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៚ Alice Trindade

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Alice Trindade

Eu não queria cumprir com minha parte da aposta. Por isso, assim que cheguei, disse para a Gabriela que estava muito cansada e fui direto para o meu quarto. Tomei o meu banho e vesti meu pijama, a porta permaneceu trancada e, após separar a roupa que eu usaria para a escola amanhã, me enfiei embaixo da coberta.

Ainda estava cedo, agora eram por volta das oito da noite, mas eu não queria o desprazer de esbarrar com ele hoje, sim, eu estava fugindo. Então demorou apenas alguns minutos e eu adormeci.

 Então demorou apenas alguns minutos e eu adormeci

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Um barulho estranho me acordou. Aos poucos me despertei, o quarto estava completamente escuro. Estiquei-me um pouco até alcançar a cabeceira da cama e liguei o abajur. Não sabia dizer exatamente o que tinha me acordado e nem que horas eram agora.

Procurei o meu celular pela cama e acendi o visor, uma e quarenta da manhã. Duas batidas na porta soaram, provavelmente isso que me despertou. No automático, me desvencilhei do edredom e caminhei até a porta, quando pousei a mão na maçaneta, raciocinei.

— Quem é? — perguntei, encostada na porta. A resposta não chegou — É você, não é?

— É, ruiva — finalmente respondeu.

Afastei a mão da maçaneta gélida e cruzei os braços, como se ele pudesse ver minha fúria por ter sido acordada a essa hora da noite.

— Vai dormir, Gv — eu murmurei, controlando o tom de voz.

— Você tem um acordo pra cumprir.

— Não tenho, não — afirmei.

— Então você é do tipo que promete mas não cumpre? — seu tom de voz saiu carregado de deboche — Pensei que os crentes tivessem mais comprometimento com suas palavras, sabe...

— Eu não quero — encostei na porta para falar — E não vou — enfatizei — Dormir com você.

— Tá com medo de não conseguir se controlar? — do outro lado da madeira que nos separava, sua voz chegou até mim rouca e provocadora, um tom que tinha se tornado comum para ele nos últimos dias.

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