Motel Improvisado

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postando dnv o cap pq tava faltando um antes 😖. Me perdoem!!





(...)

A festa se prolongou durante a noite toda.

Depois de alguns drinks, Karina foi se soltando, até chegava a dançar um pouco.

E com "dançar", seria mexer o corpo e balançar a cabeça. Melhor do que nada.

Com as luzes mescladas, o batom de Minjeong em sua boca borrado e um sorriso de lado em seu rosto, ah... para a Kim ela estava perfeita, principalmente quando lhe puxava pela nuca para dar inicio ao intenso beijo.

Em algum momento da noite, chamou a mais velha para sair dali. Taeyong não morava muito longe da boate, a casa dele era quase um motel para os mais chegados, e não pensou duas vezes antes de ceder o melhor quarto da sua casa para Minjeong. Karina estava na mesma, concordou em sair de lá.

Minjeong não sabia, mas Karina, naquele momento, a seguiria para qualquer lugar.

Se despediu rapidamente dos outros, sendo seguida por Karina. As duas saíram da boate, caminhando em direção a casa do garoto. O bairro não era dos melhores,  na verdade era dos piores. Conhecido pelo elevado índice de prostituição, não era incomum ver mulheres nas esquinas, e infelizmente, não era incomum ver alguns tarados por aí.

Andando uma ao lado da outra na rua, Minjeong e Karina reclamavam de dor no ouvido devido ao som da música na boate. Ninguém mandou se pegar perto do paredão.

Quando viraram a esquina, alguns metros longe da casa do Taeyong, ouviram um assobio.

Olharam para trás ao mesmo tempo.

Era um homem.

Um e sessenta, gordo e calvo. Estava encostado em uma camionete da época de Jerusalém de tão velha. De braços cruzados, sorrindo de canto, na mão direita, a cerveja mais barata que alguém pode pagar. Percebendo que chamou atenção das duas, sorriu mais ainda e levou a mão até a virilha. Apalpando.

— Acho que é meu dia de sorte —  Sua fala era enrolada, claro sinal de que estava porre.

Karina e Minjeong se entreolharam. Karina foi a primeira a andar até o cara, com Minjeong seguindo.

—  Como é? —  Perguntou Yu, franzindo a sobrancelha.

—  Ah boneca, essa sua cara de bravinha só me deixa mais dur-

Antes que ele levasse a mão pro pau - outra vez - Minjeong deu um chute no meio das pernas dele. O homem derramou a cerveja e agarrou a virilha, agora, de dor.

—  Vadia... —  Ele gemeu enquanto se reerguia, olhando com ódio para a Kim.

Karina arregalou os olhos quando viu ele agarrar o ombros da Kim e começar a empurrar. Queria rir, ele era menor que ela.

Em uma dessas empurradas, Minjeong tropeçou e caiu na calçada, o homem pronto pra lhe acertar um soco na cara, por sorte, Karina chegou por trás e passou um braço por baixo do pescoço dele e o empurrou para trás, tirando-o de cima da outra.

Mesmo com uma dor das costas fodida, Minjeong conseguiu se levantar bem a tempo. O maluco se livrou do aperto de Karina e segurou seu braço, imobilizando-o. Uma brecha boa para acertar na cara dela, e assim fez. Bem na boca.

No meio fio tinha uma garrafa vazia de cerveja, Minjoeng não pensou muito e apenas pegou, andando por trás do cara e acertando bem na cabeça. Já tinha certa experiência em tal coisa. Obrigada, pai.

Teenager Sucks - WinrinaOnde histórias criam vida. Descubra agora