural, tão cheio de paixão, que Draco mal conseguia acreditar no que via. Chiara estava puxando Harry para mais perto, os dedos entrelaçados na gravata dele, enquanto Harry segurava firmemente a cintura dela, aprofundando o beijo de uma maneira que Draco nunca tinha experimentado com ela.

Era diferente de qualquer coisa que ele já tinha visto. Não era apenas um beijo de desafio ou de ciúmes. Havia algo genuíno e intenso ali, algo que fez Draco sentir um vazio gigantesco abrir-se em seu peito. Ele nunca havia sido beijado assim por Chiara, com tamanha entrega e desejo.

A dor de ver Chiara beijando Harry com tanta paixão era insuportável. Draco sentiu seu orgulho se quebrar, junto com a raiva que havia sustentado até aquele momento. Ele não podia acreditar que havia perdido Chiara de verdade, que ela tinha encontrado algo em Harry que ele nunca poderia oferecer.

Sem dizer uma palavra, Draco se afastou, saindo da biblioteca o mais rápido que podia. Ele não queria ser visto, não queria enfrentar a realidade de que Chiara havia seguido em frente de uma maneira que ele não poderia competir.

Enquanto Draco se afastava, o gosto amargo da derrota o invadiu. Ele sabia que tinha falhado, que seus jogos de ciúmes só haviam piorado a situação. Agora, ele estava mais sozinho do que nunca, enquanto Chiara e Harry pareciam estar cada vez mais próximos. E pela primeira vez, Draco se perguntava se tinha perdido Chiara para sempre.

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