✦ 09!

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៚ Alice Trindade

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Alice Trindade

O final de semana passou num pulo. Parece que quanto mais queremos que algo dure, mais rápido isso passa.

O domingo de ontem foi um dia preguiçoso, típico de domingos. Fui a igreja com a mãe e o Murilo de noite, cantei um louvor e passei uma mensagem bíblica para a igreja, eu não tinha vergonha de fazer isso, me sinto bem e à vontade lá dentro, somos todos uma família.

Voltei para casa muito mais aliviada naquela noite.

Hoje fui para a escola e encontrei com a Gabriela lá, como de costume, continuaremos o trabalho após as aulas. Nessa manhã tivemos aula de matemática, história, português, química e educação física. Eu odiava as aulas práticas de educação física, sempre ficava sentada aguardando finalizar. Quando o sinal tocou às 12h, todos se apressaram para ir embora.

Gabriela se despediu de mim de longe enquanto eu ia embora, ela tava suada e jogando com alguns meninos. Segui meu caminho direto para casa, assim que cheguei a mãe já estava pronta para ir abrir a lanchonete. Me despedi dela e fui arrumar o Murilo.

Enquanto ele colocava sozinho seus materiais na bolsa de rodinhas, aproveitei para me arrumar. Dessa vez optei por um vestido folgadinho na cor rosa que vai até o joelho e soltei os cabelos, como de costume. Passei um hidratante corporal e perfume e voltei para a sala, Murilo já estava de pé ao lado da porta, me esperando.

— Que pressa para ir, tá ansioso com o quê? — questionei enquanto pegava a chave de casa.

— É porque eu quero ir ver a Ana — respondeu, envergonhado.

— Ana? Mas quem é essa?

— Minha nova namorada — sorriu — Mas não é pra contar pra mamãe.

Sorri. Até o Murilo tem uma vida amorosa movimentada e eu não.

— Tudo bem, é nosso segredo.

Ergui a mão para ele apertar e fechar nosso acordo de cumplicidade. Não demorei muito mais, levei ele até a escola e segui direto para a casa de Gabriela.

Alguns homens que ficavam na frente da casa já ignoravam minha presença a essa altura do campeonato, eu apenas passava. Quando dei duas batidas na porta da frente, demorou longos segundos até que alguém abrisse, então, tomei a liberdade de bater com mais força.

Mas dessa vez, assim que bati a porta foi aberta, revelando Gv do outro lado.

— Tu não sabe esperar?

No Morro do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora