Tudo Bem

150 11 8
                                    



Fiquei na poltrona ao lado da cama dela, coloquei os fones e passei a assistir pelo celular até pegar no sono. Acho que isso aconteceu pois no meio da madrugada acordei com uma Giovanna parada em minha frente me chamando.


- Alexandre, vem pra cama, você vai acordar com dor no pescoço! - Ela me balançava o ombro suavemente.


- Como você está se sentindo? - Coçava os olhos ainda tentando entender onde eu estava. -Quer alguma coisa? Remédio, água, uma massagem? Tá com fome novamente?


- Não para todas as perguntas, só quero que você deite aqui comigo. - Ela apontou com a cabeça pra cama, me fazendo erguer as sobrancelhas assustado.


- Não tenha ideias, Nero, só estou preocupada com você. Depois você vai sair por aí dizendo que minha poltrona te fez quebrar uma vértebra! - Nem ela acreditava nesse papinho.


- Sei... entendi... você tá com medo de eu falar mal de você para os nossos amigos. Claro, acredito sim nisso! - Levantei da poltrona e meu pescoço estalou pela posição, gemi colocando a mão no local e recebi um olhar de divertimento da encrenqueira.


- O lado direito é meu, pode ficar do outro lado. Tem também dois quartos de hóspedes, mas sei que você não vai querer ir então nem vou tentar.


- Acertou! Já estivemos bem mais próximos que isso aqui. - Apontei para o espaço enorme entre nós que havia na cama.


- Dorme e me deixa dormir, Alexandre! - Giovanna virou para o outro lado ficando de costas pra mim, porém eu fiquei de frente pra ela sabendo exatamente o que iria acontecer.

Muitos minutos depois, quando ela já havia se remexido infinitas vezes, senti Giovanna aproximar lentamente de mim entrando em uma conchinha perfeita. Imediatamente envolvi sua cintura a puxando ainda mais pra encaixar em meu corpo, dei um beijo e uma fungada naquele cangote que é minha perdição podendo sentir Antonelli amolecer em meus braços finalmente adormecendo, mesmo sentindo dores que eu nem sei nomear quais são. Entreguei-me ao melhor sono dos últimos tempos, tendo a certeza de que ela estava segura em meus braços e ninguém a faria mal algum.


🍀

🍀

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Não sei dizer quando adormeci, mas acordei sentindo um peso reconfortante sobre mim. Era o braço de Alexandre atravessado a minha cintura e suas pernas entrelaçadas à minha. Lembrei da nossa última noite juntos e tive um deja vu, fazendo meu peito apertar mais uma vez.

Roubada de Amor - GNOnde histórias criam vida. Descubra agora