Por Gun
O sabor do tabaco com whisky fez minha mente se confundir em uma nuvem de desejo tão turva que embora eu sentisse o homem me erguendo pelas coxas do chão e caminhando para algum lugar em quanto beijava minha boca com fome, eu estava alheio a tudo isso.
Tudo o que eu podia me concentrar era no cheiro de seu perfume misturado com os sabores de sua boca, minha mente se perdia entre a razão e o desejo que me consumia desde aquela fatídica noite em que eu me entreguei aos prazeres de um libertino.
Meu corpo foi deitado com cuidado em uma cama macia, quando ele se ergueu para me observar deitado entre seus lençóis vermelhos de seda.
Passeei os olhos pelo ambiente novo. O quarto digno de um palácio, contava com uma cama enorme, um mosquiteiro em tons de bege, as paredes brancas de gesso e o teto do quarto tinham pinturas barrocas de pequenos arcanjos, uma lareira enorme se estendia atrás de Jumpol, que me permitiu observar tudo apenas ficando parado, me ergui em meus cotovelos olhando o enorme quadro atrás dele, a cima da lareira opulenta.
Meus olhos retornaram para o rosto do comandante, sério e inexpressivo.
—Você é completamente maluco.
—Eu sei. —Ele respondeu, puxando a própria gravata com um dedo, em quanto abria os primeiros botões de sua camisa revelando o pescoço alvo. Encarei hipnotizado sua pele se expondo aos meus olhos.
—Quantos quadros meus você tem?
—Quase todos.
Tive que rir chocado.
—Você não faz menor sentido!
—E você faz? —A esse ponto ele havia jogado o blaser escuro no chão, junto com a gravata e a camisa, seu corpo definido se curvou subindo sobre o meu, nossos rostos ficando páreo. —Fingindo inocência, arriscando sua vida estando aqui, sabendo que eu sempre soube sobre você.
—Eu estou fazendo o meu trabalho.
—Eu posso não saber o que você esconde... Mas... Eu confio que não vai me matar.
Nossos olhos arderam um no outro, eu sentia meu pau pulsar implorando por ele, minha boca salivar pedindo seu beijo profundo, meu corpo inteiro, cada mínimo pedaço da minha pele precisava do calor convidativo do meu inimigo.
—Não pode ter tanta certeza. —Assegurei para ele, fazendo seu rosto me presentear um de seus sorrisos cheios de si.
—Eu estava incerto sim no começo, mas depois da nossa última conversa, eu tive certeza.
—Khun Jumpol...
—Gun... —Meus olhos brilharam em resposta a intensidade nova de seu olhar sobre mim. —Divida seus medos comigo eu vou ajudá-lo...
—Não confie em mim. Não se arrisque.
—Você salvou minha vida uma vez, eu te devo ela.
Eu estava prestes a gritar com ele, tentar fazê-lo ver a realidade assustadora do que ele estava se metendo, mas Jumpol se sentou em meu colo, trabalhando em tirar minha roupa. Então aquela súbita sensação me invadiu.
Minha velha conhecida a semanas.
—Espere, não pense que eu farei isso de novo com você de baixo do teto que divide com a sua mulher! —Parei sua mão que abria o último botão de minha camisa. Jumpol balançou a cabeça rindo como o galanteador que era.
—Então quer ir para outro lugar?
Ergui a mão para dar um tapa certeiro em sua bochecha mas ela foi capturada no ar. Instantaneamente minha respiração ficou ainda mais pesada.
O tesão e desejo se juntando naquela raiva que eu saberia nomear como ciúmes.
—Não seja idiota, eu não tenho nada assim com Nam.
—Então responda a maldita pergunta! O que vocês são?
A última frase saiu em um sibilo irritado, o que levou o homem em meu colo abrir minha camisa e empurra-la pelos meus ombros para fora do meu corpo, seus dedos ergueram meu queixo para me encarar com os olhos famintos.
—O ciúmes é uma arma única não acha?
—Você é um imbecil camarada Adulkttiporn.
—Vê? Eu não precisei de muito, apenas não responder suas perguntas sobre isso, e aí... Você se entregou a mim.
—Eu vou para o meu quarto. —Falei fazendo menção de empurra-lo para me levantar, mas ele trouxe meu rosto para ele novamente.
—Ela é minha prima. O pai dela era um grande músico... Plebeu, minha tia favorita se apaixonou por ele... Ele me ensinou tudo o o que acredito... E quando o rei mandou matá-lo... Nam não tinha três anos... Ela perdeu a mãe junto. Então fomos criados como irmãos.
A longa explicação me fez corar de vergonha e tentar me afastar novamente, mas as mão fortes seguraram meu quadril parado, seu olhar desceu com fome pelo meu corpo despido.
—Como eu poderia olhar qualquer outra coisa, tendo você ao meu alcance?
—Son of a bitch! —Gritei irritado, o empurrando, mas o homem se deitou sobre mim, segurando minhas mãos juntas no alto de minha cabeça.
A essa altura eu seria incapaz de fazer o menor movimento, mas o homem deitado sobre meu corpo apenas observava meu rosto.
—Prove que estou errado em confiar em você. Eu o desafio.
—Seu idiota! Você tem que pensar nas pessoas que dependem de você.
—E as que dependem de você? —Sua pergunta séria me fez tremer. —Você pensa nelas?
—Com a minha vida. —Respondi.
—Quando eu permiti que você entrasse nessa ação, quando eu permiti que vivesse nessa casa... Eu estava dizendo que a partir de agora, você é uma das pessoas que eu vou proteger.
Parei subitamente de lutar contra sua força, a forma sincera e séria que ele me encarava fez minha respiração sair em um suspiro baixo.
—P'Off... —Murmurei com o lábio trêmulo, apertando minhas mãos com força sua boca me tomou.
Naquele instante eu abri mão dos meus medos e temores, permiti que suas mãos tirassem minha roupa, tirei o que restava das dele.
Sua boca percorreu o caminho de meu pescoço, pelo meu peito onde ele mordiscou meu mamilo.
—Ah! Phi... —Gemi alto me contorcendo na cama ao jogar a cabeça para trás. O comandante segurou meu pênis rígido em sua mão, começando a masturba-lo lentamente. —Phi Off... —Chamei em quando ele lambia lentamente meu mamilo.
—Vai se entregar a mim Ter? —Ele perguntou se erguendo o suficiente para que eu pudesse ver seu rosto com meus olhos semicerrados de prazer.
Eu sequer pensei.
—Sim... —Gemi baixinho com seus dedos massageando a minha glande molhada.
—Céus... Você é a maior visão dessa vida. —Ele falou de repente. Me fazendo encara-lo de novo. —Se for me matar, me mate de forma que você seja a minha última visão.
—Idiota! —Eu gritei, sendo interrompido pelo gemido quando um dedo molhado dele me invadiu abruptamente. O prazer se espalhou em ondas pelo meu corpo, ao sentir o ardor suave do vai e vem. —Oh! Phi Off...
—Eu posso realmente morrer só de ouvi-lo gemer assim.
—Pare de... Falar de... Morte. —Resmunguei sentido seu segundo dedo me alargar.
Ele gemeu com minha entrega, se curvando sobre meu corpo, os beijos subindo pela minha barriga carregando o arrepio por todo meu corpo, sua boca parou em meu ouvido onde ele sugou com cuidado minha orelha.
—Nesse momento, isso está mais próximo do que nunca.
A frase com sua voz cheia de tesão me arrepiou, não pela luxúria mas pelo medo.
Um súbito medo correu por meu corpo me fazendo olha-lo antes que ele beijasse minha boca, finalmente substituindo seus dedos pelo pau quente que me preencheu lentamente.
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Liberté • OffGun
FanfictionGun Atthaphan, era filho de um tailandês e uma norte americana, membro do serviço de inteligência dos EUA, ele estava prestes a receber a missão de seus sonhos, voltar a Tailândia e destruir antes de se tornar um problema o PCT (partido comunista ta...