Alexandre leva a vida como um típico "adolescente" de 30 anos, sem preocupações aparentes, até que uma única decisão enlaça seu destino àquela que será a maior roubada de sua vida, mas que poderá se tornar a mais bonita de todas.
História adaptada...
- Pois não? - Bruno perguntava com uma cara de idiota me medindo de alto a abaixo. - O que quer?
- Falar com a Giovanna... Antonelli. - Gaguejei pois me senti um tremendo idiota.
- Giovanna? - O cara ergueu as sobrancelhas em uma expressão confusa.
- Sim... - Retomei a postura de mau pra ver se esse idiota me reponde direito.
- Acho que houve um engano aqui. Giovanna não mora mais aqui há meses. - Agora fui eu quem ficou confuso.
- Tenho certeza que está havendo algum engano sim. Fiquei sabendo... - Tive que inventar uma mentira, não poderia dizer que tinha ido assaltar e encontrei uma mulher se dopando na banheira. -... que ela morava aqui.
- E quem é você, posso saber? - Arrogante até o último fio de cabelo.
- Um conhecido dela. Temos amigos em comum, Flávia e Otaviano, conhece? - Essa parte era verdade.
- Sim, sim, sei quem são. Então, cara, como já disse, Giovanna não mora mais aqui e eu não faço ideia onde ela vive agora. - O filho da puta tentou fechar a porta em minha cara sendo impedido por minha mão.
- Se você tiver feito alguma coisa com ela eu te caço em qualquer lugar que tente se esconder e acabo com sua raça. - Falei bem próximo ao seu rosto num tom sóbrio e firme, deixando ele perceber cada letra daquela ameaça.
Saí daquela casa maldita com a cabeça fervendo e o peito pesado, a mesma sensação de quando deixei Giovanna naquela banheira a primeira vez que a vi. O que eu faço agora? Não tenho o contato dela e tô cagado pra mandar mensagem pra Flávia pedindo.
Mas eu ia levá-la em casa ontem... Puuuutz, então foi por isso que ela não quis a carona! Agora tudo faz sentido. Vou mandar mensagem pra Flavia, foda-se!
Giovanna mora no Maisons que fica no Leblon. O local dá de 10 a 0 na casinha que ela vivia com o Bruno. Confesso que estou tentando entender essa confusão e nada faz sentido.
Chegando no prédio é obvio que dei o nome de Otaviano para o porteiro interfonar pra ela, se desse o meu ela nunca deixaria entrar. Ela mora na cobertura. - Por que isso não me surpreende? A família dela é muito rica e ela deve ter herdado tudo da avó.
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