Hogwarts Forbidden

Capítulo 12 - A descoberta na biblioteca

*(Versão de Draco)*

Draco Malfoy se esgueirou pelas masmorras de Sonserina, o coração acelerado e a mente em um turbilhão de emoções. Ele sabia que precisava agir, precisava ver Chiara e resolver a situação antes que ela saísse ainda mais do controle. Mas primeiro, tinha que garantir que Pansy Parkinson, sua sombra indesejada, estivesse adormecida.

Chegando ao dormitório feminino, Draco parou na entrada, observando Pansy, que dormia profundamente. Ele soltou um suspiro de alívio. Pelo menos ela não o seguiria desta vez. Com cuidado, Draco saiu das masmorras, movendo-se pelos corredores escuros de Hogwarts em direção à biblioteca, o único lugar onde poderia encontrar algum tipo de paz — ou assim esperava.

Quando Draco empurrou as portas da biblioteca, um frio percorreu sua espinha. O salão estava quieto, quase vazio, exceto por duas figuras ao fundo. Seus olhos se estreitaram ao tentar identificar quem estava lá. Mas quando a cena diante dele ficou clara, Draco sentiu como se o chão tivesse sido arrancado debaixo de seus pés.

Chiara estava sentada à mesa, mas ela não estava sozinha. Harry Potter estava ali com ela, e eles estavam muito mais próximos do que Draco jamais poderia ter imaginado. Seu sangue ferveu ao ver Chiara puxar a gravata de Potter, aproximando-o para um beijo. Os lábios deles se encontraram, e Harry colocou as mãos na cintura de Chiara, puxando-a para mais perto.

O coração de Draco disparou de raiva e ciúme, e antes que percebesse, estava marchando em direção a eles, os passos ecoando pela biblioteca silenciosa.

— O que diabos está acontecendo aqui? — Draco rosnou, sua voz baixa, mas carregada de fúria.

Chiara e Harry se separaram rapidamente, ambos surpresos com a presença de Draco. Chiara ficou pálida, e Harry apenas estreitou os olhos, mantendo uma expressão de desafio.

— O que você está fazendo aqui, Malfoy? — Harry respondeu, tentando manter a compostura.

Draco ignorou a pergunta de Harry e fixou seus olhos em Chiara, o olhar que antes estava cheio de desespero agora brilhava com uma mistura de dor e traição.

— É isso que você faz? Corre para os braços do Potter quando as coisas ficam difíceis? — Draco cuspiu, o veneno em suas palavras evidente. — Eu vim aqui para tentar resolver as coisas com você, Chiara, mas pelo visto, já está muito ocupada.

Chiara se levantou da mesa, tentando se defender. — Draco, você não entende...

— Entender o quê? — Draco a interrompeu, dando um passo em direção a ela. — Que você prefere ficar com esse miserável do que me dar uma chance de explicar?

Harry se posicionou entre os dois, como se estivesse pronto para defendê-la. — Não fale assim com ela, Malfoy. Você é o problema aqui.

Draco deu uma risada fria, seu olhar alternando entre Harry e Chiara. — O problema? Acha mesmo que você é a solução, Potter? Não passa de um idiota que acha que pode resolver tudo com seus discursos heroicos.

Chiara tentou intervir, colocando uma mão no braço de Draco. — Não é isso, Draco. Eu só... eu estava confusa, e...

Mas Draco não estava disposto a ouvir. Ele puxou o braço, livrando-se do toque dela. — Confusa? — Ele repetiu, sua voz carregada de amargura. — Confusa ao ponto de beijar o garoto-que-sobreviveu?

Os olhos de Chiara se encheram de lágrimas, mas ela permaneceu firme. — Você não sabe como me senti quando vi você com Pensy. Eu estava magoada, Draco. E Harry... ele estava apenas me ajudando a lidar com isso.

Draco bufou, balançando a cabeça. — Ajudando? É assim que você chama isso? — Ele olhou para Harry com desprezo. — E você, Potter? Como se atreve a se meter onde não é chamado?

Harry, agora completamente sério, respondeu calmamente. — Eu me atrevo porque me importo com ela, Malfoy. Algo que, aparentemente, você esqueceu como fazer.

Aquilo foi a gota d'água para Draco. Sua raiva transbordou, e ele avançou, empurrando Harry para longe. — Fique longe dela, Potter, ou você vai se arrepender.

Harry reagiu, pronto para se defender, mas antes que as coisas pudessem escalar, Chiara se colocou no meio dos dois mas então Harry à empurrou sem querer mas deixou o Draco ainda mais irritado.
-Crucios- disse Draco apontando a varinha para Harry.
Chiara se apercebendo do que aconteceu pega a sua varinha.
-Expelliarmos- lança a Chiara na Varinha do Draco e depois ajuda Harry.
-Fica com ele então e não me procures mais- diz Draco indo em direção a saída.

Chiara acompanha Harry até seu dormitório para certificar de que estava bem. Os dois ficam a conversar durante um bom tempo até pegarem no sono e adormecerem os dois na cama.