🦇 𝕮ᥲ⍴í𝗍ᥙᥣ᥆ 𝕮ᥲ𝗍᥆rzᥱ

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Segui para o banheiro e tirei a roupa depois de terminar a carta

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Segui para o banheiro e tirei a roupa depois de terminar a carta.

O lugar era gigantesco — tinha pelo menos o dobro do tamanho do meu antigo quarto. Eu ainda não sabia se ia me acostumar com aquilo um dia. O piso era todo de mármore branco, o que fazia meus pés congelarem, mas aquilo não deveria me surpreender, considerando que o restante do apartamento era bem frio também.

Eu ia precisar falar com Jungkook a respeito em algum momento; usar blusa de frio sempre que estivesse em casa não era exatamente algo que eu pretendia fazer.

Abri o boxe de vidro e entrei depressa, ligando o chuveiro na temperatura máxima e deixando que a água me esquentasse.

Anos quitando uma montanha de dívidas de financiamento estudantil com trabalhos que pagavam mal tinham me deixado com medo das contas de água e luz, de modo que eu tomava banhos eficientes e rápidos. Mas era Jungkook quem pagava as contas naquele apartamento. Então, uma vez na vida, decidi fazer um agrado aos músculos doloridos e passar um tempinho no chuveiro.

Suspirei, me deleitando com a sensação do fluxo constante de água quente e da pressão perfeita nas minhas costas. Deixei minha mente voar enquanto a água escorria pelo meu corpo, pensando no que faria no dia seguinte.

Com todo o caos do aviso de despejo e da mudança, fazia semanas que eu não ia ao estúdio onde produzia a maior parte das minhas obras. Depois de dormir o máximo possível, talvez desse uma passada lá e dedicasse o restante do dia a um projeto novo. Um pouco depois — dez minutos? uma hora? —, olhei para os meus dedos. A água os tinha deixado enrugados como ameixas secas.

Quanto tempo fazia que eu estava ali?

Relutante, desliguei o chuveiro e abri o boxe. Depois do banho quente que eu havia tomado, o ar me pareceu ainda mais frio do que antes, o que me deixou com os braços arrepiados. Peguei a toalha do gancho prateado atrás da porta e a enrolei no corpo, prendendo-a debaixo dos braços.

O vapor tinha embaçado o espelho. Esfreguei-o rapidamente para ver meu próprio reflexo. Então, franzi a testa.

Meu cabelo estava começando a crescer depois do corte impulsivo de semanas antes, mas continuava muito mais curto do que eu costumava usá-lo. E estranhamente desigual. Depois que secasse, ia ficar espetado atrás, não importava a quantidade de produtos que eu usasse.

Assim que conseguisse me recuperar um pouco, a primeira coisa que ia fazer seria ir a um salão de beleza de verdade para consertar o que havia feito comigo mesma. Até lá, era melhor fazer o que podia para parecer apresentável.

Pensei na tesoura de tecido que eu tinha no quarto. Provavelmente estava cega demais para que meu cabelo ficasse bom. Mas era melhor que nada.

Apertei um pouco mais a toalha, abri a porta do banheiro e me preparei para seguir direto para o meu quarto.

 Então dei de cara com Jungkook, literalmente, ou melhor, com o peito dele.

 E sem camisa.

 E sem camisa

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