Fui informada pelos Jameson de que continua a ignorar minhas súplicas e a devolver os presentes da srta. Jameson sem abri-los.
Isso não ficará assim.
Comprei uma passagem para um voo direto de Londres, onde me encontro de férias no momento, na terça-feira à noite. Como o correio não é o mais rápido dos meios, suponho que haja uma chance de que eu chegue a Chicago antes desta carta. Se tiver que acontecer, paciência. Talvez seja até melhor eu chegar sem aviso prévio. Assim, poderei ver em primeira mão a confusão que se tornou sua vida.
Apesar de tudo, amo você, Jungkook. Com o tempo, espero que compreenda que apenas desejo o melhor para você.
Com carinho, Sua mãe, Sra. Edwina Fitzwilliam
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Depois que saímos do metrô, Jungkook e eu andamos em sincronia até o apartamento de Bam. Embora tivéssemos nos distanciado no instante em que o trem parara, eu sentia seu toque com a mesma intensidade de quando estávamos abraçados.
Jungkook tamborilava os dedos da mão direita rapidamente na perna — o que eu agora já reconhecia como o sinal mais claro de que estava nervoso. Seus olhos estavam fixos à frente, e não desviavam para mim por um momento que fosse.
— Preparei uma lista de diversos tópicos de conversa para esta festa — declarou ele, repetindo o que tinha dito mais cedo.
Jungkook enfiou a mão no bolso da frente da calça e tirou de lá um papelzinho dobrado. Sua mão tremia. Ele também devia estar um pouco abalado pelo que havia acontecido entre nós no metrô, porque suas mãos raras vezes tremiam, e ele quase nunca se repetia.
A mera ideia era ao mesmo tempo empolgante e assustadora.
— Você já me disse isso.
Um carro passou por nós, com as janelas abertas. Um hip-hop que não reconheci tocava alto no rádio.