Sei

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- Era pra ser uma surpresa.  - Voltei para o quarto com alguns documentos em mãos e uma caixinha onde havia a minha segunda maior realização deste ano.  - Aqui, abre!  - Entreguei primeiro a caixa na mão de Giovanna e fiquei esperando sua reação.


- O que é isso, Alexandre?  - A loira me perguntava segurando a caixa ainda fechada.


- Abre, Giovanna! - Falei firme para que ela entendesse que eu não estava de brincadeira com ela.


Ela abriu e pude ver mais rugas de interrogação em sua testa.


- Uma chave?  - Giovanna mostrava o objeto em suas mãos e me olhava tentando entender.


- Aqui!  - Estendi os documentos pra ela e aqui eu consegui ver aquele meme da Nazaré tentando raciocinar. A cara que ela fez foi impagável. Seus olhos arregalaram e sua boca abriu em um O perfeito.


- Como assim tu comprou uma casa, Alexandre Nero?  - Giovanna estava sem reação, e eu me arrependo do fundo do meu coração de não ter gravado esse momento.


- Desculpa, amor, sei que você ama este apartamento por conta da sua avó, mas esse lugar não tem cara de casa de família, parece mais um showroom. Criança precisa de quintal pra correr, pra se sujar, criar um pet. Quando a Tetezinha começar a quebrar essas tralhas todas que tem nesse lugar você vai enlouquecer, e eu vou ser culpado por não olhar o que a minha filha tá fazendo de errado. Não, nem pensar.


Giovanna pulou em meu pescoço chorando, mas sei que dessa vez era de alegria... e de alívio também. Não posso julgá-la por nada do que se passou por sua cabeça. Eu fiz pior. 

Só podia dar risada de todas as suas reações exageradas e comemorar da melhor forma possível.


- Vai parar de me castigar por achar que eu tô te traindo e fazer um amorzinho bem gostoso com seu futuro marido?  - Cheirei seu pescoço recebendo uma gargalhada da mãe da minha filha.


- Você é completamente maluco, Alexandre. Eu poderia ter contratado um assassino de aluguel para matar você. Tu sabe que eu faria isso!  - A loira me estapeou igual uma maluca.


- Faria nada!  - Apertei ainda mais ela em meus braços.  -  Você me ama, boba!  - Levei uma mordida no ombro que com toda certeza deixou marca.  - Aiiiiii. Pô, Giovanna, para de me maltratar.

Roubada de Amor - GNOnde histórias criam vida. Descubra agora