Não Vá Embora

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Acordei com o corpo dolorido, mas não tinha a ver com as dores que venho sentindo há um ano. A noite de ontem foi tão inesperada quanto surpreendente. Ainda consigo sentir as mão de Alexandre por todo meu corpo, assim como seus beijos em minha pele quente.

Todas as manhãs antes mesmo de abrir os olhos, me certifico se ainda estou realmente viva, e as dores que sinto me fazem lembrar que infelizmente sim. Hoje porém está sendo diferente, essas dores novas se assemelham a de alguém que foi desejada e venerada e assim amada, no sentido mais carnal da palavra.

Ao me permitir abrir os olhos consigo ver a claridade entrando pela janela do quarto que, preciso confessar, me lembro muito pouco de como chegamos aqui, mas também vejo o homem embaixo de mim em um sono tão inocente que nem parece em nada com o cafajeste que me falava barbaridades na noite passada.

Minha cabeça ainda está sobre seu peito, assim como minha perna envolvendo parcialmente sua cintura. Ele tem uma mão  firme em minha nuca, como se seus dedos estivessem emaranhados em meu cabelo para nunca mais soltar.

Ergo meus olhos na direção do seu rosto que está relaxado e consigo ver sem medo de estar sendo observada a beleza que Nero tem. Ele é um homem lindo, cheiroso, com uma pegada forte e movimentos certeiros.

O cabelo ficando grisalho, embora ele ainda seja bem novo, deve ser coisa de genética, o deixa ainda mais atraente, mas o que mais me encanta nele é o olhar. Sabe as pessoas que parecem que enxergam sua alma quando te olham? Alexandre me lança um olhar que desnuda e não só no sentido sexual, ele consegue arrancar até o que eu não tenho coragem de falar pra mim mesma...


- Você vai ficar me encarando a manhã toda?   - Ele me pergunta ainda com os olhos fechados... é o que penso!


- Eu? Giovanna Antonelli, te encarando? Tá maluco, ainda tá bêbado?   - A melhor saída é o fingimento e nisso eu sou ótima.  - Não se dê tanta importância assim, Nero!


- Tá bom então, minta pra mim!   - Nero começou a cheirar meu pescoço e passar a mão por meu corpo já acendendo áreas perigosas.


- Pode ir parando!   - Minha boca falava uma coisa, mas meu corpo gritava um : continua!


- Jantamos, bebemos e até dormimos juntos.  - Ele não parava os beijos e já começava a descer por meu busto indo em direção ao meu seio.  - É hora desse conto de fadas acabar, Alexandre!


Enquanto eu fingia um discurso, Alexandre foi descendo ainda mais até chegar em minha intimidade e minhas pernas se abriram para ele como por instinto.

Roubada de Amor - GNOnde histórias criam vida. Descubra agora