Súbito amor / Parado/

Novidade

Meus amores, o prólogo do meu novo livro acabou de sair.
Espero que gostem.
E para não perderem um capítulo do livro adicionem na biblioteca e fiquem atentos pois brevemente o capítulo será lançado.
Deixo aqui o prólogo, um beijo.

Cursar Medicina não é fácil, ainda mais com o pouco tempo que eu tenho. Mas sabe? Eu não posso reclamar, longe disso.
Para chegar até aqui foi muito sacrifício e ainda está sendo.
Minha vida nunca foi fácil, nunca recebi as coisas de mão beijada sem lutar para conseguir e a faculdade não fica atrás.

Fui criada numa família sem condições de esbanjar dinheiro para todos os lados. Minha mãe é vendedora de uma loja e nas poucas horas vagas trabalha como faxineira para entrar um dinheirinho a mais, já meu pai? Bom, eu não tenho pai. Ele abandonou minha mãe assim que soube da sua gravidez, mas antes disso insistiu para que ela abortasse, porém minha mãe não o fez e assim ele a deixou. A vida não foi fácil para ela, quando o homem que a engravidou sumiu sua vida foi um inferno. A família dele pensava que minha mãe queria todo o dinheiro que eles tinham por isso apoiavam o aborto.

Maria Campbell nunca pediu um centavo para eles, muito menos para o meu pai, ela contou que tempos depois ele já estava de casamento marcado com uma milionária conhecida e depois nunca mais o viu.
Eu nunca o conheci mas não faço questão, mesmo com todas as dificuldades minha mãe deu uma ótima criação a mim e minha irmã caçula. Sophia, que tem 4 anos é filha de outro pai e ele é como tal para mim, sempre tratou-me muito bem independente de ser filha de outro homem. Ele é vendedor ambulante das rodovias, e também tem um trabalho extra, ele é pedreiro.

Sempre tive orgulho dos meus pais, principalmente por nunca desistirem e nunca deixarem de batalhar.

Foi difícil chegar onde estou, nunca tivemos dinheiro para que eu pudesse estudar no melhor colégio ou fazer cursos.
Sempre consegui com o meu esforço, estudei muito para conseguir uma vaga na federal.
Fazia também diversas provas para conseguir bolsa integral em alguma escola ou curso, e acabei conseguindo fazer inglês, que graças a Deus sou fluente.

Sou feliz por meus pais terem orgulho de mim. Imagine, eu recebendo um diploma de Medicina e ajudando minha família.
Sim, tenho orgulho do meu esforço.

Passamos muitas dificuldades, como hoje ainda existe.
Já comemos arroz e feijão para não deixar de pagar alguma conta, ou despesa necessária da faculdade.

Mas brevemente terei um retorno, pois quando conseguir meu primeiro emprego e um salário decente tirarei minha família daquele lugar.

Já curso Medicina 4 anos e decidi que faria a prova para cursar a faculdade um ano fora do país. Meu coração está desesperado por conta do resultado que sairá amanhã.
Aprovada poderei cursar um ano o local escolhido que foi Nova York.
Espero muito conseguir essa oportunidade, pois mesmo ficando longe de todos nesse tempo pelo menos teria uma nova experiência e também daria uma ajuda a mais para minha família.

Alexander Turner

Acordei com a mesma rotina de sempre, que era correr na praia todos os dias pela manhã.
Poderia dizer que eu era privilegiado por morar na cidade maravilhosa.

Eu nasci e cresci aqui e não era diferente. Apenas na minha adolescência que passava as férias em N.Y pois meu pai morava lá.
Meus pais eram separados desde o meu nascimento, minha mãe Lara conheceu Joseph em Nova York quando fazia alguns meses de intercâmbio por lá, rolou toda aquela coisa de jovem até que minha mãe engravidou, já que Lara fez a escolha de voltar para o Brasil e meu pai de ficar, assim foi feito.

Sempre tive contato com meu pai e minha irmã, que foi fruto do casamento atual. E passava minhas férias por lá, mas tem aproximadamente dois anos que não apareço por lá.
Um dos motivos foi a última briga que tive com Joseph, o homem queria que eu fosse embora para N.Y e o ajudasse na empresa.
Sim, eu era herdeiro de uma das melhores empresas de telecomunicações mas não ligava para aquilo.

Embora pouco contato com meu pai, acabei prometendo que viajaria esse final de semana para lá pois ele queria conversar comigo. Com a passagem em mãos esperei ansiosamente para o embarque.
O que meu pai queria de tão importante comigo eu não sei, mas descobriria em pouco tempo."