🦇 𝕮ᥲ⍴í𝗍ᥙᥣ᥆ 𝖁іᥒ𝗍ᥱ ᥱ 𝗍rês

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Eu queria me aproximar ainda mais dele, então fiz isso, sem me dar ao trabalho de me perguntar se era uma boa ideia

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Eu queria me aproximar ainda mais dele, então fiz isso, sem me dar ao trabalho de me perguntar se era uma boa ideia. Logo depois, no entanto, Jungkook endireitou o corpo, como se voltasse a si, e se afastou rapidamente de mim. Enfiou as mãos bem fundo no bolso da calça outra vez e ficou olhando para seus sapatos lustrosos como se fossem a coisa mais fascinante do mundo.

O momento havia passado. De alguma maneira, no entanto, parecia que algo entre nós havia mudado. Agora existia uma ansiedade doce e elétrica no ar. Eu não sabia bem definir aquilo — apenas que queria voltar a senti-la.

Que queria sentir Jungkook. Sentir seu peito largo e firme em minhas mãos. Seus lábios e seu hálito quente e doce no meu pescoço.

Balancei a cabeça em uma tentativa de afastar aqueles pensamentos. Eu mal conhecia aquele cara, repeti para mim mesma. E ele era meu colega de apartamento.

Não funcionou.

— Eu… posso tentar explicar minha arte para você.—Ofereci, só para ter algo para dizer. A voz de Bam gritava na minha cabeça, como um alerta vermelho: Péssima ideia, péssima ideia.

Eu a ignorei. Sinceramente, naquele momento não me importava que fosse uma péssima ideia. Meu coração estava acelerado, meu sangue fervilhava dentro das veias.

— Se quiser.

Ele hesitou, ainda sem olhar para mim. Depois balançou a cabeça.

— Não acho que seja uma boa ideia — disse Jungkook ecoando a voz na minha cabeça. — Desconfio que eu seja um caso perdido quando se trata de arte moderna.

Dava para ver que ele estava tentando manter certa distância entre nós depois de…

Bom, depois do que quer que tivesse acabado de acontecer ali. Mas eu não queria saber daquilo.

— Nunca conheci ninguém que fosse mesmo um caso perdido.

Ele fechou os olhos.

— Você nunca conheceu ninguém como eu, srta. Greenberg — declarou, em um tom quase triste, antes de se virar e sair do meu quarto.

Levei alguns minutos para conseguir me recompor e voltar a pensar direito. Quando fiz isso, me joguei na cama e enterrei o rosto nas mãos.

Voltei a pensar no aviso de Bam no outro dia:

“ Morar com um cara que você acha gato nunca termina bem. Ou você acaba dormindo com ele, o que em noventa por cento das vezes é um erro, ou acaba ficando maluco porque quer dormir com ele. ”

Soltei um resmungo.

Bom, parecia que Bam sabia do que estava falando.

O que eu ia fazer agora?

O que eu ia fazer agora?

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